quarta-feira, abril 16

Apertar o passo

Já sabemos, de outras partidas, que não basta a conjuntura de um treinador para decidir para que lado cai uma equipa. E tambem já sabemos que de futurologias falhadas por aqui está o AstroCosmo cheio. Mas, e se apesar de tudo isso, continuarem a ler este post, queiram ter a certeza que não "cobro" apostas para jogos especificos.
Quando Filipe Vieira deu a Chalana a possibilidade de assumir a liderança da sua equipa técnica chamou-me a atenção um facto paradoxal: como enquadrar algumas boas conjunturas para esta fase, como as de Di Maria, Freddy Adu e, até, em certa medida, Makukula, com a conjuntura de um treinador irremediavelmente oposta?
O tempo é sempre bom conselheiro pois, normalmente, traz-nos as respostas se estivermos um pouco atentos. E elas aí estão. Di Maria é suplente eterno; Makukula e Adu são votados ao ostracismo total.
Daqui começam a extraír-se conclusões que, por repetidas vezes, tivemos oportunidade de vislumbrar: quando a conjuntura do treinador é de torcer o nariz as conjunturas que se lhe opoem "saltam" para fora do quadro. Este é um ensinamento que já por diversas vezes este AstroCosmo me deu, mas parece ser díficil estabilizar e guardá-lo a sete chaves.
Assim, não é de todo impossivel perceber o que se passa com este Benfica e aquilo se continuará a passar. Há muita gente com lugar cativo no 11 de Chalana, com conjunturas planetárias medonhas e, sem com isso fazer qualquer previsão para jogos especificos, sempre direi que Rui Costa, Rodriguez, Cardozo, Quim, Luisão, Maxi Pereira e Petit não atravessam neste final de época a melhor fase das suas carreiras.
É evidente que, e perante este quadro, o mais fácil era dar já a vitória de logo à noite ao Sporting. E era fácil não só pelo que ficou dito atrás, ou seja, um ror de debilidades benfiquistas, mas tambem porque, levando em conta a hora média de nascimento de Paulo Bento, existem boas energias para o treinador leonino, ao que se pode acrescentar bons indicadores planetários de muito curto prazo para alguns dos mais importantes atletas leoninos.
Era fácil mas, como é costume, o fácil dá grandes melões a futurologistas de meia tigela. E estes melões proveem normalmente de um facto: é muito díficil prever o resultado final de um jogo de futebol, ainda mais quando não se trabalha com as horas de nascimento exactas dos intervenientes. E é nessa situação que, ao menos alguns de vocês, sabem em que me encontro.
O que importa reter tem mais a ver com o médio prazo do que propriamente com um só jogo, porque um jogo pode ser decidido por quase nada. E mais relevante do que o jogo desta noite é, com toda a certeza, a planificação dos panteis de Sporting e Benfica para a próxima temporada.
Há uma janela de oportunidade no Dragão, mas ela tem de ser aberta, ou seja, bem aproveitada pelos rivais de Lisboa.
Um campeonato é ganho pela diferença entre as forças e as debilidades de cada um dos candidatos. E é quando o rival mostra fraqueza que a dianteira precisa de ser tomada.
Mais do que nunca é preciso apertar o passo.

3 Comments:

Blogger leão verde said...

Podias ver também qual é a conjuntura do Jorge Rouba. É que estes jogos são muitas vezes (demasiadas vezes) decididos pelos bois pretos.

9:45 da manhã  
Blogger Andrés Romero said...

¿Qué vinculación tiene José Veiga, antiguo representante de Figo, con el Benfica?

La verdad es que Fredy Adú no es que me haya gustado mucho en su aventura benfiquista.


Un abrazo, galvao.

6:14 da tarde  
Blogger galvao99 said...

José Veiga foi director desportivo do Benfica, mas já deixou de o ser.

abraço

6:19 da tarde  

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