A mentira da multidão
Dizem que é mais um que veio gozar uma reforma dourada, mas só tem 23 anos. Não jogou mais que 3 jogos a titular, mas exigem-lhe rendimento de quem tem ritmo competitivo. Chamam-lhe Michael Thomas, mas o seu nome é Paulo Almeida.
Chegou. Lesionou-se. Perdeu o "comboio" do restante grupo de trabalho. E as criticas da imprensa sucedem-se. Cada voz, sua boca cheia de impropérios e desconsiderações na direcção de um jogador que chegou a custo zero. Esta é a minha opinião pessoal íntima. Tripla, portanto. Minha. Pessoal. E intima...
A opinião astrológica é curta e grossa (dupla): Pinto da Costa nunca compraria o passe dele. Esta época... Esperaria pela próxima. Não que o seu rendimento não melhore durante os primeiros 6 meses de 2005. Mas a verdade é que ainda há muita lenha para o queimar.
Quando analisamos um jogador temos de ter em conta 3 tipos de conjunturas diferentes: curto, médio e longo prazo. A de curto prazo é de cerca de 6 meses. A de médio prazo é de uma época. A de longo prazo depende da duração total do contrato do jogador. É da minha experiência que Pinto da Costa se defende, sistemáticamente, de conjunturas negativas de médio prazo, correspondentes a determinado tipo de aspectos astrológicos. Com apenas uma excepção: grandes jogadores. Daqueles que são verdadeiros predestinados, e que, por isso mesmo, mais cedo ou mais tarde se sabe que vão dar rendimento. Deco foi o melhor exemplo: teve de ir busca-lo numa fase ainda dificil para o jogador, ou arriscava-se a perde-lo para sempre.
Paulo Almeida não é uma estrela. Insere-se na categoria de jogadores de nivel mediano, mas úteis, a quem Mourinho fez referência há dias. E um jogador deste género tem de estar sempre ao seu melhor para poder dar um contributo minimo á equipa. Esta época, até esta fase pelo menos, e como já foi visivel, esse não é o caso. A conjuntura média do jogador está pouco menos que caótica. Mas não a conjuntura de longo prazo, o pano de fundo da evolução futebolistica do jogador. O que significa que, quando esta conjuntura média se afastar, e á medida que a conjuntura de longo prazo se fôr aproximando, vamos ter jogador. As duas próximas épocas provarão isso mesmo, de forma cabal e inequivoca. Mas isso, eles nem sonham.
O grande problema do SLB é a sua instabilidade directiva. Se o jogador não rende na primeira época vai recambiado. Não será normal que alguns jogadores demorem mais a adaptar-se que outros? Não será normal que um jogador tenha uma época abaixo das suas capacidades? E não é função de uma direcção defender um jogador em quem se acreditou, o suficiente para o trazer para o clube, das criticas da multidão sedenta de vingança de traumas passados?
Sim. Mas isso era o que aconteceria lá para os lados da inbicta. Paulo Almeida não "caíria". E na próxima época estava cá, a proporcionar rendimento desportivo á equipa de futebol e valorização de um activo á SAD. Em vez de ser dispensado para um qualquer clube que lhe chamaria, não um Figo mas, pelo menos, uma maçã reineta sem bicho. Mas isso, eles não sabem nem sonham.
Chegou. Lesionou-se. Perdeu o "comboio" do restante grupo de trabalho. E as criticas da imprensa sucedem-se. Cada voz, sua boca cheia de impropérios e desconsiderações na direcção de um jogador que chegou a custo zero. Esta é a minha opinião pessoal íntima. Tripla, portanto. Minha. Pessoal. E intima...
A opinião astrológica é curta e grossa (dupla): Pinto da Costa nunca compraria o passe dele. Esta época... Esperaria pela próxima. Não que o seu rendimento não melhore durante os primeiros 6 meses de 2005. Mas a verdade é que ainda há muita lenha para o queimar.
Quando analisamos um jogador temos de ter em conta 3 tipos de conjunturas diferentes: curto, médio e longo prazo. A de curto prazo é de cerca de 6 meses. A de médio prazo é de uma época. A de longo prazo depende da duração total do contrato do jogador. É da minha experiência que Pinto da Costa se defende, sistemáticamente, de conjunturas negativas de médio prazo, correspondentes a determinado tipo de aspectos astrológicos. Com apenas uma excepção: grandes jogadores. Daqueles que são verdadeiros predestinados, e que, por isso mesmo, mais cedo ou mais tarde se sabe que vão dar rendimento. Deco foi o melhor exemplo: teve de ir busca-lo numa fase ainda dificil para o jogador, ou arriscava-se a perde-lo para sempre.
Paulo Almeida não é uma estrela. Insere-se na categoria de jogadores de nivel mediano, mas úteis, a quem Mourinho fez referência há dias. E um jogador deste género tem de estar sempre ao seu melhor para poder dar um contributo minimo á equipa. Esta época, até esta fase pelo menos, e como já foi visivel, esse não é o caso. A conjuntura média do jogador está pouco menos que caótica. Mas não a conjuntura de longo prazo, o pano de fundo da evolução futebolistica do jogador. O que significa que, quando esta conjuntura média se afastar, e á medida que a conjuntura de longo prazo se fôr aproximando, vamos ter jogador. As duas próximas épocas provarão isso mesmo, de forma cabal e inequivoca. Mas isso, eles nem sonham.
O grande problema do SLB é a sua instabilidade directiva. Se o jogador não rende na primeira época vai recambiado. Não será normal que alguns jogadores demorem mais a adaptar-se que outros? Não será normal que um jogador tenha uma época abaixo das suas capacidades? E não é função de uma direcção defender um jogador em quem se acreditou, o suficiente para o trazer para o clube, das criticas da multidão sedenta de vingança de traumas passados?
Sim. Mas isso era o que aconteceria lá para os lados da inbicta. Paulo Almeida não "caíria". E na próxima época estava cá, a proporcionar rendimento desportivo á equipa de futebol e valorização de um activo á SAD. Em vez de ser dispensado para um qualquer clube que lhe chamaria, não um Figo mas, pelo menos, uma maçã reineta sem bicho. Mas isso, eles não sabem nem sonham.
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