domingo, dezembro 28

(I)rrefutabilidade, manipulação e media

Provas (i)rrefutáveis da ciência moderna, com a devida assistência do brilhante jornalismo de sempre. Começa a ser factor de elogio a crítica despudorada daqueles à astrologia e sua falta de comprovação "cientifica".
Com o patrocinio do poder económico, a regulação, do Estado ou dos Media, nos mais diversos sectores, vale o que vale nos dias que correm provando, em pleno, que o estatuto de respeitabilidade que nos vendem é, na verdade, e antes de tudo, comprado.

quarta-feira, dezembro 24

Vibrações de natal

Bom natá(u)l gerá(u)l!

quarta-feira, dezembro 17

Correio dos Astro-Leitores

"pois a fase critica em fevreiro , idas ao dragão e a alvldade .....ja fomos...em contrapartida o novo ano e melhor para o porto , a boa aura para o p.bento , ja fomos ....o porto teve uma fase ma , mas não fui assim tão ma , resistiu e esta lançado em todas as competições , infelizmente..."
leitor atento
mago disse...

"Essa "fase crítica" não será demasiado prolongada para permitir pensar num êxito no final da temporada? É que um dos melhores momentos durar 2/3 semanas, e o pior momento durar quase dois meses parece-me demasiada areia para o camião encarnado...Oxalá me engane! ;)"
Há 3 semanas atrás, mais exactamente antes de se iniciar este semi-ciclo do SLB, dizia-se o inverso, que o Benfica é que estava lançado, e que Porto e Sporting não tinham grandes hipóteses. Sem querer fazer "futurologia" barata, o que me parece é que em meados de Janeiro 2009 estaremos em nova onda de euforia encarnada.
Por outro lado, devemos manter em perspectiva dois aspectos essenciais.
O primeiro é de que a fase complicada que se inicia em finais de janeiro e que se prolonga até meados/fins de Março 2009, está impregnada de algumas configurações planetárias de qualidade. Ou seja, nem tudo serão porradas e derrotas. E como não faço previsões para jogos especificos (ou, fazendo, sou muito fraquinho na matéria), o calendário diz-me pouco, muito menos adiantarei, pelo menos para já, o que me parece o FCP-SLB de 8/02/2009.
O segundo é o de que o Benfica está em competição com dois rivais e que estes rivais tambem terão dificuldades a ultrapassar. Todos os anos deparo-me com um problema complicado para resolver. Preciso de focar-me mais numa equipa que nas outras duas de modo a conseguir retirar melhor rendimento do meu trabalho. Esta época a equipa mais desfavorecida talvez esteja a ser o FCP. O facto de dizer que a segunda metade da temporada terá menos dificuldades assenta em dois pontos: melhoria da conjuntura de alguns jogadores, e desconhecimento da hora de nascimento de Jesualdo de modo a conseguir localizar pontos de críse. Mas o que é facto é que esses pontos de críse existem, restando saber o momento exacto da deflagração dos mesmos.
Neste ultimo aspecto começa a fazer-me sentido que a primeira metade de Janeiro possa trazer algumas dificuldades a Paulo bento, e que Jesualdo tambem seja atingido tanto no inicio como no fim do mesmo mês.
Isto faz-me sentido, para alem do facto de encontrar alguns indicadores planetários mais tensos na conjuntura dos treinadores de FCP e SCP porque, conseguindo o Benfica bons resultados e os rivais não, a euforia tenderá a crescer.
O facto de termos um período menos bom a partir de finais de Janeiro 2009 não impede, mago, que o mês de Abril traga novo período de qualidade, nomeadamente para Quique Flores, outra vez com os favores da crítica e dos adeptos a seu favor.
Claro que prefiro a conjuntura de Paulo Bento, e já o disse aqui. Mas nem só da conjuntura do treinador vive uma equipa. Muito menos se falarmos de conjunturas de treinadores dos quais desconhecemos as horas de nascimento. Mas sim, é um foco importante a ter em consideração, porque o passado nos mostrou que assim é. Mas não vamos mandar já tudo fora.
E não o faremos por motivos já aqui explicitados: este Benfica tem vindo a moldar o seu plantel, e o seu "11" base de forma muito inteligente. As "saídas" de Quim, Léo e Petit foram cirúrgicas, e a titularidade de Moreira, com um excelente fim de temporada, é mais um ponto a favor de Quique Flores.
Anónimo disse...
"se a fase ma , antes do fim do ano do porto foi so aquelas três derrotas ,eu que sou do slb , trocava , phonix com jeitinho o porto ganhando no estrela e maritimo , passa para 1 , e esta em todas competições ....caro astrocrosmo , pensavaque ia ser ser mais dura e e definitiva derrotas , com helton ate melhoraram...dass se o mal e isto ,fonix"
Relativamente ao FCP já falei acima de que a segunda metade da temporada não estará livre de períodos menos bons,
Quanto a Hélton, mantenho o que disse, apesar de ter momentos melhores, a revelaram alguma popularidade: encontra-se na fase descendente da sua carreira e é um dos problemas a resolver por Pinto da Costa em temporadas próximas. Para esta, revela já indicadores de queda e de potenciais derrotas, mas estou a falar numa perspectiva de médio/longo prazo, e não de um período de um mês ou dois. E por aqui não se deseja mal a ninguem, meu caro anónimo. Só bem e felicidade. Limitamo-nos a analisar ciclos planetários numa persepctiva profissional, e é só. Fonix!
Leão Verde,
O calendário só é relevante, para o AstroCosmo, no que concerne às datas dos jogos. Quanto aos adversários procuro abstraír-me, tanto quanto possível, de quem são, de forma a não ser influenciado.

domingo, dezembro 14

SLB 2008/09: balanço em semi-ciclo

Duas vitórias, uma delas a melhor da época; Uma derrota, a pior até ao momento; e dois empates, com sabor a...derrota. O balanço da semi-críse está feito.
Agora vem aí um dos melhores momentos de Quique Flores para 2008/09, entre fins de Dezembro e meados de Janeiro. Popularidade, boa imprensa (mais ainda?) e ideias claras.
Este Benfica está bem melhor que no inicio de temporada. As saídas de Petit, Léo e Quim do onze titular baralharam-nos as contas.
Por outro lado, Nuno Gomes (outro dos pontos fracos) tem sido utilizado residualmente.
E as apostas "tremidas", Sidnei, Maxi Pereira ( a lateral-direito) e Ruben Amorim, acertaram em cheio, porque são as mais equilibradas conjunturas deste plantel (e, numa prova de regularidade, conjunturas deste tipo "desiquilibram" que se fartam).
"Sobra" a conjuntura de Quique Flores, que tem "respondido" aos estimulos conjunturais, mas sempre numa bitola acima do esperado. Não tem uma conjuntura de catástrofe, nem pouco mais ou menos, mas não "revela" os indicadores de vitória que, por exemplo, a de Paulo Bento apresenta. O que não invalida que possa, apesar disso, vencer. Porque, sem hora de nascimento, trabalhamos com o que temos.
Ainda temos pela frente, no entanto, a fase crítica que se inicia em finais de Janeiro e que, intermitentemente, se fará sentir até meados/fins de Março 2009 (não vamos discutir agora, em pormenor, a segunda metade de Março. É demasiado complexa, e mesclada por indicadores contraditórios, pelo que, numa semana as coisas podem ser brilhantes, e na seguinte nem tanto. Ou seja, ainda estamos um pouco à nora, sobretudo relativamente à segunda metade de Março. Lá voltaremos, se tivermos oportunidade disso).
Para já, este ciclo deu resposta cabal. Vem aí um outro, até meados de Janeiro 2009. E, a partir de Finais de Janeiro, chega um novo.
Passo a passo, vamos desmontando este Benfica, até 2007/08 tão desprezado pelo AstroCosmo.
Esse tempo acabou.

sexta-feira, dezembro 5

Huntelaar, a face visivel da queda em Madrid

Há momentos que marcam uma temporada. Decisões que desiquilibram os pratos da balança dos resultados de uma equipa de futebol.

Há cerca de dois anos atrás, pela mão de Luis Filipe Vieira, chegaram à luz dois jogadores que se supunha virem preencher lacunas do plantel de molde a enfrentar a segunda metade da temporada 2005/06.
Moretto e Marcel viriam a revelar-se como as faces visiveis do falhanço do presidente do SLB e da sua equipa de futebol no final dessa época que, no seu inicio, havia deixado, desde logo, sinais preocupantes quanto à capacidade para alcançar resultados positivos.
Em Madrid as coisas não correm de modo diverso. Para além dos sinais conjunturais complicados que revelámos, em tempo próprio, para Schuster, outros jogadores fulcrais na manobra dos Merengues vão dando sinais de fraqueza.
À cabeça, e cumprindo um padrão que se vai tornando recorrente em 2008/09, o guarda-redes Casillas apresenta uma conjuntura marcadamente de declinio.
Van Nistelroy era um daqueles que seria capaz de salvar a época Madridista, mas a sua lesão por vários meses obrigou à contratação de um outro Holandês, Huntelaar, já apelidado de "Caçador".
E é aqui que a porca torce, definitivamente, o rabo. A primeira temporada de Huntelaar ao serviço do Real Madrid, 2008/09, apresenta indicadores planetários claros de dificuldades de afirmação e de crítica forte ao seu desempenho.
Tratando-se de um ponta-de-lança, de quem se esperam golos, este padrão reconduz-nos a outros goleadores que, no passado, e ao abrigo de semelhantes aspectações planetárias, se viram à mingua de golos.
Neste aspecto, recordamos o Euro-2004 de Pauleta ou o final de temporada 2005/06 de Marcel. Tambem no caso de Huntelaar, o final de temporada 2008/09 é marcado por esta tipologia de configuração astrológica, com o consequente mau presságio para esse período.
A próxima temporada, 2009/10, nomeadamente a segunda metade da mesma, devolve estabilidade e potencial de crescimento para Huntelaar, pelo que, e se lhe derem tempo, não é de crer que se trate de uma contratação falhada, levando em conta o longo prazo.
Por outro lado, em Barcelona há sinais de que a mira está a apontar para o sitio certo. Benzema e Cesc Fabregas são desejados em Camp Nou, e as suas conjunturas de médio-longo prazo, como tambem já demos por aqui conta, deixam água na boca.
Ou seja, não se discute apenas o curto prazo quando se contratam jovens jogadores. E, nesse campo, Joan Laporta e Beguiristein não dormem. Já em Madrid logo veremos o que farão com Huntelaar na próxima temporada: deixá-lo ir daria um sinal de que a nau está à deriva. Deixá-lo ficar seria, não só, um sinal positivo para o que há-de vir. Demonstraria estabilidade e fé nas convicções que agora se demonstram.
O futuro, como sempre, decide-se agora. O conselho para Madrid é este: Façam as vossas apostas e...agarrem-se a elas.

terça-feira, dezembro 2

Moreira Vs Quim

Já falámos sobre a conjuntura complicada de Hélton para boa parte da temporada, e na consequente "bad vibe" que a sua titularidade traz à equipa portista.
No Benfica existem alguns pontos de contacto, embora no caso de Quim seja a fase que vai até Fevereiro 2009 a que mais preocupa. Aliás, em termos conjunturais, o período mais duro para o keeper encarnado não é agora, mas sim o que vai de meados de Janeiro a meados de Fevereiro 2009, com epicentro presumivel em fins de Janeiro/inicios de Fevereiro.
A sua manutenção a títular confirmaria a fase complicada da equipa para essa fase. A sua saída, para dar o lugar a outro colega, ainda mais se acompanhada da saída de Luísão, amenizaria a situação.
No entanto, e dadas as vozes que se vão fazendo ouvir clamando por Moreira, dei uma vista de olhos sobre o mapa do jovem keeper benfiquista e a sua conjuntura, nomeadamente a de fim de época, agrada sobremaneira.
Partindo de um principio de conjuntura planetária pura, a de Moreira revela mais factores de potenciais vitórias que a do actual títular da selecção nacional.