sábado, dezembro 11

Trapézio

Há dias assim, que servem básicamente para nos trazer á terra. Assentar o pézinho no chão e ganhar noção da realidade multicelular e do interminável novelo de qualquer previsão. Abro o site da Marca e leio a noticia de que Julen Guerrero é pretendido pelo Atletico Madrid. Em apenso o jornalista faz o relato da lenta queda da carreira do jogador ao longo das ultimas épocas. "Ora aqui está mais um excelente objecto de estudo".
Saco a data de nascimento e ponho-me a olhar para o mapa e conjuntura respectiva das ultimas épocas. E não percebo.
Um jogador que desde 92 construiu uma carreira sólida, desata a caír, e não consigo descobrir que aspectos, de duração longo prazo, são responsáveis por isso mesmo. Não vejo tantos quantos pensaria que iria ver. Pelo menos isso.
Claro que não posso contar com a posição da Lua, do Ascendente e do Meio do Céu, porque trabalho sem a hora de nascimento. Mas o desafio reside nesse pormenor. E o ensinamento é cristalino: o MC e a Lua têm qualquer coisa que ver com isto. Se é verdade que em relação á Lua tenho uma ideia aproximada do seu posicionamento, o mesmo já não se pode dizer do MC. E trabalhar sem eles é como trabalhar sem rede. Ao minimo erro, já foste.
Não há que desanimar, no entanto. Por cada frustração um rombo. Por cada rombo uma lição.
E há muitas para aprender ainda. Porque os meus MC e Lua sei eu onde estão. Ólarilólé se não sei.