Dois anos e um dia
A 4 de Julho de 2004 Portugal defrontou a Grécia, em Lisboa, na final do Europeu que organizou. Dois anos e um dia depois enfrenta um duelo duplo com a sua história. Pela frente uma França que, em duas ocasiões, no passado impediu selecções Portuguesas de atingir finais de grandes competições. E pela frente uma data que traz de volta velhos padrões astrológicos, porque, realizando-se a 5 Julho, alguns dos padrões planetários que estiveram presentes na derrota Grega se repetem (os jogadores Portugueses titulares são exactamente os mesmos, com excepção de Meira, e o treinador, como se sabe, tambem não mudou). Não há duas sem três, ou à terceira é de vez?
Poucas horas antes de escrever este texto a Alemanha foi despachada do mundial sem apelo nem agravo. A minha dúvida sobre se seria despachada nos quartos, meias ou final ficou desfeita. Mas nova dúvida assalta a mente a cada nova selecção analisada astrológicamente. Desengane-se quem pensa que esta é a crónica da derrota de Portugal, ou que a minha previsão vai nesse sentido. Isto, apesar do segundo parágrafo. Mas há coisas que precisam de ficar ditas. E esta já o está.
Para o jogo de mais logo, e depois de uma análise aturada q.b, dei por mim a buscar uma nova hierarquia de prioridades configuracionais. Fazer o mesmo que aquando da análise ao jogo de Portugal com a Inglaterra. Ou seja, antes de procurar o lado positivo das conjunturas, encontrar os pontos fracos de cada equipa.
E foi nesta análise que a esperança Portuguesa cresceu. Jogadores como Sagnol e Thuram não estão brilhantes, mesmo que sem a hora de nascimento, e tratando-se de dois titulares da equipa Francesa a importância dos dados em análise aumentam significativamente.
Depois há outros dois casos, estes mais complexos. Govou, o jogador que tem sido, normalmente, o primeiro jogador suplente Francês a entrar na equipa é aquele que melhores indicações dá de uma derrota Francesa, e a sua entrada em campo constituíria um bom sinal para nós. E Trezeguet, o extraordinário avançado da Juventus, dá indicadores de muita tensão e pouca produtividade.
Claro que tanto num caso como noutro, seria importante que fossem utilizados, e que não ficassem simplesmente como observadores sentados no banco de suplentes. No jogo Alemanha-Itália o momento decisivo astrológicamente, ou melhor, o momento em que astrológicamente me inclinei em definitivo para uma vitória Italiana foi o da entrada de Olivier Neuville na selecção Alemã, o mesmo se tendo passado no jogo Portugal-Inglaterra, aquando da saída de Pauleta e da entrada de Crouch, operações efectuadas quase simultaneamente.
Por falar em Pauleta, o Açoriano não está tão fraco planetáriamente como esteve frente aos "Bifes", podendo falar-se de uma melhoria dos seus níveis de confiança, mas a popularidade do jogador continua em baixa, ao mesmo tempo que Nuno Valente se mantem como uma preocupação. O desconhecimento das horas de nascimento tem destas coisas: por vezes sabe-se que o aspecto astrológico está lá, mas não se sabe se vai "explodir" hoje, daqui a quatro dias ou daqui a oito.
Finalmente uma palavra sobre os dois seleccionadores. Scolari repete o aspecto planetário que há dois anos e um dia o deixou desiludido mas, desta vez, há mais um dado a acrescentar. Domenech apresenta, tambem ele, um aspecto astrológico tendente a "marcar" períodos (neste caso períodos de um dia, que é o que "duram" estes indicadores, tanto do Francês como do Brasileiro) de alguma frustração profissional. Evidentemente que a importância destes aspectos não é de monta, mas servem como indicadores de direcção.
Vamos esperar que os aspectos menos positivos encontrados nas conjunturas dos quatro jogadores Franceses analisados façam pender os pratos da balança a nosso favor. Contra a História, contra a tragédia Grega, marchar, marchar!!
P.S1: Espero poder ouvir a Marselhesa sem os assobios rídiculos que os Espanhois lhe decidiram tributar no jogo dos oitavos-de-final. Patriotismos à parte, é um belo hino.
P.S2: A comandar as duas selecções teremos amanhã dois amantes da Astrologia. Domenech já se assumiu como Astrologo amador; Scolari nunca o fez mas, há quatro anos e picos, na fase de qualificação do Brasil para o mundial, contratou um Astrólogo, e pagou-lhe com um cheque de 1000 dólares, para que este "escolhesse" os melhores jogadores a convocar, dada a iminente desqualificação dos canarinhos para o Coreia-Japão em caso de não vencer os jogos de qualificação que faltavam disputar. O Astrólogo meteu a boca no trombone ("chibou-se" aos jornalistas"); Scolari desmentiu tudo; O Astrólogo apresentou a cópia do cheque; E não há memória de Scolari ter reagido.
1 Comments:
Concordo q o retrospecto não é favoravel a Portugal, mas acho q agora será diferente e Felipão e seus jogadores darão o troco do passado
Abraço
http://www.diletra-nacopa.blogspot.com/
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