JVP: o regresso
3 notas.
Primeiro, esta análise não se refere ao jogo desta noite. Trata-se de um comentário astrológico geral.
Segundo, a presente análise diz respeito, apenas, ao período temporal especifico relativo ao final da temporada 2004/05.
Terceiro, o grande artista já tem as baterias quase recarregadas.
Desde há duas épocas que João Vieira Pinto vive uma situação complexa, nas mais variadas vertentes: emocional, estrutural e energética.
A emocional não cabe neste espaço mas, por certo, limitou-lhe o rendimento profissional. A estrutural colocou-o perante situações que o têm feito repensar todo o seu sistema de vida e, desta maneira, o levaram a reequacionar toda esta vertente. Para quem já passou os 30 anos, não è uma tarefa fácil, pois as ideias de si e do mundo inflexibilizaram-se a novidades. A resistência a reconstruír, de novo, todo um sistema capaz de encaixar a realidade exterior em padrões imediata e pessoalmente identificáveis, e intimamente aceitáveis, è maior. E, finalmente, a energética, quiçá a mais traumatica porque lhe afectou uma área de vida muito estimulada, por ele e pelos que o rodeiam: o ego.
Ego que se fragilizou, momento após momento, através de circunstâncias em que JVP se confrontou com forças, por assim dizer, mais fortes do que ele. A tendência de idealizar um confronto de força bruta não serve para mais do que racionalizar a injustiça da brutalidade das leis da natureza, e demonstra, como a lei predominante, a do mais apto, ou do mais forte, se preferirem, "vive", para lá de qualquer julgamento democrático de igualdade.
Nesta matéria, a consequencia normal de qualquer, digamos, derrota humilhante, pessoal ou profissional, è a de o individuo se virar para dentro de si mesmo, magoado e desiludido com a sua própria fraqueza, e revoltado ao mesmo tempo, lutando "estupidamente" contra adversários que poderão ser, ora estrutural, ora conjunturalmente mais capazes. E o "estupidamente" refere-se a uma incapacidade de, ao medir o adversário e a circunstância do embate, se aperceber da impossibilidade de levá-lo de vencido ou de, apercebendo-se dela, ser incapaz de retirar as "tropas", adiando o confronto para momento mais favorável. O ideal de justiça tem aqui o seu espaço. E não será de estranhar, em função desta matriz de justiça ideal, que os heróis já tenham morrido, pois todos eles se munem de um impulso irracional para afrontar qualquer ameaça, por maior que seja, com um espirito verdadeiramente suicida.
Mas o que querem eles "matar", afinal? Bom, em ultima análise, è o inconsciente que anda a trabalhar, e que procura, a todo o transe, liquidar o ego como ultima barreira do individuo no retorno a si mesmo, e à sua realidade interior mais profunda e verdadeira, de modo a que seja percebida a inutilidade de qualquer vitória que assente a sua base numa lógica de alimentação permanente do ego pessoal. No fundo, o que se pretende, è que o individuo "jogue" pelo prazer de "jogar. Nada mais, para alem disso. Sem segundas intenções, ainda que dissimuladas, porque o ego è um bicho matreiro q.b para se esconder por detrás de causas nobres e preparando o "take over" à totalidade da pessoa, de maneira a fazer depender dos seus desejos e respectiva satisfação, toda a acção do individuo. As derrotas subsquentes são o efeito mais visivel desta realidade.
Esta fase está quase ultrapassada pelo "grande artista". E isso nota-se pelo incremento do seu low-profile e pela ausência de "estrebuchos" a jogos em que foi aquecer o banco, embora a frequência com que tem sido expulso esta época preencha na totalidade o tipo de padrão em causa. È muito agradável verificar, pela análise do seu mapa astrológico, que a energia sugada nestes ultimos anos se prepara para lhe ser devolvida e, até, exponênciada, não só pelo fim da conjuntura acima descrita (ainda activa este mês) mas, acima de tudo, pela aproximação de uma influência astrológica ao seu Sol natal. O poder está de volta, e virá na sua aparência mais benigna, ainda que algumas recaídas possam surgir.
A partir de Fevereiro/Março de 2005, e até ao final da temporada, JVP volta a reúnir as condições necessárias para ser mais uma "pedra" de qualidade no xadrêz de Pacheco. O que não quer dizer que os nervos do jogador não continuem ao rubro. Uma pedra no sapato, para quem anda nisto há tantos anos.
Primeiro, esta análise não se refere ao jogo desta noite. Trata-se de um comentário astrológico geral.
Segundo, a presente análise diz respeito, apenas, ao período temporal especifico relativo ao final da temporada 2004/05.
Terceiro, o grande artista já tem as baterias quase recarregadas.
Desde há duas épocas que João Vieira Pinto vive uma situação complexa, nas mais variadas vertentes: emocional, estrutural e energética.
A emocional não cabe neste espaço mas, por certo, limitou-lhe o rendimento profissional. A estrutural colocou-o perante situações que o têm feito repensar todo o seu sistema de vida e, desta maneira, o levaram a reequacionar toda esta vertente. Para quem já passou os 30 anos, não è uma tarefa fácil, pois as ideias de si e do mundo inflexibilizaram-se a novidades. A resistência a reconstruír, de novo, todo um sistema capaz de encaixar a realidade exterior em padrões imediata e pessoalmente identificáveis, e intimamente aceitáveis, è maior. E, finalmente, a energética, quiçá a mais traumatica porque lhe afectou uma área de vida muito estimulada, por ele e pelos que o rodeiam: o ego.
Ego que se fragilizou, momento após momento, através de circunstâncias em que JVP se confrontou com forças, por assim dizer, mais fortes do que ele. A tendência de idealizar um confronto de força bruta não serve para mais do que racionalizar a injustiça da brutalidade das leis da natureza, e demonstra, como a lei predominante, a do mais apto, ou do mais forte, se preferirem, "vive", para lá de qualquer julgamento democrático de igualdade.
Nesta matéria, a consequencia normal de qualquer, digamos, derrota humilhante, pessoal ou profissional, è a de o individuo se virar para dentro de si mesmo, magoado e desiludido com a sua própria fraqueza, e revoltado ao mesmo tempo, lutando "estupidamente" contra adversários que poderão ser, ora estrutural, ora conjunturalmente mais capazes. E o "estupidamente" refere-se a uma incapacidade de, ao medir o adversário e a circunstância do embate, se aperceber da impossibilidade de levá-lo de vencido ou de, apercebendo-se dela, ser incapaz de retirar as "tropas", adiando o confronto para momento mais favorável. O ideal de justiça tem aqui o seu espaço. E não será de estranhar, em função desta matriz de justiça ideal, que os heróis já tenham morrido, pois todos eles se munem de um impulso irracional para afrontar qualquer ameaça, por maior que seja, com um espirito verdadeiramente suicida.
Mas o que querem eles "matar", afinal? Bom, em ultima análise, è o inconsciente que anda a trabalhar, e que procura, a todo o transe, liquidar o ego como ultima barreira do individuo no retorno a si mesmo, e à sua realidade interior mais profunda e verdadeira, de modo a que seja percebida a inutilidade de qualquer vitória que assente a sua base numa lógica de alimentação permanente do ego pessoal. No fundo, o que se pretende, è que o individuo "jogue" pelo prazer de "jogar. Nada mais, para alem disso. Sem segundas intenções, ainda que dissimuladas, porque o ego è um bicho matreiro q.b para se esconder por detrás de causas nobres e preparando o "take over" à totalidade da pessoa, de maneira a fazer depender dos seus desejos e respectiva satisfação, toda a acção do individuo. As derrotas subsquentes são o efeito mais visivel desta realidade.
Esta fase está quase ultrapassada pelo "grande artista". E isso nota-se pelo incremento do seu low-profile e pela ausência de "estrebuchos" a jogos em que foi aquecer o banco, embora a frequência com que tem sido expulso esta época preencha na totalidade o tipo de padrão em causa. È muito agradável verificar, pela análise do seu mapa astrológico, que a energia sugada nestes ultimos anos se prepara para lhe ser devolvida e, até, exponênciada, não só pelo fim da conjuntura acima descrita (ainda activa este mês) mas, acima de tudo, pela aproximação de uma influência astrológica ao seu Sol natal. O poder está de volta, e virá na sua aparência mais benigna, ainda que algumas recaídas possam surgir.
A partir de Fevereiro/Março de 2005, e até ao final da temporada, JVP volta a reúnir as condições necessárias para ser mais uma "pedra" de qualidade no xadrêz de Pacheco. O que não quer dizer que os nervos do jogador não continuem ao rubro. Uma pedra no sapato, para quem anda nisto há tantos anos.
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