sexta-feira, dezembro 24

Fartóte de Deus é o senhor!!!

Quem acredita que o rendimento e eficiencia de qualquer profissional é rectilineo não poderá nunca ser um bom gestor de recursos humanos. Para quem tem andado distraído ou com falta de bons exemplos, deixou de haver desculpas. O Real Madrid dos galácticos provou-o, por A mais B. E semana após semana a legião de fans do Santiago Bernabéu vai deixando o queixo mais á banda.
A mitificação de futebolistas tem destas coisas. Fixa-se determinado momento, ou momentos, da carreira de um jogador, e essa imagem cristaliza-se, crendo-se que tudo será sempre assim no futuro. Não será. Nem poderia ser.
Neste campo o mais iludido foi Florentino Perez. Pensou ele que não precisava de conselhos de quem percebe de futebol para saber que jogadores haveria de adquirir. Jogou no marketing. No carisma. Em momentos passados. Jogou numa visão Macro da carreira dos jogadores. Esquecendo o momento presente e o futuro próximo da evolução deles. E falhou. Azar?
Pois que, estes jogadores são fantásticos. Galácticos. Génios. Mas existem momentos de culminar esforços com vitórias. E existem momentos em que a bola bate na trave. E em que é preciso experienciar o reverso da medalha. Que a vida não são só vitórias. Para ninguem.
Perez deveria sabê-lo, porque tem idade para sabê-lo. Conhece as cambiantes do factor tempo na vida. E jogou no ego. No seu. Sózinho ele saberia, melhor que acompanhado, o que fazer, terá pensado. Cometeu erros estratégicos. Muitos. E agora tem um grupo de jogadores pagos a peso de ouro, como nenhum outro clube no mundo tem. Sem rendimento. E não os pode simplesmente dispensar. Seja pelo factor monetário. Seja pela revolução que isso provocaria entre os sócios (Raúl; Guti). Seja pela expectativa, que nunca terminará, de que as coisas acabarão por ir ao sitio.
Visto o mais, vamos ao menos. O Sporting prepara-se para colocar Rodrigo Tello na lista de dispensas. O seu passe custou 1.5 milhoes de contos, há 4 anos. Vários treinadores passaram por Alvalade, e Tello nunca se assumiu, definitivamente, como titular absoluto. É só mais um caso, depois de tantos outros (Kmet e Gimenez custaram qualquer coisa como 800 mil contos cada um, ha 7 ou 8 anos).
Quando analiso o mapa astrológico de um futebolista deparo-me com muitas situações diversas. Mas utilizo sempre o mesmo método para procurar decifrar se determinada contratação, executada em determinado momento, é lucrativa ou nem por isso. Lucrativa monetáriamente, através de uma futura transferencia. Lucrativa através de rendimento desportivo. Lucrativa através de potenciais vitórias para o clube.
Primeiro analiso os anos anteriores á contratação do jogador, anos esses que serviram de base á avaliação do jogador pelos responsaveis do clube que agora o pretende contratar. O que procuro, na verdade, é saber se o jogador durante esse periodo de tempo, esteve sob o efeito de influencias astrologicas de tal modo favoráveis, que tenham feito disparar o rendimento do jogador para valores muito acima do seu rendimento médio.
Feito isto, inicio então a análise aos anos futuros, que irão decorrer durante a vigência de um eventual novo contrato. E confesso que nem sempre tenho uma opinião concrecta. De sim ou sopas. Mas casos há em que as dúvidas não existem. Tello é um desses casos.
Um jogador que aparece, de repente, num país da América do Sul, e é convocado para a seleção. Faz alguns bons jogos. Marca 2 ou 3 golos de livre. Logo, é um jogador a ter muita atenção por dois primas: tanto pode ser um novo génio do futebol, como pode ser um jogador a culminar a fase mais fantástica da sua carreira. Isto, por um lado. Depois, no caso de Tello, as influências astrologicas para os 4 anos seguintes á sua contratação eram pouco mais do que aquilo que foram: uma desilusão e um fiasco financeiro, num clube com um passivo acumulado de €428. A conjuntura de Tello para estes 4 anos não só não era fabulosa, como esteve abaixo daquilo a que se pode chamar de rendimento médio do jogador. Sucedeu exactamente o mesmo com Gimenez e Kmet.
Mas há algo mesmo engraçado nisto. Existem diversos tipos de padrões associados a contratações de jogadores de futebol, e que variam consoante o clube envolvido. Isto resulta da análise de centenas de contratações, nomeadamente ligadas aos 3 grandes do nosso futebol.
Assim, temos o FCP, que compra muito bem (astrológicamente), com algumas (poucas) excepções. Na verdade, hao-de reparar que até jogadores que acabam por não ficar no plantel da equipa são jogadores que vingam nos clubes para onde vão. A conjuntura adjacente não é alheia a esta realidade. Astrológicamente, parece-me suspeito que os jogadores que o amigo PC contrata tenham sempre o mesmo tipo de padrões planetários. E sejam sempre "Bons" padrões. Isto não é uma tentativa de construír uma teoria da conspiração, mas não me admiraria que o PC percebesse de astrologia (para os conhecedores, atentem naquele belissimo Jupiter em Aquario).
Depois temos o SCP. Dos melhores clubes a aproveitar jogadores criados nas suas escolas de formação (e a criá-los), mas uma autentica catástrofe a escolher timings de contratação, com algumas deficiencias na escolha de jogadores ao nivel da sua qualidade.
E finalmente o SLB, caso já muito debatido nestas páginas, nomeadamente nos artigos sobre Roger, Mantorras e Sokota: Compra sobrevalorizado. Grama as épocas de catástrofe na carreira do jogador. E vende desvalorizado, quando o jogador está pronto para voar.
O que o PC se deve rir!!! Que granda fartote de Deus paaaaahhhhh!!