quinta-feira, fevereiro 9

Puta que a pariu, pah!


Em http://castigomaximo.blogspot.com/ o Rotura de ligamentos discorre sobre a prepotência estupidificada de dois jogadores, Etoo e Mido, ambos a espalharem por esse globo imagens e palavras exemplificativas do "quero, posso e sou o maior" que lhes corre nas veias.
Quis tentar saber se existe ligação conjuntural ou estrutural astrológica entre eles, e pus mãos à obra. Não foi com espanto que confirmei a identidade de padrões conjunturais que os une nesta fase. Etoo começou mais cedo (em 2005), mas Mido vem aí cheio de força e promete não lhe ficar atrás em 2006 e em 2007.
Ainda que assim seja, devo discordar da conclusão do Rotura, em como se tratam de casos perdidos, sobretudo no caso de Mido, que até agora não se conseguiu afirmar (indiscutivelmente) a nível futebolistico.
A palavra "nunca" faz impressão a "Idealistas AstroCosmicos", para quem o "vir a ser" Kantiano é uma possibilidade presente e comprovável à distância através de métodos planetários. Talvez fosse mais correcto dizer que "nunca" Mido resolverá esta questão egocentrica antes do tempo. E o tempo ainda não chegou.
Um aspecto interessante de "medir" conjunturas alheias através de combinações planetárias, é que nos colocamos permantemente no lugar do outro, recordando biográficamente (o Astrologo) o momento exacto do seu passado em que "sofreu" idênticas combinações.
É a forma mais imparcial que conheço de levar à prática o "Walking on my shoes" dos Depeche Mode, e invariavelmente tenho de enfrentar recordações de situações tão ridiculas ou desagradáveis como as que o Mido terá de enfrentar o resto da sua vida quando se recordar da figurinha que fez aquando da substituíção do jogo do Egipto na meia-final do CAN.
Desta vez, no entanto, as coisas passaram-se ao contrário. Foi já depois de ter visto as imagens que, ao abrigo de uma aspectação planetária "foribunda" igualzinha à que foi responsável pela discussão de Mido com o seu seleccionador, me envolvi numa troca de palavras virúlenta com a puta da vizinha que insiste em "tapar-me" com o carro a entrada da minha garagem. Desculpem lá o meu Português, mas a gaja não tem outro nome. Fodasse!
Com o tempo isto há-de passar-me, e recordarei com vergonha e arrependimento esta explosão visceral em público. Acredito que o mesmo se passará com Mido.
Até lá, apetece-me tudo menos julgá-lo, não vá a terra do nunca aprisionar-me para todo o sempre.