Olá Pep

A troca de Frank Rijkaard por Pep Guardiola suscita algumas dúvidas.

A aposta num treinador sem experiência sénior, à semelhança da efectuada pelo Sporting, pode, e deve, ser considerada de risco. Quanto mais não seja pela pressão a que o treinador não está habituado. Uma coisa é a pressão de jogador, incomparável, por defeito. Outra a de centralizar em si todos os problemas de um gigante como o Barcelona.

Astrológicamente, a conjuntura de Guardiola é mista, o que, num caso destes, num clube desta dimensão, pode ser considerado menos do que o desejável. Ainda mais porque o final de temporada, planetáriamente, traz problemas de controle do ego e indicadores de diminuíção de apoios ao amigo de Figo.

Como no caso de Paulo Bento, o futuro de Guardiola estará dependente da estabilidade directiva. Um novo falhanço da equipa colocará em causa não só o treinador mas, sobretudo, Laporta.

Logo veremos o que passa mas, planetáriamente, a troca, de Rijkaard por Guardiola, e tendo em conta a próxima temporada, não seria aconselhável. Por tudo o resto e por que o Holandês apresenta uma conjuntura de qualidade superior à do Espanhol.