Chicotada gravatológica

Sou um alucinado por gravatas. Pois sou. Não servem para nada, a não ser aquecer o pescoço quando está frio, mas a tara não me larga.

Talvez porque a profissão com que ganho o pão obrigue ao uso deste acessório, talvez porque coleccionar fatos ficasse muito mais caro, ou talvez porque sou mesmo um alucinado por gravatas, a minha colecção vai crescendo e, permitam-me as finanças, gostaria de adicionar ao hobbie astrologia o hobbie gravatologia.

É no seguimento que introduzirei o tema "gravatas dos treinadores", muitas das vezes com gravatas-tipo por clube. Em Inglaterra isso parece não ser assim, e há que dar a mão à palmatória (ou o nó à gravata) os treinadores daquelas terras demonstram um bom gosto apreciável.

Está na berra a gravata às riscas, sobretudo em tons de azul escuro, e esta moda é das que podem ficar: bom gosto, sobriedade, e beleza, tudo numa só gravata.

Em Portugal agradam-me as gravatas de FCP e de Guimarães, adaptadas aos tempos modernos. E se a gravata de Chalana (Bordeaux?) não me cativa por aí além, a do Sporting é a que mais deixa a desejar. O verde usado não é carne nem é peixe, nem é verde-alface nem verde-garrafa de vinho, e tambem não prima pela originalidade e gosto.

Assim, se há mudanças a fazer para 2008/09, gostaria de deixar aqui o meu contributo. Já que a credibilidade astrológica é o que sempre foi, e não há sinais de que algo vá mudar nos próximos meses, ao menos façam-me este jeito: gravata do Sporting, RUA, já!