domingo, setembro 11

O triunfo do silêncio

1. O dia de ontem será lembrado como um dos mais brilhantes da minha carreira de Astrólogo. Consciente da minha incapacidade de produzir previsões de qualidade para jogos especificos de futebol, calei o resultado do (pouco) trabalho que efectuei sobre o derby. Genial. Um grande passo para galvao99, um pequeno passo para a Astrologia.

2. Não tiro uma virgula á previsão para Rodrigo Tello.

3. Não tiro uma virgula á previsão para Deivid mas, e apesar de neste momento ser considerada uma previsão certissima, gostaria de dissertar um pouco sobre a importância de não diminuír a relevância da manutenção de jogadores como ele (e até como Tello, quando as coisas não lhe correrem bem), num grupo que pretende ser campeão. Liedson não vai estar sempre em forma. Nem sequer vai estar sempre nas melhores condições fisicas. Nem vai marcar sempre os golos decisivos (Ver previsão dos avançados do SCP: http://astrocosmo.blogspot.com/2005/08/pinilla-liedson-deivid.html ). Nesses momentos, jogadores como Deivid irão tornar-se imprescindiveis, até mesmo durante a primeira metade da temporada, período durante o qual ele terá mais dificuldades para ultrapassar, mas com períodos positivos nos intervalos da chuva. O mesmo se pode dizer quanto a Tello. Não vamos deitar fora o bébé com a água do banho.

4. Está na hora de Peseiro fazer o seu trabalho: gerir as individualidades, e suas idiossincracias (isto não se escreve assim, mas siga). Ajudar jogadores como Deivid a serem felizes e a sentirem-se integrados, apesar da conjuntura depressiva que os afectam. Semear hoje, para mais tarde colher.

5. Tinha dito num post "átrasádo" que Peseiro tem em Setembro um aspecto astrológico sintomático de possiveis resultados menos agradáveis. Não tendo afectado o derby, vamos aguardar pelas duas próximas semanas e esperar pelo que aí vem. Se é que vem!

6. O jogo de ontem serviu para clarificar, e bem, a posição dos jogadores do SLB na perspectiva do seu treinador. E tal como já pensavamos por aqui, ser reforço não significa ser melhor do que os que já estavam á disposição de Koeman. Bem pelo contrário: deixar de fora Mantorras, Léo, Geovanni e Nuno Gomes foi o Hara-kiri lampião e uma benção lagartina.