Os divórcios de Sócrates
Não tenho a hora de nascimento de José Sócrates. Por isso vou fazer o melhor possivel, e a mais não sou obrigado. Parte para estas eleições como o grande candidato (segundo as sondagens) a vencê-las, e a conseguir a ponte de equilibrios rumo á mudança de...rumo do país.
Talvez já se tenha apercebido da enormidade que terá perante ele. Mas não em toda a sua extensão. Com muito poucas possibilidades de conseguir uma maioria absoluta, o que, aliás, se confirma pelos aspectos astrológicos rápidos para a noite das eleições, e que indicam um estado mental mais reservado e deprimido do que se podia esperar de um vencedor, mesmo que com maioria relativa, será ao nivel das alianças (internas e externas ao PS) e do incremento da sua impopularidade (assente na condução de reformas fanáticas; a da co-incineração, por exemplo), que a porca torce mais o rabo.
Não é caso para ir a correr tomar cícuta, mas o estado de tensão de Sócrates é mais real do que aparente, e mais duradouro do que ele desejaria. E para saír como derrotado nestas eleições até lhe basta vencer apenas por maioria relativa, desperdiçando, aos olhos Socialistas, uma oportunidade histórica de dominar o Parlamento Português durante uma legislatura.
Vai conhecer o preço de necessitar de impôr a sua individualidade, ao mesmo tempo que procura encontrar compromissos com companheiros e adversários. Dificil. Muito dificil. Inimigos, alguns. Inimizades, tambem. A marca dos divórcios, bem presente, num individuo já divorciado, não deixa de ser engraçada, e que pode muito revelar-se em mais mánifs do que estaria a contar. Amigos que o eram e deixam de o ser. Ou a dura tarefa de separar a vida profissional da pessoal. E de fazer a triagem das verdades sólidas das ilusões allimentadas pelos ideais.
No fundo, são meses (sobretudo até finais de 2005) de potenciais rupturas, quando aquilo que se pretenderia era estabilidade e coesão para o País. Vai sentir na pele o que Santana sentiu durante estes meses, lançado ás feras sob uma chuva ácida de descontentamento generalizado, num país onde todos ralham e ninguem tem razão.
Vem cheio de gás para reformar Portugal, mas aos poucos aperceber-se-á que há coisas que não se mudam de um dia para o outro, especialmente em Portugal. Por culpa própria e alheia, tem a tarefa dificultada. Ajudem-me o homem!!!!
Talvez já se tenha apercebido da enormidade que terá perante ele. Mas não em toda a sua extensão. Com muito poucas possibilidades de conseguir uma maioria absoluta, o que, aliás, se confirma pelos aspectos astrológicos rápidos para a noite das eleições, e que indicam um estado mental mais reservado e deprimido do que se podia esperar de um vencedor, mesmo que com maioria relativa, será ao nivel das alianças (internas e externas ao PS) e do incremento da sua impopularidade (assente na condução de reformas fanáticas; a da co-incineração, por exemplo), que a porca torce mais o rabo.
Não é caso para ir a correr tomar cícuta, mas o estado de tensão de Sócrates é mais real do que aparente, e mais duradouro do que ele desejaria. E para saír como derrotado nestas eleições até lhe basta vencer apenas por maioria relativa, desperdiçando, aos olhos Socialistas, uma oportunidade histórica de dominar o Parlamento Português durante uma legislatura.
Vai conhecer o preço de necessitar de impôr a sua individualidade, ao mesmo tempo que procura encontrar compromissos com companheiros e adversários. Dificil. Muito dificil. Inimigos, alguns. Inimizades, tambem. A marca dos divórcios, bem presente, num individuo já divorciado, não deixa de ser engraçada, e que pode muito revelar-se em mais mánifs do que estaria a contar. Amigos que o eram e deixam de o ser. Ou a dura tarefa de separar a vida profissional da pessoal. E de fazer a triagem das verdades sólidas das ilusões allimentadas pelos ideais.
No fundo, são meses (sobretudo até finais de 2005) de potenciais rupturas, quando aquilo que se pretenderia era estabilidade e coesão para o País. Vai sentir na pele o que Santana sentiu durante estes meses, lançado ás feras sob uma chuva ácida de descontentamento generalizado, num país onde todos ralham e ninguem tem razão.
Vem cheio de gás para reformar Portugal, mas aos poucos aperceber-se-á que há coisas que não se mudam de um dia para o outro, especialmente em Portugal. Por culpa própria e alheia, tem a tarefa dificultada. Ajudem-me o homem!!!!
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