Pacheco: O regresso do professor ou o paradigma Del Neri?
A conjuntura astrològica de Jaime Pacheco e Del Neri, ao longo da última época e início da presente, não é tão diferente quanto possa parecer.
1) Ambos revelaram dificuldades no tratamento emocional com os jogadores às suas ordens. Pacheco saiu do Espanhol de Barcelona depois de várias trocas de palavras através dos jornais com jogadores da sua então equipa. Del Neri, ao que se sabe, aconteceu-lhe o mesmo com o núcleo duro do balneário portista, embora as repercussões públicas não tenham atingido um pico tão elevado;
2) Tanto Pacheco como Del Neri adoptaram tácticas agressivas e de ruptura na tentativa de conseguirem reorganizar e reformar radicalmente as equipas que dirigiam, afrontando figuras de proa da estrutura da equipa e da direcção dos respectivos clubes, e revelando uma rebeldia (e distracções) que se viriam a revelar fatais;
3) Os dois acabaram no olho da rua depois de perderem o apoio, de forma súbita e abrupta, das direcções dos clubes, pouco tempo após terem tomado conta dos destinos do futebol dos clubes. Pacheco ainda durou algumas (poucas) jornadas. Del Neri nem isso;
4) Os dois são, astrologicamente falando, treinadores promissores para as próximas épocas (e para a presente);
Ora, existe uma diferença entre eles (mais existem, mas esta salta-me à vista). É que a fase de Pacheco que atrás ficou descrita, está a terminar, mas ainda não acabou totalmente. Digamos que Pacheco se encontra no momento H, aquele em que Del Neri foi posto a andar. Está no momento “Ou vai ou racha”.
Claro que a vossa pergunta é óbvia: “oh bruxo, tu que sabes tudo é que tens de responder a essa questão, senão pra que é que tu serves pah?”. OK OK. Calma rapaziada. Oiçam lá esta explicação a ver se cola. Eu acho que ele fica. Por várias ordens de razões. Primeiro, porque Pacheco faz parte da escola Boavisteira há muitos anos. Segundo, porque as contratações de Pacheco para esta època, de uma maneira geral, foram de muito boa qualidade (astrologicamente falando). Terceiro, porque seria uma decisão desastrosa de João Loureiro deixar caír alguém que tanto deu ao seu clube e que, e aqui enfatizo, tanto tem para dar daqui para a frente. Pacheco vai ser o homem certo no lugar certo. Já o é, embora ainda não pareça.
É bem verdade que esta primeira metade da época é complicada. Mas o rendimento de um treinador é, em grande parte, o reflexo do rendimento dos seus principais jogadores. E a esse nível existem algumas arestas por limar. O que me parece, é que a “limadela” vai ser frutuosa, e que Pacheco vai ter uma grande dose de responsabilidade nisso. Este Boavista tem pernas para andar, quer pelos jogadores quer pelo treinador que possui.
Mas voltando a Pacheco. Todos sabemos, uns mais que outros, que o homem percebe de futebol a rodos. Tanto como jogador como treinador, as provas de rendimento, eficácia e qualidade são às paletes. É um puro sangue. Os ultimos tempos foram tempos de reforma da sua estrutura. Aprendeu coisas novas. Viveu emoções novas. Fez uma limpeza dos seus conhecimentos e emagreceu na parte que tinha de ser mandada fora. Agora chega o momento de partilhar aquilo que aprendeu.
O apoio vai voltar. A efectividade, pontinha de sorte e progressão também. Quem mais tem a ganhar com tudo isto são os seus jogadores, muitos deles a atravessar uma fase menos profícua das suas carreiras. É hora de aproveitar a benesse divina que representa terem à disposição um professor desta estirpe, com renovadas capacidades de oratòria e sageza capazes de empolgar e de transmitir crença. No Bessa está na forja uma equipa de qualidade, mas em reforma profunda. Haja Kalma.
1) Ambos revelaram dificuldades no tratamento emocional com os jogadores às suas ordens. Pacheco saiu do Espanhol de Barcelona depois de várias trocas de palavras através dos jornais com jogadores da sua então equipa. Del Neri, ao que se sabe, aconteceu-lhe o mesmo com o núcleo duro do balneário portista, embora as repercussões públicas não tenham atingido um pico tão elevado;
2) Tanto Pacheco como Del Neri adoptaram tácticas agressivas e de ruptura na tentativa de conseguirem reorganizar e reformar radicalmente as equipas que dirigiam, afrontando figuras de proa da estrutura da equipa e da direcção dos respectivos clubes, e revelando uma rebeldia (e distracções) que se viriam a revelar fatais;
3) Os dois acabaram no olho da rua depois de perderem o apoio, de forma súbita e abrupta, das direcções dos clubes, pouco tempo após terem tomado conta dos destinos do futebol dos clubes. Pacheco ainda durou algumas (poucas) jornadas. Del Neri nem isso;
4) Os dois são, astrologicamente falando, treinadores promissores para as próximas épocas (e para a presente);
Ora, existe uma diferença entre eles (mais existem, mas esta salta-me à vista). É que a fase de Pacheco que atrás ficou descrita, está a terminar, mas ainda não acabou totalmente. Digamos que Pacheco se encontra no momento H, aquele em que Del Neri foi posto a andar. Está no momento “Ou vai ou racha”.
Claro que a vossa pergunta é óbvia: “oh bruxo, tu que sabes tudo é que tens de responder a essa questão, senão pra que é que tu serves pah?”. OK OK. Calma rapaziada. Oiçam lá esta explicação a ver se cola. Eu acho que ele fica. Por várias ordens de razões. Primeiro, porque Pacheco faz parte da escola Boavisteira há muitos anos. Segundo, porque as contratações de Pacheco para esta època, de uma maneira geral, foram de muito boa qualidade (astrologicamente falando). Terceiro, porque seria uma decisão desastrosa de João Loureiro deixar caír alguém que tanto deu ao seu clube e que, e aqui enfatizo, tanto tem para dar daqui para a frente. Pacheco vai ser o homem certo no lugar certo. Já o é, embora ainda não pareça.
É bem verdade que esta primeira metade da época é complicada. Mas o rendimento de um treinador é, em grande parte, o reflexo do rendimento dos seus principais jogadores. E a esse nível existem algumas arestas por limar. O que me parece, é que a “limadela” vai ser frutuosa, e que Pacheco vai ter uma grande dose de responsabilidade nisso. Este Boavista tem pernas para andar, quer pelos jogadores quer pelo treinador que possui.
Mas voltando a Pacheco. Todos sabemos, uns mais que outros, que o homem percebe de futebol a rodos. Tanto como jogador como treinador, as provas de rendimento, eficácia e qualidade são às paletes. É um puro sangue. Os ultimos tempos foram tempos de reforma da sua estrutura. Aprendeu coisas novas. Viveu emoções novas. Fez uma limpeza dos seus conhecimentos e emagreceu na parte que tinha de ser mandada fora. Agora chega o momento de partilhar aquilo que aprendeu.
O apoio vai voltar. A efectividade, pontinha de sorte e progressão também. Quem mais tem a ganhar com tudo isto são os seus jogadores, muitos deles a atravessar uma fase menos profícua das suas carreiras. É hora de aproveitar a benesse divina que representa terem à disposição um professor desta estirpe, com renovadas capacidades de oratòria e sageza capazes de empolgar e de transmitir crença. No Bessa está na forja uma equipa de qualidade, mas em reforma profunda. Haja Kalma.
2 Comments:
sabias palabras de max merkel, mr. látigo: estoy de españa hasta las narices......
26 de enero: faustísimo día, 26 de janeiro "Faustísimo día"
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