quarta-feira, maio 22

O Sporting do Daniel

Daniel, em relação à conjuntura do Bruno de Carvalho foi abordada apenas no que concerne à temporada 2013/14. No que se supõe ser um mandato de 4 anos (são 4, se não estou em erro), a conjuntura de BC tem outras nuances e qualidades que, por exemplo, Jesualdo e LJ não possuem nas suas conjunturas planetárias.
 
Mas é verdade que há dificuldades já na próxima temporada, o que estará ligado não só ao desempenho da equipa de futebol mas também às finanças do clube.
 
Em relação a LJ a conjuntura para o próximo ano e meio não agrada (embora a de Jesualdo fosse pior, há que dize-lo) mas o Sporting neste momento não vive, sobrevive. Um dia de cada vez. Vamos aguardar pela planificação do plantel para a temporada que aí vem.
 
Há saídas que se anunciam, como a de Labyad, por exemplo, que não me agradam muito.
Mas já saiu Wolfswinkel, Joãozinho não vai renovar, Rojo parece ter interessados. São conjunturas difíceis de titulares de que a equipa se vê livre.
 
Vamos ver quem vem. O Sporting, já se percebeu, não joga o seu futuro futebolístico em 2013/14. Joga o seu futuro. Ponto. E isso passa pela sobrevivência financeira. Preferia que viessem jogadores com bom potencial para 2014/15 e épocas seguintes, o que, em principio, asseguraria um maior potencial vencedor à equipa técnica dessa temporada em diante. Há ali jogadores da "B", como Betinho, por exemplo, que têm conjuntura para aguentar o clube nestes anos de miséria. Há males que vêm por bem.
 
Estamos ainda muito longe de ter os dados todos para a próxima temporada, mas entre a conjuntura de LJ, BC e alguns jogadores do actual plantel, a primeira metade da temporada é a doer. Logo se verá se os que estão para chegar serão capazes de amenizar o embate.
 
O Sporting está a começar um novo ciclo. Bruno Carvalho tem aquele estilo "jagunço" que não me agrada mas o seu inicio de mandato tem sido coerente: cortar nos custos do clube, dar um sinal de confiança à banca no sentido de ser perdoada parte da dívida. Isto é fundamental para que a insolvência não aconteça. Ou aprendemos a colocar-nos numa posição abaixo do nosso potencial por uns anos ou mais vale partir para a solução da falência, como foi feito em Itália pela Fiorentina, com os excelentes resultados que se conhecem.
 
Será uma pena pela perda do estádio, principal responsável pela dívida actual, mas que dá gosto usufruir. Estive lá no jogo com o Olhanense, num belo camarote, e digo-te que aquilo é coisa para viciar um adepto do futebol de sofá. Conforto, televisão para ver as repetições, buffet para o intervalo. tudo o que um bruxo aburguesado a atingir a meia idade pode desejar. E um ambiente excelente, que as claques dos ultras ficam muito longe...
 
por isso, das lutas que se travam na próxima temporada, são bem mais importantes as que acontecem foram do relvado. E as opções também.
 
Para já, pelos ecos que me chegam, Bruno de Carvalho não é o Vale e Azevedo que se temia. É uma boa noticia. Esperemos que tenha melhores conselheiros na área da prospecção de jogadores que Godinho Lopes. Embora no caso deste a escolha de jogadores tivesse um cariz intrínseco ás comissões que muita gente recebeu.
 
Precisamos de gente honesta e de valorizar gente honesta. No clube e no país. E rezar para que Bruno de Carvalho seja tudo aquilo que diz ser...
 
Depois, o destino marcará a diferença. Não temos escolha. A vida é uma tragédia.

2 Comments:

Anonymous Daniel said...

Desde já agradeço o destaque no título!
Até agora os sinais vindos da presidência estão a ser positivos e esperemos que a sorte proteja os audazes. Há certamente muito trabalho extra-futebol para ser feito, consolidando uma estrutura que muito tem faltado... já se adivinhavam 2/3 anos díficeis, mas a esperança em que os tempos difíceis passem mais rapidamente, essa existe sempre.
Um abraço!

10:21 da manhã  
Blogger Unknown said...

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