quinta-feira, outubro 23

De Setembro 2006 a Outubro 2008: Paços de Ferreira, a constante do padrão

Corria o mês de Setembro de 2006, e pelo AstroCosmo eram vários os posts a alertar para indicadores planetários complicados para diversos integrantes do plantel leonino.
Quando foi anunciado o grande jogo da jornada Europeia, no qual os leões defrontariam o Inter de Milão (na altura, de Roberto Mancini), os meu olhos reluziram perante a configuração planetária para aqueles dias. Não podia falhar, estava lá tudo, ou ao menos, quase tudo, que era preciso para dar como feito um resultado negativo para os de, já então, Paulo Bento.
Marco Caneira, um dos visados pelos tais indicadores planetários, alçou da pata e cá foi disto, num golo que viria a garantir a vitória dos de alvalade, em Alvalade, perante o todo poderoso Inter de Milão.
Fez-se silêncio, como sempre acontece quando das nossas certezas resultam surpresas, aquele momento em que não se sabe bem o que fazer, nem muito menos o que dizer. Normalmente, um daqueles momentos em que as convicções e valores de cada um são verdadeiramente postos à prova, não perante os outros, mas perante nós mesmos.
Começou, então, o trabalho de rescaldo, aquele que mais vitórias pode trazer no futuro, que mais evolução transmite, e que permite a separação, sem dúvidas, entre o que é conhecimento e o que são ilusões.
Desse trabalho de rescaldo retirámos várias conclusões. Uma, a de que a exactidão dos aspectos astrológicos de médio prazo devem, em principio, ser sequenciados pelos de curto prazo. Só numa situação dessas, em que existem vários jogos num curto espaço de tempo, é que, em consciência, a análise a um jogo especifico possui um extra de garantia e fiabilidade.
Outra das conclusões nem sequer diz respeito a técnica-astrológica. Assim, jogando, em casa ou fora dela, com uma equipa de um clube manifestamente superior em grandeza, dimensão, curriculo e orçamento, e ainda que perdendo, nunca este tipo de factor astrológico se concretizaria, pois seria considerado um resultado normal em função da diferença de forças estruturais em confronto. Quando se concretizaria, então?
Quatro dias depois, o Sporting recebeu o...Paços de Ferreira, no célebre jogo da mão de Ronny. Derrota por 0-1, e uma espinha atravessada na garganta, até hoje...
A vitória de ontem em Donetsk, ainda que não tenhamos feito uma previsão para jogo especifico, enquadra-se, quer-me parecer, nesta tipologia. E enquadra-se ainda mais pela coincidência de o Sporting defrontar o... Paços de Ferreira, de ontem a...quatro dias, com vários elementos do "11" títular (casos de Moutinho, Rochemback, Veloso e Abel) com indicadores planetários perigosos.
E de uma coisa tenho a certeza, até que a realidade me desminta: estes são os tipos de indicadores planetários que não "passam" sem deixarem uma marca.


Claro que uma conclusão deste género implicaria a análise conjuntural à equipa do Paços de Ferreira. Mas, e por agora, o tempo de que disponho destina-se, quase em exclusivo, a outras funções profissionais. Fica a "dica", e esperemos pelo resultado para retirar conclusões.

2 Comments:

Blogger mago said...

Essa da "constante do padrão" fez-me lembrar um episódio de Lost que vi há pouco tempo. Se o Paços ganhar este fim-de-semana ao Sporting vou começar a re-equacionar muitos dos meus "dados adquiridos"! ;)

10:07 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Congrats, galvão.

Quem aprende com a história e não repete erros do passado, deu mais um passo para o sucesso.

Abraço!

2:25 da tarde  

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