quinta-feira, dezembro 15

O regresso dos fabulosos matadores



1. Corria célere o ano de 2004 quando desembarcaram em Portugal dois pontas de lança cuja fama os precedia. Pinilla e Fabiano vinham para facturar, e tanta pompa e circunstância fez-me saltar para dentro das conjunturas astrológicas destes meninos. Dali resultou uma coincidência bem interessante. Ambos com uma conjuntura astrológica complicada durante ano e meio, e ambos prontos a recuperar parte do seu estatuto a partir do mesmo mês: Janeiro de 2006.
Pinilla zarpou ontem para Espanha e diz que não quer voltar (quem o pode censurar?) e Fabiano, depois de ter zarpado das Antas no defeso, quer re-zarpar de Sevilha onde não tem vingado.

Reencontram-se, agora em Espanha, os dois matadores sul-Americanos. Pode ser que se reencontrem tambem consigo mesmo, ainda que a conjuntura astrológica que celebrizou o fabuloso Brasileiro nunca mais se repita. Mas entre o céu e o inferno há muito sítio agradável para se viver.

2. Continuando a falar de pontas de lança caídos em desgraça, temos a linha da frente da selecçao Espanhola, e em franca recuperação. Por um lado Raúl, acometido de uma lesão há poucas semanas, e sem saber se terá de ser operado (as indicações de lesões existem para os proximos meses, o que não pode ser considerado um grande indicador), mas que se encontra na recta final de um período verdadeiramente calamitoso na sua carreira profissional. A partir de Janeiro 2006, e apesar da questão das lesões permanecer, o seu nível de produtividade subirá consideravelmente, quanto mais não seja porque o seu tónus energético estará bem mais activado. Um verdadeiro calvário que começou em Fevereiro/Março de 2004, e que se prepara para terminar, pelo menos no seu grosso.

Por outro lado, Fernando Torres, prontinho para, finalmente, justificar a fama que o acompanha desde há várias temporadas. Alvo das atenções do Chelsea de Mourinho, que já lhe começou a piscar o olho (fantástica a capacidade de Mourinho para escolher os jogadores no momento certo: um verdadeiro sniper), possui indicadores de rescisão de contrato a partir do final da presente temporada até por volta de Fevereiro de 2007, o que pode ser visto como um potencial de mudança de clube. No meio disto tudo, quem sai a ganhar é a selecção Espanhola: os dois atacantes titulares finalmente a um nível aceitável.

3. Atravessa algumas dificuldades o Atletico de madrid de Fernando Torres, já muito longe dos lugares cimeiros da liga Espanhola. Daí que tenha sido com curiosidade que acolhi a noticia do interesse dos colchoneros no Checo Rosicky, jogador que tenho em grande conta, sobretudo devido á sua conjuntura astrológica para os próximos meses. Se a Rosicky juntarmos a melhoria de Torres já só faltam 9 para o Atletico ter um 11 competitivo. Um bom começo...