domingo, julho 30

Duas transferências, dois destinos

Simão e Manuel Fernandes: duas transferências quase consumadas, duas transferências abortadas.
Se Manuel Fernandes ficou em Inglaterra a tratar da publagia de que padece sob supervisão do clube que o pretende contratar, o Porthsmouth, Simão veio recambiado depois de as condições salariais oferecidas pelo Valência não lhe terem agradado.
Claro que o que se pretende nas análises do AstroCosmo é a visão astrológica dos acontecimentos. E, nestes dois casos de transferências abortadas, o desenlace das mesmas, em termos planetários, parece ter um destino diverso.
Simão voltou para trás mas tem indicadores astrológicos de uma rescisão contratual ainda durante o presente defeso. Até finais de Agosto (altura em que termina o período de transferências), inicios de Setembro, existem condições para que a transferência se concretize.
Em relação a Manuel Fernandes a situação é diversa. Dos indicadores presentes durante o próximo mês, alguns apontam para dificuldades em acordos contratuais e para resolução de problemas fisicos.
Veremos o que se passa, com a certeza de que o circunstancialismo que rodeia Simão será bem mais agradável do que o de Manuel Fernandes.
Boas férias para quem as vai gozar em Agosto, bom trabalho para os restantes.

sexta-feira, julho 28

Farturas e foguetes

O resultado e exibições protagonizadas por Sporting e Benfica no jogo de ontem, e que terminou com vitória lagarta por 3-0, é pouco importante.
É pouco importante porque de vitórias em pré-épocas está o curriculo de muitos derrotados em finais de temporada cheios.
E é pouco importante porque o momento decisivo de inicio desta temporada que marcará o final da mesma ainda não chegou. Quando falo em momento decisivo falo num espaço temporal que, podendo ser comparado a uma fotografia que capta um momento único, será capaz, no entanto, de repetir, em parte, e simultaneamente no inicio e no fim da temporada, um mesmo conjunto de padrões, com vitórias ou derrotas, consagrações ou desilusões.
Não se tratando de um "truque" infalível, nem muito menos uma ciência exacta como é comum e jocoso ouvir dizer, a astrologia é capaz de desconstruír o futuro através de uma descascadela por camadas dos diversos níveis de padrões astrológicos a considerar.
E se é verdade que a realidade perspectivada astrológicamente em raras ocasiões corresponde plenamente à realidade concretizada, o menos que se pode dizer é que na análise camada a camada se assistem a verdadeiros milagres.
Resumindo a ideia chave: é melhor não atirar os foguetes antes da festa, nem fechar a roulote das farturas antes dos Santos.

quinta-feira, julho 20

Factor: Alpha


A ultima edição da revista "Focus" traz na sua capa a indicação de que existe um chamado "factor Alpha" de que depende o sucesso ou o insucesso do ser humano.
Ainda nem comecei a "ver" os jogadores do Benfica, e mais jogadores hão-de chegar à luz neste defeso, mas enquanto isso não acontece vai-se-me provando que a venda/dispensa dos jogadores certos é uma tarefa de gestão tão fundamental como a contratação de novas estrelas.
Manuel Fernandes e Simão Sabrosa estão de partida, e nem vão de borla. Entre os dois, o SLB vai arrecadar entre 23 e 28 milhões de euros e, ao que já ouvi por aí, o passe do central Anderson foi adquirido com a alienação de metade do passe do "Nélélé".
Muitas vezes dá que pensar, nesta coisa das análises astrológicas, se quem nasceu primeiro foi o ovo ou a galinha. Ou seja, se um jogador faz uma má época porque mudou de clube, ou se, mesmo se não mudasse de clube faria o mesmo, ou melhor, ou antes pelo contrário. As conjunturas de Simão e Fernandes para a próxima temporada estão longe de poder ser consideradas conjunturas vencedoras, e a grande conquista da dupla Veiga/Vieira é conseguir vender dois activos do clube pelo preço a que os vão vender, e antes que os seus passes se desvalorizem definitivamente.
Para alem disto conseguem atingir o mais determinante dos desideratos. Libertam a estrutura da equipa de 2 jogadores com apontadores planetários negativos e, nos casos em apreço, estamos a falar de 2 jogadores titulares, jogadores que, quase de caras, jogariam sempre.
O resultado de uma politica de gestão de plantel, feita de opções relativamente a contratações, dispensas e vendas, "vê-se" à distância no tempo. Daqui por 2 épocas fár-se-á um juízo de prognose á posteriori levando em conta factores como a valorização/desvalorização dos passes dos jogadores adquiridos/vendidos/dispensados (neste caso os passes em apreço são os de Manuel Fernandes, Simão e Anderson), o rendimento ao nível da produtividade dos jogadores nas respectivas equipas e o valor pago em salários aos atletas.
Desta panóplia de factores "Alpha" vai saír o sucesso ou o insucesso de um gestor que, em Portugal, ganham muito mas não têm o costume de aparecer a assumir falhanços e passivos.
Para já, no capitulo das vendas, a dupla Veiga/Vieira está no bom caminho. Falta a outra metade do factor Alpha: em que jogadores vai ser gasto o dinheiro obtido com as vendas dos passes de Simão e Manuel Fernandes?

quarta-feira, julho 19

Astral ao alto

Época nova, previsões novas no AstroCosmo. Este ano comecei pelo Sporting, e o trabalho ainda nem a meio vai. Mas antes de ter feitas as análises técnicas de Benfica e Porto não irei passar a escrevinhar em Português corrente o resultado de tanta hora gasta a olhar para símbolos num software astrológico.
A conjuntura de um grupo de jogadores não serve de nada se não fôr comparado com os grupos de jogadores que fazem parte das equipas rivais, aquelas que, teóricamente, pertencem ao mesmo campeonato e que, entre si, á priori, lutarão pela primazia. Uma equipa pode estar excelente mas as outras estarem ainda melhores. Ou podem estar todas muito mal mas ganhar a que conseguir estar menos mal. Foi o que aconteceu em 2004/05, por exemplo.
Até agora, sobram 24 páginas de um Documento word apinhadas de configurações planetárias e análise técnica aos jogadores e treinadores verde-e-brancos. Nada sexy o momento actual do AstroCosmo, talvez por passarmos tantas horas com a cabeça enfiada num computador a pensar no que vai ser a vida de um jogador de futebol, enquanto as praias se enchem de veraneantes sofregos. Triste o destino que o destino quis que fosse nosso destino.
Vou é passar ali no BnR B e voltar a ver aquele video das raparigas a ensinarem-nos o Abcedário, e num grande sururu a brincarem com as mãos no T-Rex . Prevejo que vai levantar o astral.

quinta-feira, julho 13

Na sombra

Acabou uma época muito longa de análise planetária a futebol de alto nível. O defeso instala-se entre nós e, agora, vamos todos a banhos recarregar baterias. A pré-época do AstroCosmo não tarda mas, antes dela, temos o período de reflexão. Das vitórias e derrotas "astrológicas" já só sobram recordações ténues. O futuro começa a construir-se hoje, com trabalho e abnegação, fraquezas feitas forças e restruturações. Na sombra. Amanhã é outro dia.

terça-feira, julho 11

E então?

O "filho da puta assassino" que o comentador rafael do blog Livre indirecto celebrizou por repetição exaustiva (Ver caixa de comentários do post "Itália sagra-se campeã mundial " no referido blog) é, na realidade, o Italiano sopinhas massa materazi e não Zinedine Zidane, como à primeira vista se poderia depreender das suas palavras. Um jogador ao estilo Jorge Costa mas ainda mais nojento.
Claro que Zidane já jogou em Itália vários anos. Claro que terá por lá assistido a agressões do género que os videos mostram perpretadas pelo Italiano e, eventualmente, terá sofrido na pele com isso, ou visto sofrer colegas de equipa ou companheiros de profissão (Ver comentário de Da Rocha com links para videos do Tube sobre a carreira de Materazzi no post "Itália sagra-se campeã mundial " no blog Livre Indirecto).
Zidane não tem uma folha limpa, já foi expulso no passado, e até suspenso durante largos períodos por respostas a agressões. Ou seja, o menino não gosta que lhe cheguem a roupa ao pêlo, e menos gosta de animais do carácter de Materazzi, um assassino da pior espécie que já há muito deveria ter sido irradiado.
Como não foi (e a culpa é dos árbitros), e encontrando-se a jogar os ultimos 10 minutos como jogador profissional de futebol, Zizou aproveitou a oportunidade para cumprir um sonho. Não um sonho pessoal, reparem, mas um sonho partilhado por grande parte dos seus colegas de profissão, o que retira, desde logo, todo o carácter egoístico que se lhe poderia atribuír. O sonho de toda uma classe profissional que nao lhe ficaria bem, perante a oportunidade que se lhe deparou, defraudar.
O histerismo a que assisto em redor do acto flectido (o inverso de irreflectido) do Francês dá-me vontade de rir. Perguntem a algum jogador do campeonato Italiano que não seja colega de equipa do animal o que acham da agressão de Zidane. Não há paciência para tanto cinismo e incompetência avaliativa de circunstâncias pessoais similares. Quem dá pau há 7 ou 8 épocas e o continua a fazer? Quem ofende verbal e psicológicamente adversários (sabiam que existe um crime de injúrias?), intimida, usa truques baixos, reles e cobardes, como modo de vida? Zidane quis cumprir o sonho de toda uma classe. E então?

quinta-feira, julho 6

La Tristesse Durera

Não tinha saudades nenhumas do fado. A final do Euro 2004 repetida ao milimetro, até na lesão de Miguel, e um Scolari sem estrelinha pela segunda vez na história da nossa selecção. Não ouvi uma buzinadela a noite inteira. Nem no trânsito.

La Tristesse Durera.

quarta-feira, julho 5

Dois anos e um dia

A 4 de Julho de 2004 Portugal defrontou a Grécia, em Lisboa, na final do Europeu que organizou. Dois anos e um dia depois enfrenta um duelo duplo com a sua história. Pela frente uma França que, em duas ocasiões, no passado impediu selecções Portuguesas de atingir finais de grandes competições. E pela frente uma data que traz de volta velhos padrões astrológicos, porque, realizando-se a 5 Julho, alguns dos padrões planetários que estiveram presentes na derrota Grega se repetem (os jogadores Portugueses titulares são exactamente os mesmos, com excepção de Meira, e o treinador, como se sabe, tambem não mudou). Não há duas sem três, ou à terceira é de vez?
Poucas horas antes de escrever este texto a Alemanha foi despachada do mundial sem apelo nem agravo. A minha dúvida sobre se seria despachada nos quartos, meias ou final ficou desfeita. Mas nova dúvida assalta a mente a cada nova selecção analisada astrológicamente. Desengane-se quem pensa que esta é a crónica da derrota de Portugal, ou que a minha previsão vai nesse sentido. Isto, apesar do segundo parágrafo. Mas há coisas que precisam de ficar ditas. E esta já o está.
Para o jogo de mais logo, e depois de uma análise aturada q.b, dei por mim a buscar uma nova hierarquia de prioridades configuracionais. Fazer o mesmo que aquando da análise ao jogo de Portugal com a Inglaterra. Ou seja, antes de procurar o lado positivo das conjunturas, encontrar os pontos fracos de cada equipa.
E foi nesta análise que a esperança Portuguesa cresceu. Jogadores como Sagnol e Thuram não estão brilhantes, mesmo que sem a hora de nascimento, e tratando-se de dois titulares da equipa Francesa a importância dos dados em análise aumentam significativamente.
Depois há outros dois casos, estes mais complexos. Govou, o jogador que tem sido, normalmente, o primeiro jogador suplente Francês a entrar na equipa é aquele que melhores indicações dá de uma derrota Francesa, e a sua entrada em campo constituíria um bom sinal para nós. E Trezeguet, o extraordinário avançado da Juventus, dá indicadores de muita tensão e pouca produtividade.
Claro que tanto num caso como noutro, seria importante que fossem utilizados, e que não ficassem simplesmente como observadores sentados no banco de suplentes. No jogo Alemanha-Itália o momento decisivo astrológicamente, ou melhor, o momento em que astrológicamente me inclinei em definitivo para uma vitória Italiana foi o da entrada de Olivier Neuville na selecção Alemã, o mesmo se tendo passado no jogo Portugal-Inglaterra, aquando da saída de Pauleta e da entrada de Crouch, operações efectuadas quase simultaneamente.
Por falar em Pauleta, o Açoriano não está tão fraco planetáriamente como esteve frente aos "Bifes", podendo falar-se de uma melhoria dos seus níveis de confiança, mas a popularidade do jogador continua em baixa, ao mesmo tempo que Nuno Valente se mantem como uma preocupação. O desconhecimento das horas de nascimento tem destas coisas: por vezes sabe-se que o aspecto astrológico está lá, mas não se sabe se vai "explodir" hoje, daqui a quatro dias ou daqui a oito.
Finalmente uma palavra sobre os dois seleccionadores. Scolari repete o aspecto planetário que há dois anos e um dia o deixou desiludido mas, desta vez, há mais um dado a acrescentar. Domenech apresenta, tambem ele, um aspecto astrológico tendente a "marcar" períodos (neste caso períodos de um dia, que é o que "duram" estes indicadores, tanto do Francês como do Brasileiro) de alguma frustração profissional. Evidentemente que a importância destes aspectos não é de monta, mas servem como indicadores de direcção.
Vamos esperar que os aspectos menos positivos encontrados nas conjunturas dos quatro jogadores Franceses analisados façam pender os pratos da balança a nosso favor. Contra a História, contra a tragédia Grega, marchar, marchar!!
P.S1: Espero poder ouvir a Marselhesa sem os assobios rídiculos que os Espanhois lhe decidiram tributar no jogo dos oitavos-de-final. Patriotismos à parte, é um belo hino.
P.S2: A comandar as duas selecções teremos amanhã dois amantes da Astrologia. Domenech já se assumiu como Astrologo amador; Scolari nunca o fez mas, há quatro anos e picos, na fase de qualificação do Brasil para o mundial, contratou um Astrólogo, e pagou-lhe com um cheque de 1000 dólares, para que este "escolhesse" os melhores jogadores a convocar, dada a iminente desqualificação dos canarinhos para o Coreia-Japão em caso de não vencer os jogos de qualificação que faltavam disputar. O Astrólogo meteu a boca no trombone ("chibou-se" aos jornalistas"); Scolari desmentiu tudo; O Astrólogo apresentou a cópia do cheque; E não há memória de Scolari ter reagido.

sábado, julho 1

Ui Ui

Saiu Pauleta, entrou Crouch e foi expuslo Rooney. Agora já não há desculpas. Take it or leave it.

Ai Ai

Vai entrar Aaron Lennon, um dos melhores Ingleses conjunturalmente. Ele e Downing são óptimas soluções para Erikson. Agora é que me vai dar um treco.

A defesa do título

Pode até acabar por ganhar, mas a conjuntura planetária da defesa Brasileira no jogo desta noite é preocupante para os canarinhos. Cafú, Roberto Carlos, Lúcio e Juan, aos quais acrescento Juninho Pernambucano que, ao que tudo indica, irá jogar no lugar de Kaká, não estão brilhantes, e disso se pode tentar aproveitar a França do meu colega Domenech.
Entretanto, ao intervalo Portugal vai empatando a zero com a Inglaterra. Não sei se aguento ver isto até ao fim. A carga de nervos começa a tornar-se insuportável.

Digo-te até amanhã

Um Astrologo aprende muito com um mundial. Aprende, porque a dificuldade é sempre a subir; porque o melhor possivel nunca chega sequer perto do que é necessário para fazer um bom trabalho; porque, no fim de contas, a realidade é bem mais criativa que o Astrologo.
Esta é a minha segunda competição de selecções. A segunda a sério. A primeira foi há dois anos com o Euro-2004. Com esta já percebi a razão do aumento exponencial de dificuldade quando comparada com a análise a um campeonato de futebol, por exemplo, uma típica prova de regularidade. Não que esta seja fácil, nem nada que se pareça. Acontece que numa prova de duração máxima até 4 semanas os períodos temporais entre jogos são mais pequenos, o que, de maneira drástica, aumenta a importância das horas de nascimento: uma pequena diferença de posicionamento planetário pode significar que um determinado aspecto produza efeitos mais cedo ou mais tarde. Logo, um aspecto que se espera que aconteça amanhã, pode só ter efeitos na próxima terça-feira, por exemplo.
Na ressaca do Alemanha-Argentina de hoje outros ensinamentos ficaram. Esperava mais da Argentina, cujo ponto fraco era o seu Guarda-Redes. Quando soube que se lesionara as coisas fizeram sentido. Pensei que, com a sua saída, a Argentina melhoraria as suas possibilidades de vitória no jogo. Assim não sucedeu. Mas há uma estória engraçada por trás do aspecto astrológico que assombrou o dia de Abbondanzieri.
Em Maio de 2004 o Monaco jogava a final da Champions com o nosso FCP. A figura maior dos Franceses era Giuly. Para o dia da final era ele o "indicador" de derrota da sua equipa e, ao mesmo tempo, a equipa Portista não possuía indicadores de derrota claros. Perante isto a tendencia foi considerar o Porto favorito, pois que a maior figura Monegasca não trazia boas cores astrais.
Nesse jogo Giuly lesionou-se quase no seu inicio, e foi do banco que viu os seus serem cilindrados por Deco e companhia. Pensei que desta vez fosse diferente, apesar do indicador planetário do Keeper das pampas ser igual ao de Giuly nessa data. Dei voltas e voltas, jogando com os aspectos planetários de derrota que a equipa Alemã possuía (e possui), mas acabou por saír ao Argentino a sorte grande e a terminação: lesionou-se e a sua equipa perdeu.
Penso que não acabará este mundial (nas meias-finais ou na final) sem que os Panzers sofram com as configurações planetárias que me levaram a crer (embora o não tenha escrito ou dito préviamente ao fim da partida, com os penaltys decisivos) que podia ter perdido o jogo de hoje. Assim como penso que os indicadores de derrota dos Ingleses para o jogo de amanhã superam os dos Portugueses. Porque Neville, Crouch, Erikson, Beckam e Hargreaves não estão ao meu "gosto" conjuntural para amanhã, ao passo que me preocupam Valente e Pauleta nos Portugueses.
Mas isso é hoje. Porque, digo-te, amanhã há um Astrologo que aprende muito com um mundial.