Leonardo Jardim (1 Aug 1974)
Esta frase poderá
chocar espíritos mais susceptíveis: o treinador actual do sporting clube de
Portugal, Leonardo Jardim, é parte do problema conjuntural-planetário desta
equipa.
Em contra-ciclo com a melhoria
conjuntural de alguns dos reforços leoninos, e em contra-ciclo com o ambiente
criado em redor da goleada ao Arouca (dito assim, “o feito” redimensiona-se), o balanço final é inequívoco e sem “mas”: não
é uma conjuntura vencedora, nem pouco mais ou menos, e aplica-se tanto a
2013/2014 como a 2014/15.
Se, neste momento, Leonardo é o
Rei de Alvalade e algumas caras novas dão cartas, importa ter atenção ao dito
popular que nos diz que o primeiro milho é para os pardais. O que aí vem está
longe de corresponder a este excitante e glamouroso romance de verão, mãos
dadas ao luar entre equipa, treinador, presidente e massa associativa, o “chuá”
das ondas a desfazerem-se, num mar inundado por ilusões.
Como em qualquer previsão a dois
anos, importa esperar pelo fim desse ciclo para fazer o balanço da mesma, e
aqui não pretendo defender esta baliza já que os meses de Outubro/Novembro 2013 se
encarregarão de trazer o povo de regresso à realidade. Este é o novo Sporting,
mas não há milagres nem milagreiros. Nem o ciclo de crise terminou, nem Bruno
Carvalho é o messias.
A boa nova é que há material
humano, e jovem, em quem a falta de recursos financeiros obrigará a fazer uma
aposta. Essa é a boa notícia, embora o tempo de maturação ainda venha longo. “Cristianos
Ronaldos” não há, nem golpes de mágica.
Com Jorge Jesus a cambalear,
perdendo “apoios” na Luz, a ideia peregrina de o trazer para Alvalade em
2014/15 (Janeiro 2014 era genial
) caía como sopa no mel. O mal de uns é, muitas das vezes, o bem de outros. O
universo não pára, tirando daqui e pondo acolá.
Para 2013/14 a situação é tão
problemática como em 2014/15. Já falámos de Outubro/Novembro 2013, período que “combina”
a conjuntura de Jardim com a de alguns elementos nucleares da equipa. Mas podíamos
falar também de Setembro 2013, ou de Dezembro 2013 e Janeiro 2014. A conjuntura
de Jardim não dá tréguas.
Momentos que combinam fortes
indicadores conjunturais para rescisão contratual com momentos frequentemente
dados a esses acontecimentos são, normalmente, fidedignos: no caso de Jardim, a
segunda metade de Dezembro 2013 (mais exactamente a sua última semana) está
fadada (não confundir) para um potencial “adeus”, e o mês de Maio 2014 é outro
dos momentos de combinação destes indicadores.
Gostámos de ter-te cá, Leonardo,
mas o Jesus tem uma conjuntura astrológica melhor que a tua. É um motivo estranho
para te despedirem mas, vendo as coisas em perspectiva, imagina que te despediam com a conjuntura a dois anos do Jesus?
Pois, há coisas que não fazem sentido...
1 Comments:
Que pelo menos aproveite os momentos menos maus da conjuntura para somar pontos e tente minimizar os estragos na fase menos boa. Apesar de não ter uma conjuntura vencedora parece-me que LJ irá ter uma maior margem de manobra comparando com os seus antecessores, isto é, dadas as circunstâncias de "ano zero" que se vive no Sporting. Mas como no futebol se passa de bestial a besta num abrir e fechar de olhos, resta esperar para ver.
Abraço
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