terça-feira, novembro 30

“Diário de um Astrólogo”

O jogo terminara. Lá fora as buzinas espalhavam alegria e emoção. O rico e poderoso inimigo secular havia caído aos nossos pés. O orgulho nacional erguia-se do alto da alma lusitana. E contudo não podia deixar de lutar entre dois sentimentos antagónicos: alegria esfusiante e decepção confusa.

A previsão falhara. Rotunda e inapelavelmente. Não era a primeira vez que tal acontecia. Muito longe disso. Mas desta vez não percebia o que se tinha passado. “Onde é que eu errei?”. Entrincheirado entre a análise racional e fria e o envolvimento emocional profundo que a pleita me provocara, decidi deixar para os dias seguintes qualquer tipo de conclusão para tamanho cataclismo astrológico. Vários anos disto ensinaram-me a não agir sob pressão, a maior inimiga de qualquer tentativa de prever o que quer que seja.

O Europeu até estava a correr bem: a derrota com os Gregos e até a queda em desgraça de Paulo Ferreira faziam parte do cardápio, e a vitória frente aos Russos não passou de mera formalidade. Mas aquele golo de Nuno Gomes deitou por terra horas incontáveis de trabalho. Agora teria de começar tudo de novo. Reformular conceitos, descobrir novas prioridades astrais de modo a desenrolar tão atado novelo.

O resto do Euro não correu mal. Mas a confiança ficou abalada. E quando tal acontece só há uma saída: trabalho. Assim foi. Assim é. A vida de um Astrólogo.

O tratamento astrològico à equipa Portuguesa começara alguns meses antes. As notícias eram boas, e as hipóteses de chegarmos às meias-finais ou final pareciam de peso. A vitória estava longe, pois a final não deixava antever grandes motivos para festejos. Esta era uma análise holística, global por oposição à análise jogo a jogo onde a quantidade de aspectos e considerações astrológicas se multiplica várias vezes e a hipótese de erro se multiplica proporcionalmente. Não significa que tal não seja possível. Mas é da minha experiência que o grau de dificuldade aumenta consideravelmente e a margem de erro é curtissima. Ainda mais que o normal. Como se viu...

Acordo tarde no dia seguinte. A ressaca dos festejos e o incómodo de não perceber o que se havia passado haviam deixado marcas. Tomo banho à pressa e deixo a barba por fazer. Com o laptop debaixo do braço arranco para a estação de serviço, onde iniciarei o rescaldo da catástrofe. Ligo o software astrológico, e comparo os dados astrologicos estatisticos que tinha organizado para o jogo e que me tinham servido de base de trabalho. Alguma coisa falhara (you bet Sherlock), mas não a base estatística e consequente análise. Era a estrutura de estudo para previsão jogo a jogo que não mais podia manter-se como até ali. Impunha-se, pois, uma restruturação. Mais uma. E o resto do Euro iria servir de base de teste a este emergente novo alinhamento de prioridades de análise astrológica.

Esta estória não é nova. É um remake 1000 vezes visto e atravessado por mim. E, acredito eu, por qualquer Astrólogo que se dedique a tentar prever o que quer que seja. Vocês não saberão, mas digo-vos eu, que é um trabalho de alta complexidade. Não se trata propriamente da Astrologia que transforma o método astrologico numa simples divisão de 12 signos e que por aí se fica. É complexo. Desgastante. Desesperante. E tira o sono. Mas atenção! É inteligível, e não existe qualquer complexo de Deus ou de Jesus Cristo por detrás disto. Pelo menos neste Astrólogo. Que até se engana muitas vezes. Palavra de honra!


Pacheco: O regresso do professor ou o paradigma Del Neri?

A conjuntura astrològica de Jaime Pacheco e Del Neri, ao longo da última época e início da presente, não é tão diferente quanto possa parecer.

1) Ambos revelaram dificuldades no tratamento emocional com os jogadores às suas ordens. Pacheco saiu do Espanhol de Barcelona depois de várias trocas de palavras através dos jornais com jogadores da sua então equipa. Del Neri, ao que se sabe, aconteceu-lhe o mesmo com o núcleo duro do balneário portista, embora as repercussões públicas não tenham atingido um pico tão elevado;

2) Tanto Pacheco como Del Neri adoptaram tácticas agressivas e de ruptura na tentativa de conseguirem reorganizar e reformar radicalmente as equipas que dirigiam, afrontando figuras de proa da estrutura da equipa e da direcção dos respectivos clubes, e revelando uma rebeldia (e distracções) que se viriam a revelar fatais;

3) Os dois acabaram no olho da rua depois de perderem o apoio, de forma súbita e abrupta, das direcções dos clubes, pouco tempo após terem tomado conta dos destinos do futebol dos clubes. Pacheco ainda durou algumas (poucas) jornadas. Del Neri nem isso;

4) Os dois são, astrologicamente falando, treinadores promissores para as próximas épocas (e para a presente);

Ora, existe uma diferença entre eles (mais existem, mas esta salta-me à vista). É que a fase de Pacheco que atrás ficou descrita, está a terminar, mas ainda não acabou totalmente. Digamos que Pacheco se encontra no momento H, aquele em que Del Neri foi posto a andar. Está no momento “Ou vai ou racha”.

Claro que a vossa pergunta é óbvia: “oh bruxo, tu que sabes tudo é que tens de responder a essa questão, senão pra que é que tu serves pah?”. OK OK. Calma rapaziada. Oiçam lá esta explicação a ver se cola. Eu acho que ele fica. Por várias ordens de razões. Primeiro, porque Pacheco faz parte da escola Boavisteira há muitos anos. Segundo, porque as contratações de Pacheco para esta època, de uma maneira geral, foram de muito boa qualidade (astrologicamente falando). Terceiro, porque seria uma decisão desastrosa de João Loureiro deixar caír alguém que tanto deu ao seu clube e que, e aqui enfatizo, tanto tem para dar daqui para a frente. Pacheco vai ser o homem certo no lugar certo. Já o é, embora ainda não pareça.

É bem verdade que esta primeira metade da época é complicada. Mas o rendimento de um treinador é, em grande parte, o reflexo do rendimento dos seus principais jogadores. E a esse nível existem algumas arestas por limar. O que me parece, é que a “limadela” vai ser frutuosa, e que Pacheco vai ter uma grande dose de responsabilidade nisso. Este Boavista tem pernas para andar, quer pelos jogadores quer pelo treinador que possui.
Mas voltando a Pacheco. Todos sabemos, uns mais que outros, que o homem percebe de futebol a rodos. Tanto como jogador como treinador, as provas de rendimento, eficácia e qualidade são às paletes. É um puro sangue. Os ultimos tempos foram tempos de reforma da sua estrutura. Aprendeu coisas novas. Viveu emoções novas. Fez uma limpeza dos seus conhecimentos e emagreceu na parte que tinha de ser mandada fora. Agora chega o momento de partilhar aquilo que aprendeu.

O apoio vai voltar. A efectividade, pontinha de sorte e progressão também. Quem mais tem a ganhar com tudo isto são os seus jogadores, muitos deles a atravessar uma fase menos profícua das suas carreiras. É hora de aproveitar a benesse divina que representa terem à disposição um professor desta estirpe, com renovadas capacidades de oratòria e sageza capazes de empolgar e de transmitir crença. No Bessa está na forja uma equipa de qualidade, mas em reforma profunda. Haja Kalma.

O código D´ Mantorras

“As críticas não me abalam. Os elogios não me iludem.” Não é esta a estória de Mantorras. Algumas boas exibições no Alverca lançaram-no para a grande montra, e dois golos ao Sporting para a ribalta. Filipe Vieira fez o resto quando ele próprio se transferiu para a presidência benfiquista, trazendo com ele a nova pérola africana.

O começo não poderia ser mais auspicioso. Arrancadas fulminantes e golos espectaculares transformaram-no num ícone do inconsciente colectivo benfiquista e Angolano. O “menino”, de repente, valia 18 Milhões de contos e ia ser o melhor jogador do mundo. O novo Eusébio. Começara o tempo das ilusões. Porque Mantorras acreditou nisto tudo. E quem, no lugar dele e com a idade dele, não acreditaria?

Começou também o tempo das “Operações” na Luz. Ficou célebre o fenómeno “Operação: Deixem o Mantorras jogar”. Que foi um fracasso em toda a linha. Não só não deixaram jogar Mantorras, como o lesionaram com gravidade num joelho. E é então que surge o fenómeno “Operações a Mantorras”. Sucessivamente repetido ao longo dos últimos anos, com acusações a departamentos médicos. Rolaram cabeças. Consultaram-se grandes especialistas. As acusações a médicos acabaram. Mas as ilusões de Mantorras não. Agora é que ia ser. “Mantorras vai voltar já, e dar muitas alegrias ao povo Angolano!”. O povo rejubilou, e os adeptos acreditaram.

Só que, de repente, acabou a esperança. Passámos a fase das piadas: o “18 milhoes”, o “paletes de guaraná” (em referência á campanha publicitária de Jardel aquando da sua bem sucedida época em Alvalade”), e chegámos á fase do desprendimento, que coincide com a terceira operação a que foi sujeito há poucos meses. “Mantorras acabou”. Foi o que se ouviu um pouco por todo o lado quando a noticia saiu, gélida como um iceberg titaniquiano.

Parece mau, não parece? Talvez. Mas uma coisa é certa: um jogador jovem é, por si, alguem com um potencial de deslumbramento elevado. Não precisa que presidentes, adeptos ou povos inteiros atirem mais lenha para a fogueira, colocando-lhe em cima uma pressão que ele simplesmente não é capaz de suportar. Neste momento a lenha deixou de caír, e Mantorras prepara a fase seguinte da sua recuperação: fazer um negócio com Deus. “Eu largo as minhas ilusões de grandeza, e tu deixas-me jogar á bola”. Jogar pelo prazer de jogar. Só.

Da minha análise astrológica resulta o seguinte: é fabulosamente difícil a fase que o jogador tem atravessado, e continua a atravessar. Mas o “menino” vai voltar. Mais forte e mais capaz do que nunca. È imperioso saber esperar. Ele, o presidente, os benfiquistas. O período temporal em que isso sucederá não o consigo determinar com exactidão, até porque não possuo a hora de nascimento do jogador. Mas não andarei muito longe da verdade se apontar para o regresso pleno, e em excelente nivel, por volta de Janeiro de 2006. Um regresso em grande, de uma pessoa de cabeça limpa. Corpo são em mente sã. É assim que diz, não é? Não quero com isto significar que o jogador apenas estará totalmente recuperado a nível fisico em Janeiro de 2006. Quero dizer que é a partir desse momento que o Mantorras por quem todos aguardam há já algumas épocas irá pôr em prática o seu enormíssimo potencial futebolístico. A popularidade será, então, maior que nunca.

Sei que parece altamente presunçoso afirmar isto de forma tão recta. Até porque eu, ao contrário do ex-Primeiro Ministro, raramente tenho certezas e engano-me muitas vezes. Mas as indicações astrológicas são estas. E eu sou astrólogo.

Mantorras é mais do que um jogador de futebol. È um exemplo de vida para todos que, tal como ele, comeram o pão que o diabo amassou. E que, como ele se reerguerá, se levantaram da lama em busca da vida. Não contra tudo e contra todos. Mas com tudo e com todos. O tempo que levamos a perceber isso é o tempo que demoramos a descodificar o código do nosso Santo Graal. Estamos á espera, Mantorras. E não temos pressa. Porque vai valer a pena.

Roger, o Deco II

Corria o ano de 1997 quando aterrou em Lisboa um jogador Brasileiro de apenas 20 anos. Pela mão de Toni, que o descobriu num pequeno clube chamado Corinthians Alagoano, Deco trazia na bagagem os mesmos sonhos que muitos compatriotas seus. Em vez de jogar no Benfica, como era suposto, foi emprestado ao Alverca. Fazia sentido. Um jogador jovem a precisar de algum tempo de adaptação, ganharia minutos nas pernas num clube mais pequeno. O retorno à casa-mãe seria rápido.

Mas não foi. Deco era demasiado caro, e depois de uma passagem breve pelo Salgueiros o seu passe foi adquirido pelo F.C. Porto com os resultados que se conhecem.

Não foi imediato o sucesso de Deco nas Antas. Os primeiros anos revelaram inconstância de produção e arreliadoras lesões. E as vitórias demoraram a surgir. Mas o potencial estava lá. Hoje em dia não é preciso ser Astrólogo para verificar isso mesmo.

Roger chega no ano 2000. É jovem como Deco (22 anos). É Brasileiro. Tem sonhos. E vem jogar para o Benfica. Mas distingue-se pelo valor do passe, adquirido na totalidade pelo Sport Lisboa e Benfica: 1 Milhão e Meio de contos. €7.5 M, na moeda actual.

As coisas não correm bem e Roger é emprestado em 2001 ao Fluminense. O rapaz é jovem. Precisa de ganhar maturidade. Quando voltar vai dar rendimento. Voltou. Jogou pouco. Fez grandes golos. Mas era inconstante, e dava-se mal com o treinador. Voltou a ser emprestado.

Existem vários tipos de conjuntura astrológica para jogadores de futebol. Temos aqueles jogadores que fazem uma boa época e desaparecem, reaparecendo 2 épocas mais tarde e eclipsando-se novamente nas seguintes. Outros fazem 2 ou 3 ao melhor nivel. Mas muito poucos conseguem manter um rendimento elevado e constante durante 4, 5 ou mesmo 6 épocas. Deco é um deles. Desde há 3 temporadas que espalha classe, pujança física e ambição conquistadora. Não irá ficar-se por aqui. Mas andou a “penar” alguns anos antes de se afirmar.

Usando uma expressão popularizada por Paulo Futre, Roger vai “explodir”. Fez a sua travessia no deserto nos ultimos 4 anos. Conheceu novas estruturas de trabalho, moldou o carácter, e afinou a ambição. Do ponto de vista técnico todos lhe reconhecem o talento. Mas é fisica e mentalmente que o salto será maior. No fundo, Roger está pronto para “produzir” futebol, continuadamente durante 4, 5, 6 èpocas, integrando-se numa estrutura que lhe potencie as capacidades individuais. Este é o resultado do meu estudo astrològico.

No trabalho de análise astrológica à conjuntura de jogadores de futebol, muitas vezes dou comigo com dúvidas: “Ele tem aqui aspectos astrológicos engraçados, mas tem outros que não me agradam nada. Então em que é que ficamos?”. A baralhação é enorme e, se me perguntam a minha opinião, não consigo dar uma resposta limpa e directa. No caso de Roger tal não acontece. Mesmo trabalhando sem a hora de nascimento do jogador (para fazer o mapa astrológico de alguém é necessario saber dia, mês, ano, cidade e hora de nascimento), o que me retira cerca de 20% da informação total de aspectos astrológicos presentes no mapa Astrològico, do que resta (80%), tenho um conjunto de indicações que não enganam: O Benfica prepara jogadores para que outros os aproveitem, e ainda consegue perder dinheiro no processo.

Porque parece que, não só o jogador não quer voltar, como o Benfica não faz questão de o ter de volta. As contas são fàceis de se fazer: €7.5 M do passe, mais €5 M em ordenados. O contrato dura mais 2 épocas. Nem isso, por esta altura. Alguem perguntou como se constróem passivos? Já aconteceu com Deco, mas podiamos lembrar-nos de outros exemplos: Edilson, Mostovoi, Stanic. Sò pode ser sina. Andar permanentemente em busca do N.º 10 ideal e tê-lo sempre dentro de portas. Falta sempre sò um bocadinho assiiiiim.

Inauguração

Inaugura-se nesta data mais um blog que se pretende inútil, anónimo e despretensioso, e cuja função não ultrapassará, por isso mesmo, o mero verter da mais inaudita verborreia mental, astrológica e emocional do seu autor.
Como poderão verificar, se se derem ao trabalho, publicarei neste espaço, entre outros assuntos, textos de análise ao desempenho de futebolistas profissionais, em modo de previsão astrológica e, quiçá, previsões astrológicas para jogos e equipas de futebol.
O Autôr, moi même, não se responsabiliza por eventuais ( e previsiveis) análises astrológicas erradas, abstendo-se ainda de qualquer referência a pormenores da vida privada dos jogadores ou treinadores em questão.
Procurar-se-á ainda neste espaço dar uma visão mais realista acerca da rotina de um Astrólogo profissional, entre as quais alguma curiosidades e métodos de trabalho.
O meu nome é Ricardo Fidalgo, e exerço, cumulativamente, as profissões de Advogado e de Astrólogo profissional. Mas, se está a ler isto, é porque já o sabe.

segunda-feira, novembro 29

Estrutura e tipos básicos de estudos astrais realizados pelo autor

Para quem não sabe e quer ficar a saber, existem diversos tipos de estudo astral que realizo, cada um destinado a cumprir uma função e a dar resposta a questões especificas.
Assim, irei de seguida descrever, detalhadamente, a estrutura inerente a cada um desses estudos e o fim a que se destinam.

Começarei pelo Mapa Astrológico Interpretado.

Este estudo constitui a base de qualquer tipo de análise astrológica. É nele que encontraremos vertidos os padrões energéticos da pessoa, os potenciais que se encontram á sua disposição, e tambem aquelas vertentes menos fáceis de gerir, e que se revelam ciclicamente no decorrer da sua vida.

O desatar desses nós são da sua total responsabilidade, pois só a pessoa pode, ao percepcionar quem é verdadeiramente, proceder a uma mudança positiva. No entanto, a Astrologia, através da interpretação aprofundada desses “Nós” e potenciais positivos, procurando a sua génese e causas primeiras, proporcionar-lhe-ão um instrumento através do qual poderá efectuar, com maior consciência e, portanto, com uma maior possibilidade de êxito, uma caminhada rumo a si mesma.

O processo de realização de cada um de nós não tem a ver com um fim em si, mas com o tal processo de fazer o melhor possivel com o que temos á nossa disposição. É algures durante esse trabalho de aperfeiçoamento que nos apercebemos que nos vamos realizando a cada pequeno esforço nesse sentido.

Encontrar o fio á meada, as verdadeiras motivações para as suas acções, que são, sem dúvida alguma, a causa última das experiências que a sua vida lhe tem proporcionado e lhe virá a proporcionar, é aquilo que este tipo de estudo astrológico tem para lhe oferecer.

Importa destacar a forma como planifico, e apresento, as minhas actuais interpretações dos Mapas astrológicos. Tendo por fim uma maior facilidade de consulta de cada área da sua vida, sem ter a necessidade de ler toda a informação, que ponho ao dispôr da pessoa neste tipo de estudo astrológico, divido por capitulos a interpretação dos mapas astrológicos, com a indicação, em Indice remissivo, do nome do capitulo em causa e respectiva página.

Os capitulos são os seguintes:
1) Os nodos Lunares: Análise Kármica (de onde a pessoa vem, e qual a direcção que deve seguir de forma a conseguir evoluír);
2) Energia criativa fundamental: o tipo energético básico da pessoa;
3) Áreas a necessitar de trabalho e restruturação: as áreas de vida que maiores dores de cabeça causam á pessoa, com uma análise detalhada das causas desses problemas, e indicação da melhor forma de os ultrapassar;
4) Capacidades e potencial mental e comunicacional ;
5) Tipos de relacionamentos e realização afectiva;
6) Necessidades emocionais e vida familiar;
7) Forma de interacção com o exterior e de afirmação pessoal;
8) Áreas de sorte e expansão;
9) O último capitúlo varia de análise para análise, tudo dependendo da realidade concrecta de cada Mapa Astrológico;

Temos depois um outro tipo de estudo astrológico, as chamadas Previsões detalhadas para 12 meses.

Este tipo de trabalho, como o seu nome bem o indica, incide numa análise da conjuntura da pessoa . Claro que normalmente, a pessoa quer saber o que aí vem, e não o que passou. Mas, de qualquer forma, é importante desde já sublinhar que pode ser do interesse da pessoa tentar perceber o que se passou em algum período da sua vida, para, assim, compreender para que serviu determinada experiência, e quais as lições que o Universo lhe quis transmitir com tais factos ou estados emocionais.

O conteúdo destas Previsões (seja para o futuro ou para o passado) assenta sobre duas bases:

A primeira é constituída, num capitulo inicial, por uma análise global envolvendo as mais variadas técnicas astrológicas, em que exploro as áreas de vida em maior destaque, analisando os desafios a enfrentar, com a indicação das melhores opções para que os mesmos possam ser ultrapassados e usados como forma de crescimento, e não como obstáculos e dificuldades. Da mesma forma, procuro apontar os períodos de maiores e melhores oportunidades e facilidades de expansão, com referências temporais especificas.

A segunda consta, num capitulo posterior, de uma interpretação Padrão daquilo a que vulgarmente se chamam de trânsitos planetários, com indicação precisa dos períodos em que essas influências astrológicas estarão activas.

Trata-se de um estudo astrológico de grande útilidade, e realizado com bom senso e abordagem pedagógica, pelo que não deve recear “saber o futuro”. O que se pretende não é saber o futuro, mas sim apontar os desafios que aí vêm, com o grande potencial de poder, ao sabê-lo de antemão, redirecionar as suas energias para actividades que se adequem a elas, ao mesmo tempo que lhe possibilita aproveitar da melhor maneira as oportunidades. É importante referir que, ao solicitar a realização deste tipo de estudo, pode indicar alguma área de vida que pretenda ver analisada de uma forma mais incisiva.


Por último, efectuo aquilo a que vulgarmente se chama no meio astrológico, de comparação de Mapas para aferição da compatibilidade de relacionamentos.

Como o próprio nome indicia, este tipo de estudo astrológico tem como objectivo procurar no relacionamento entre duas pessoas pontos de contacto e de divergência. Ou seja, qual o potecial positivo ou menos positivo do seu relacionamento com aquela pessoa especial? Porque razão o seu vizinho ou vizinha a (o) atrai tanto? Ou então, porque motivo mantém há tanto tempo uma relação caduca e que só lhe traz tristeza e dificuldade. E o porquê de a sua mãe ou o seu pai serem motivo de tanto sentimento contraditório. Ou até o seu patrão ou empregado: será que aquela pessoa irá ser um bom sócio ou sócia? Trabalharemos bem em conjunto? É a este tipo de questões, e a outras do género, que tento dar resposta na comparação de Mapas para aferição da compatibilidade de relacionamentos.

Para além disto, faço tambem estudos financeiros e futebolisticos (como já deverão ter reparado), e tambem análise astrológica a acontecimentos de importância mundial. Espero um dia discorrer sobre estes assuntos neste espaço.