Tonel: passado e futuro
O interesse de Glasgow Rangers no concurso de Tonel provoca-me sentimentos contraditórios.
Por um lado, ainda existe a possibilidade e o potencial planetário para o jogador oferecer mais qualquer coisa ao clube. Por outro, esta possibilidade está dependente da hora de nascimento do jogador. Por outro ainda, com hora ou sem hora, Tonel está a esgotar, práticamente, o seu arsenal conjuntural que o alavancou da penumbra futebolistica em que se encontrava antes de se transferir para Alvalade.
Já o dissemos aqui que olhamos para Tonel como um bom exemplo do que deve ser uma contratação. E se se concretizar a sua saída no mercado de inverno poderemos, à condição, olhar para ela como um bom exemplo de quando deve um jogador ser transacionado. Um ciclo perfeito, com dois grandes beneficiados: o clube, que comprou barato, teve rendimento desportivo e vendeu caro; e o jogador, que tem a oportunidade de fazer o contrato da sua vida, num momento em que a sua cotação ainda está em alta.
Independentemente disto tudo, existe uma outra faceta a analisar, e que passa pelo potencial conjuntural para transferência no mapa planetário de Tonel. E aqui encontramos, de facto, indicadores de rescisão contratual e de mudança de país, para o ano de 2009. O que acontece é que ficariamos mais convencidos se esta transferência se concretizasse apenas no mercado de verão 2009. Já tivemos casos assim, em que aconteceu uma antecipação planetária, no caso da saída de Ricardo Rocha para Inglaterra. Por isso, deixemos as coisas correrem e a realidade mostrar-nos o caminho.
Finalmente, em termos de conjuntura planetária, Tonel tem demasiados "baixos" para que os "altos" desta temporada cheguem para os compensar. Sempre à condição, porque a hora de nascimento é desconhecida. Por isso, e a juntar aos centro-campistas que o clube de Alvalade precisa de contratar no mercado de inverno, junta-se a necessidade de mais um central, ou até dois. Um novo ciclo à vista para o eixo central leonino.
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