Shine on
O Manchester United de Ferguson faz-me lembrar o Sporting de há uns anos. Sempre na frente até ao natal, com jogadores e técnicos eufóricos numa orgásmica antevisão da conquista de um titulo à sua mercê. E depois, nada mais do que uma desilusão enorme.
Olhando as coisas de várias perspectivas, não consigo deixar de pensar que com este Chelsea Ferguson não faz farinha. A preparação que foi feita durante semanas, por parte dos responsáveis de Manchester, do jogo que aconteceu esta tarde como se de uma final se tratasse, reflecte bem a diferença de fôlego entre uma e outra equipa. Para os de Mourinho só mais uma partida, importante porque frente ao principal rival, mas apenas isso.
Em termos puramente astrológicos Alex Ferguson dá várias indicações de não conseguir alcançar o desejado título. Mais do que isso, a partir do final da presente temporada e durante uns bons 9 a 10 meses, os indicadores planetários de rescisão contratual existem e devem ser levados em conta. Afinal, Ferguson está há muitos anos no comando técnico do grande clube Inglês, e já terá enfrentado conjuntas astrológicas complicadas, mas à medida que o fim de ciclo se aproxima as mais pequenas oscilações são sentidas como terramotos.
Não é caso para se pensar numa grande derrota pessoal do técnico Escocês porque este Chelsea é de outra dimensão embora, nesta fase da temporada, e de acordo com as leis conjunturais astrológicas, ainda seja um monstro em crescimento e evolução. O que significa que ainda está a meio gás, a estudar os adversários, esperando pelo momento certo para dar a estocada final.
Com Arsenal e Liverpoool praticamente fora da luta pelo título, adivinha-se uma temporada mais calma para os de Mourinho do que na época transacta. Certamente com muito mais brilho.
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