Costinha (1 Dec 1974) - Moda, conjuntura e hierarquias
No momento em que a imagem de Costinha começa a "limpar-se" do enredo criado com o "caso Izmailov" pareceu-nos importante fazer uma resenha do que mais importante nos parece ser de retirar da conjuntura do novel director desportivo do Sporting.
Se em termos de conjuntura especifica não nos sentimos à vontade, ainda, para indicar quais os períodos mais críticos ou exuberantes do nativo, já quanto à conjuntura geral quer-nos parecer que as próximas duas temporadas, 2010/11 e, especialmente, 2011/12, marcam tendencialmente uma fase menos positiva da sua vida profissional.
Decisões mal tomadas e irreflectidas, nervos à flor da pele, pouco tento na lingua, uma crítica feroz ao seu trabalho e postura e, finalmente, um abandono da luta são tendencias fortes da "moda Costinha". Alguns indicadores menos negativos ajudam a equilibrar a contenda mas o resultado é claramente negativo.
A questão que se coloca em qualquer conjuntura de um elemento fundamental na estrutura de uma equipa de futebol é a de saber qual o, e em que medida existe, potencial de vitória.
Em 2010/11 a conjuntura é mais "light" e dá até a possibilidade para alguma vitória, embora não nos pareça que possa ser alguma coisa de monta ou relevante para um clube da dimensão do Sporting Clube de Portugal.
Quanto a 2011/12 reafirmasse o que ficou supra-citado. Se resistir a 2010/11 muito dificilmente o conseguirá em 2011/12.
Até que ponto a conjuntura de um director-desportivo influencía os resultados da "sua" equipa de futebol?
Ora, aí está uma pergunta manhosa. Parece-nos que na hierarquia de influencía de conjunturas de uma equipa, a do treinador e dos elementos do núcleo duro do plantel títular ocupam as posições cimeiras.
Mas não pode deixar de constituír motivo de preocupação que treinador, director-desportivo e melhor jogador do plantel (Líedson) deem, com as suas conjunturas, sinais tão desencorajadores nas épocas vindouras.