Abundância aos Magotes
Estamos naquela fase da época em que a única coisa a fazer é recolher dados astrológicos de treinadores e jogadores. O trabalho de sapa, abstracto e sem contexto de visualização no terreno. São aspectos astrológicos aos milhares, que enchem páginas A4 em cascata, e que servirão de base de estudo para toda a temporada.
As dificuldades começam nos planteis indefinidos dos 3 grandes do futebol Português. Uns por defeito (SCP e SLB), outros por excesso (FCP). Por exemplo, um plantel com 6 (seis!) médios ofensivos levanta uma problemática terrivel: se o jogador está bem, é positivo para o FCP. Mas será que fica no plantel do FCP, ou irá passear classe noutras paragens?
Se já por si se trata de uma empresa complicada a de prever épocas desportivas, quando se recolhem dados atrás de dados astrológicos, de jogador para jogador, sem o tempo necessário para fazer uma avaliação ponderada da informação á disposição (nem é isso que pretende neste momento), a única coisa que resta são dúvidas, e a quase certeza de que nunca se chegará a resolver este puzzle. Mas o objectivo é o caminho, e não o destino.
Há 5 anos atrás era capaz de recolher 10 aspectos astrológicos para uma época inteira de um jogador. Actualmente chego a recolher 60, e não os recolho todos, pois não tenho a hora de nascimento do atleta.
A proliferação de métodos astrais que a "minha" astrologia sofreu ao longo dos anos foi o resultado de uma conclusão muito clara: sem profundidade, profissionalismo e vontade de aprender mais e mais, a astrologia transforma-se num instrumento banalizado, incapaz de se integrar em qualquer estrutura da sociedade que exija produtividade, eficiência e seriedade.
Num campo desta natureza não basta parecer sério, e ser sério. Aliás, é uma guerra perdida á partida achar possivel credibilizar a astrologia, e é bom que qualquer Astrólogo tenha disso consciência, ou esbanjará energia inútilmente.
Há dias li um artigo num jornal Brasileiro em que a Jornalista falava de Astrologia e a sua aplicação a eventos desportivos. Dizia que não tinha credibilidade, e para o provar deu o exemplo de jornalistas que, sem quaisquer conhecimentos astrológicos, e em jeito de gozo, combinavam entre eles o que escrever na coluna de horóscopos que qualquer jornal que se preze possui (já estudei jornalismo na secundária, e sei que é procedimento normal em Portugal, pelo menos até há uns anos).
A jornalista, sem a minima consciência disso, explicou o porquê da ausencia de credibilidade da Astrologia, construída ao longo dos anos por este tipo de atitudes que não podiam ter outro desfecho. Mas não conseguiu explanar os motivos que levam os agentes de uma profissão que é suposto informar o público, a enganá-lo sem qualquer pudor. E o que é mais engraçado, usando esses factos como prova do crime cometido, não por eles, mas por aqueles a quem subtraem qualquer possibilidade de alcançarem o respeito social, que a qualidade do seu trabalho merecer.
Mas esta é uma guerra há muito perdida. Vou recolher mais dados, que o tempo urge. Estou no plantel do FCP. São aos magotes. Sinais dos tempos de abundância.
As dificuldades começam nos planteis indefinidos dos 3 grandes do futebol Português. Uns por defeito (SCP e SLB), outros por excesso (FCP). Por exemplo, um plantel com 6 (seis!) médios ofensivos levanta uma problemática terrivel: se o jogador está bem, é positivo para o FCP. Mas será que fica no plantel do FCP, ou irá passear classe noutras paragens?
Se já por si se trata de uma empresa complicada a de prever épocas desportivas, quando se recolhem dados atrás de dados astrológicos, de jogador para jogador, sem o tempo necessário para fazer uma avaliação ponderada da informação á disposição (nem é isso que pretende neste momento), a única coisa que resta são dúvidas, e a quase certeza de que nunca se chegará a resolver este puzzle. Mas o objectivo é o caminho, e não o destino.
Há 5 anos atrás era capaz de recolher 10 aspectos astrológicos para uma época inteira de um jogador. Actualmente chego a recolher 60, e não os recolho todos, pois não tenho a hora de nascimento do atleta.
A proliferação de métodos astrais que a "minha" astrologia sofreu ao longo dos anos foi o resultado de uma conclusão muito clara: sem profundidade, profissionalismo e vontade de aprender mais e mais, a astrologia transforma-se num instrumento banalizado, incapaz de se integrar em qualquer estrutura da sociedade que exija produtividade, eficiência e seriedade.
Num campo desta natureza não basta parecer sério, e ser sério. Aliás, é uma guerra perdida á partida achar possivel credibilizar a astrologia, e é bom que qualquer Astrólogo tenha disso consciência, ou esbanjará energia inútilmente.
Há dias li um artigo num jornal Brasileiro em que a Jornalista falava de Astrologia e a sua aplicação a eventos desportivos. Dizia que não tinha credibilidade, e para o provar deu o exemplo de jornalistas que, sem quaisquer conhecimentos astrológicos, e em jeito de gozo, combinavam entre eles o que escrever na coluna de horóscopos que qualquer jornal que se preze possui (já estudei jornalismo na secundária, e sei que é procedimento normal em Portugal, pelo menos até há uns anos).
A jornalista, sem a minima consciência disso, explicou o porquê da ausencia de credibilidade da Astrologia, construída ao longo dos anos por este tipo de atitudes que não podiam ter outro desfecho. Mas não conseguiu explanar os motivos que levam os agentes de uma profissão que é suposto informar o público, a enganá-lo sem qualquer pudor. E o que é mais engraçado, usando esses factos como prova do crime cometido, não por eles, mas por aqueles a quem subtraem qualquer possibilidade de alcançarem o respeito social, que a qualidade do seu trabalho merecer.
Mas esta é uma guerra há muito perdida. Vou recolher mais dados, que o tempo urge. Estou no plantel do FCP. São aos magotes. Sinais dos tempos de abundância.
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