sexta-feira, março 31

A Luso-Modernidade

Investir em pessoas é um negócio de risco, mas é o negócio da modernidade. Os terrenos estão todos com dono; as multinacionais aglutinam o peixe-miúdo; e as acções em bolsa não geram riqueza, apenas especulação.
Sobram as pessoas, muitas no desemprego, que constituem a maior riqueza de um país. Em Portugal as pessoas, ao longo dos anos, optaram por ostentar em vez de semear. Optaram pela via facil da cunha em vez da dificil do mérito. E agora, que se adivinha uma razia de empregos, nomeadamente na função pública, a tragédia adensa-se.
Mas o caminho, esse, mantem-se claro. Investir em pessoas é um negócio de risco, mas num país pequeno, sem grandes empresas e com uma bolsa "fraca" (e a conjuntura actual não pode servir como negação) é a única saída para criar riqueza.
Reflectindo sobre os ultimos anos de Portugal, há que concluír que falharam todos. As pessoas, enquanto artesãos, e as chefias, enquanto responsáveis pela direcção a seguir pelos artesãos. Há tempos vi uma entrevista de Herman José em que este referia existirem grandes talentos na área da comédia, mas que ele preferia rodear-se de pessoas menos talentosas mas que dessem "menos problemas". Esta posição de Herman José reflecte, sem dúvida, a posição das chefias em Portugal: não estão para se chatear. Querem o oficio, e a cagança que uma posição dominante lhes atribui, mas recusam a responsabilidade inerente: gerir recursos humanos, sobretudo os mais problemáticos, porque gerir lambe-cús qualquer um o consegue.
Inovar não é copiar o que se faz lá fora, porque copiar, os outros tambem copiam, com a vantagem de copiarem e produzirem melhor que nós. Inovar envolve risco, visão das chefias e aproveitamento do melhor investimento dos dias da pós-modernidade. Só a méritocracia (das chefias, acima de tudo) poderá, um dia, mudar a Luso-Modernidade.

quarta-feira, março 29

E agora...tudo é possivel

Passou com distinção, Koeman, no teste de ontem à noite. Com o passar dos dias, até 5 de Abril, a sua conjuntura prepara-se para largar de vez a gosma das ultimas semanas, tonando possivel o sonho encarnado. E se se aguentou sem perder com os padrões planetários ainda activos, e que não são agradáveis, talvez possa fazer uma gracinha quando estiver mais "limpo".
Um problema urge, no entanto, resolver. Moreto. Se é verdade que foi o garante do zero-zero no jogo de ontem, tambem o não é menos que passa de herói a réu , e vice-versa, com uma rappidez excessiva. Moreira já está bom, e recomenda-se.
Relativamente á análise que fiz ontem, Robert defraudou. Há dias assim.

terça-feira, março 28

O correio dos leitores lampiões

Em resposta ao mais ilustre anónimo do AstroCosmo, o acutilante "J", que na caixa de comentários do post "Os grandes" averigua pelo estado conjuntural astrológico de Koeman para a eliminatória com o Barcelona, tenho a dizer o seguinte:

Caro J, na verdade, e apesar de poder parecer estranho, os aspectos planetários em que me alavanco para considerar esta fase de Koeman astrológicamente dificil, não estão dependentes da exactidão da hora de nascimento. Especificidades técnicas...

Sem que a possibilidade de estar enganado seja colocada fora de hipótese, inclusive por mim, e se só dependesse da conjuntura do Koeman, não dava um tostão furado de possibilidades deste Benfica eliminar o Barça. Aliás, já há uns posts atrás me referi á conjuntura do Koeman para o jogo da 1ª mão, jogado hoje, e mantenho o que disse (não é teimosia, é convicção).

É verdade que não analisei todos os jogdores Benfiquistas. Dos que "vi" não me agradou muito o Simão, e não desgostei do Laurent Robert. Valendo isto o que vale, que de análises feitas em cima do joelho está a revista "Maria" cheia, Força Benfica Força lampionági!

domingo, março 26

La cosa nostra

"O treinador do Porto é tão teimoso que deve ser do signo Carneiro"
Fernando Seara in a jornal desportivo
Junho. 1997. Numa primavera tão quente e voluptuosa nunca as obrigações estudantis deixam de constituír uma prioridade secundária. Aquele professor, eloquente e vaidoso, vigiava displicentemente a realização da segunda frequência da cadeira anual que regia, Direito Constitucional/Ciência Politica. Debruçado e retorcido sobre mim mesmo, como qualquer bom "canhoto", mergulhei nos meandros técnicos da lei fundamental.
Ainda criança, e ao abrigo de um grupo de jovens semi-delinquentes que então conheci, experimentei as primeiras experiências de furto em supermercado. É daí que frutifica o sentimento de culpa responsável por uma perseguição que me é (foi) movida por qualquer segurança de grande ou pequena/média superficie, desde que não traga vestido o fato e a barba crescida me cubra a face. Desde o momento em que ponho o pé em território destes inúteis guardas de propriedade alheia, pode qualquer grupo de negros, ciganos ou ucranianos atestar livremente o saco de gamanço, pois que o segurança estará imbuído da missão de provar a si mesmo que eu, humilde e sofrida alma de Deus, sou um larápio da pior espécie, uma erva daninha que urge extirpar, no fundo, eu sou a razão de, um dia, aquele segurança ter abandonado a escolaridade obrigatória e respondido ao chamamento do seu destino.
As aulas que aquele professor de cabeça luzidia leccionava não eram das piores que um aluno do 3º ano de Direito podia aturar. Apesar da evidente bazófia, o senhor tinha talento suficiente para captar a atenção de jovens desinteressados e, por vezes, desinteressantes. Estórias ficaram algumas, como aquela da vírgula alterada numa lei. Desde logo o professor avisou "se alguem perguntar, eu não disse isto, e nego tudo. É a vossa palavra contra a minha". Brilhante táctica de aproximação emocional aos alunos. Um segredo só nosso. "What happens in the classroom, Stays in classroom".
Distarte, descobri cedo padrões comportamentais semelhantes entre seguranças e professores. Em qualquer exame de faculdade eu era o colega que todos queriam ter. A lebre, o testa de ferro perfeito. Sentado no fundo da sala, instilava nos professores uma indómita e súbita vontade de provarem a sensação que os assaltava: eu era o cábula. E enquanto 150 alunos vasculhavam em apontamentos ilegais, o segurança de exames dedicava-se de corpo e alma ao maior desafio da sua carreira. Escusado será dizer que em 151 alunos, 3 ou 4 não estavam na posse deste material ilicito, e eu era um deles.
Depois dos 12 valores alcançados na 1ª frequência, realizada em Fevereiro desse ano, o professor desconfiou. Como é que aquele rapaz pouco assiduo e a tresandar a irresponsabilidade havia alcançado uma das duas ou três notas positivas em mais de 200 exames? A resposta era óbvia, e o desafio estava lançado. Mergulhado nos meandros da lei fundamental só pude sentir um vulto vindo de trás, e num movimento decidido o professor, de uma só virada, levantou folha de teste, folha de enunciado e folha de rascunho.
O que leva alguem a comparar um treinador em alta conjuntural com um signo solar como Carneiro? Na verdade, existem signos bastante mais teimosos do que Carneiro, nomeadamente os chamados signos fixos, a que pertencem Touro, Escorpião, Leão e Aquário. A palavra que melhor define Carneiro é "egocêntrico". Este é um puzzle fácil de decifrar.
Imóvel e de olhar fixado na frase que ficou a meio, sem piscar os olhos, endireitar o corpo retorcido ou vaguear a mente por outros pensamentos, aguardei que o professor, do alto da sua agora "melónica" cabeça luzidia, voltasse a colocar as folhas exactamente no mesmo lugar de onde as havia retirado. Segundos depois pude voltar ao meu mergulho, com a sensação de ter acontecido uma paragem no tempo, um género de buraco negro que parou o mundo inteiro. Foi como se nada tivesse acontecido. What happens in the classroom, stays in the classroom.

segunda-feira, março 20

Os grandes

1. O melhor período da época Portista é agora. Jogadores como Quaresma, Lucho, Adriano, McCarthy e Anderson são o garante conjuntural astrológico da produtividade da equipa. A partir de Abril as coisas mudam um pouco de tom, e terá então de recorrer a atletas como Alan, Hugo Almeida, Ricardo Costa e Ibson para suprir algumas quedas de forma de colegas de equipa, e para "segurar" nova queda conjuntural do treinador Adriaanse, sob influência de padrões planetários indicadores, em Abril/Maio 2006, de possibilidade de discussões em torno de rescisão do seu contrato, com muito barulho à mistura. A coisa promete. Para já, e nas próximas duas semanas, o estado de graça promete manter-se. Se verá se ainda se mantem para o jogo em Alvalde.
2. Continuo à espera da quebra de resultados do Sporting. Os indicadores planetários que revelam essa realidade, constantes do mapa de Paulo Bento, atingem a exactidão (usando a hora média) daqui por duas semanas (estando, supostamente, já activos neste momento), restando saber se ainda estarão activos para o jogo com o FCP, em Alvalade. De qualquer forma, de notar ainda algum perigo para meados de Abril. O jogo de terça-feira, para a taça, no Dragão, e o de Domingo, para o campeonato, em Alvalade, com o Penafiel, trazem, por isso, alguns perigos. Se verá se é desta, ou se a montanha pare um novo rato.
3. Koeman atravessa o período mais crítico a nível astrológico da sua temporada desportiva, e até finais de Março/inicios de Abril 2006 esta realidade promete manter-se activa. Depois a tendência é para melhorar um pouco, restando saber se ainda haverá alguma coisa para salvar.
E por hoje é tudo. Uma boa semana de trabalho ou de ócio.

quinta-feira, março 16

A5

Numa estação de serviço, pessoas entram e saem. Ninguem vem para ficar. Uma Auto-estrada quase dentro da cidade pode tornar-se um excelente refúgio. Por cá param muitos jornalistas, VIPs, estrelas de telenovelas e ricalhaços de Cascais. Pessoas entram e saem.

Numa estação de serviço,

galvao99

domingo, março 12

O sonho

1. A vitória à tangente com o Boavista, transforma este Sporting numa equipa capaz de superar as expectativas até do Astrólogo mais óptimista. Durante as próximas semanas se verá até quando Paulo Bento vai aguentar sem sofrer resultados menos positivos. Até meados de Abril ficarei atento. Para já, estou em déficit planetário.
2. O Porto vai de vitória em vitória, na melhor fase da sua época. Com Diego, Alan, Ricardo Costa e Hugo Almeida ainda como actores secundários, o que se depreende é que Adriaanse tem as costas quentes. Mantem-se o suspense relativamente ao ultimo mês da época (Abril/Maio), com indicadores de discussão e, até, de potencial rescisão de contrato de Adriaanse.
3. Na luz parece que já só se pensa na Champions. Vamos esperar que os indicadores planetários de Koeman para a 1ª mão dos quartos-de-final com o Barça não sejam suficientes para comprometer a eliminatória.
4. A saída de Flotentino Perez do Real Madrid era, já se sabia, uma questão de tempo. Para recordar, palavras antigas. O sonho morreu.
Publicado em 18 Setembro 2005
"Quem tramou Florentino Pérez? "
"Como se mantem num cargo durante tantos anos, depois de há muito se ter verificado a sua total incompetencia para o desempenhar, um Presidente deste calibre (podiamos perguntar mesmo, mas noutros prismas, relativamente a Vale e Azevedo)? O idealismo de Perez tinha apenas um destinatário: o público. Foi para ele que tocou violinos á luz de velas, enquanto Beckam passava em fundo, e foi ele que o amparou e enalteceu. Mas será o público a enterrar Pérez, e a fazer-lhe o seu próprio funeral. Está a demorar tanto porque o fim de um sonho é doloroso, e demora até lhe pormos um fim. Mesmo contra todas as evidências, uma ilusão possui uma resistência á erosão superior a qualquer manifestação de verdade. Quem te tramou, Florentino? Foi a tua visão côr-de-rosa do mundo do futebol. Que não é côr-de-rosa. É negro. Como podes ver..."
5. Estou, oficialmente, sem internet. Daí que, e por conseguinte, me torne menos assíduo neste espaço nas próximas duas ou três semanas (tempo que, dizem, me demoram a instalar uma nova ligação).

sexta-feira, março 10

FSF e LFV apresentam: “O shrinking factor”


Em dias como os de hoje, em que os dirigentes dos clubes da segunda circular medem pilinhas e circunferências anais, tenho só más noticias para ambos. Podia recomendar-lhes um daqueles serviços de “Penis enlargement”, dada a possibilidade de, e se estas previsões se concretizarem, se confrontarem com um problema de “shrinking factor” (ver episódio do Seinfeld, em que Constanza é apanhado todo nú por uma senhora, momentos depois de ter estado a tomar banho numa piscina), mas como não ganho percentagem eles que se amanhem.

Lá vai a lagartagem

Já não bastava ter-se ultrapassado a crise desportiva em Alvalade, era ainda necessário assumir o assalto ao primeiro lugar, para que os resultados negativos que aí veem da equipa de Paulo Bento nos transportassem para um passado tão recente quanto assustadoramente enfiado à pressão no buraco inconsciente das memórias traumáticas.

O jogo de amanhã com o Boavista é um case-study astrológico embora, tambem aqui, só à posteriori se possam contar espingardas e baixas de guerra. Como alguns de vós, leitores atentos e dedicados do Cosmo, bem se lembrarão, no artigo publicado a 7 de Janeiro do presente ano do Senhor (repararam no “ésse” grande?), fizemos uma ressalva à excelente conjuntura astrológica (plenamente concretizada e, aqui, nem os mais obtusos e efervescentes inimigos da Astrologia o poderão negar, um trabalho de alta qualidade) do Sporting para a segunda metade desta temporada. E essa ressalva apontava para o período que medeia entre finais de Fevereiro e Finais de Março, como sendo uma fase de resultados menos animadores.

Como tem sido hábito nas previsões que aqui vamos publicando, andamos sempre umas semanitas adiantados em relação à realidade. Falámos de recuperação do Sporting a partir de Janeiro, mas só a partir de meados/finais desse mês ela se revelou de modo mais consistente. Falámos de dificuldades a partir de finais de Fevereiro, mas parece que só agora, a partir do jogo com o Bovista, a 11 de Março de 2006, essas dificuldades irão ter resultados práticos. Porquê?

Uma análise conjuntural astrológica é feita de um pacote alargado de aspectações planetárias, algumas de maior duração, ou período activo, se assim lhe quiserem chamar, e outras não tanto assim. A estas costumo dar o nome de conjuntura de curto prazo, e àquelas aspectações de médio e/ou longo prazo. O que acontece, é que as aspectações de curto prazo são, por assim dizer, o rastilho que despoleta as aspectações de médio e/ou longo prazo.

Quando faço análise geral à época de uma equipa levo em conta apenas a conjuntura de médio e longo prazo. E faço-o porque são esses os factores astrológicos decisivos e capazes de dar uma visão mais exacta à conjuntura da equipa, seus jogadores e treinador. Mas isto é uma análise geral, que não envolve análise a jogos especificos. Isto acontece porque se, já assim, o trabalho é gigantesco, partir para a análise complementer de aspectos astrológicos de curto prazo num espaço temporal de algumas semanas constituíria uma loucura megalómana, para a qual não possuo nem tempo nem reservas de sanidade mental.

Ora, desde Janeiro, momento em que publiquei o tal trabalho sobre a segunda metade da temporada do Sporting, tenho vindo a dedicar algum do meu tempo, faseadamente, a procurar encontrar qual o momento especifico desses maus resultados. E parece que o encontrei.

Da conjuntura de curto prazo dos jogadores e treinador do Sporting retira-se, neste momento, que vem aí uma fase de frustração e em que os resultados arriscam-se a não ser muito positivos. Para o jogo de amanhã de referir o estado conjuntural (de curto prazo) caótico de toda a defesa Sportinguista (Hugo incluído), e isto não pode ser bom sinal. Claro que não é só a defesa a revelar esse mau período. Tambem Paulo Bento, e outros jogadores, apresentam algumas configurações planetárias preocupantes, ao invés, por exemplo, do treinador do Boavista, Carlos Brito.

De sinal em sinal, tenho de concluír por uma semana dificil para os lados de Alvalade, o que inclui o jogo da taça com a Académica (e vamos ver se joga o Hugo, um dos jogadores mais flagelados por indicadores astrológicos complicados) e vamos ver se tambem o jogo da próxima jornada. Até quando, com exactidão, é que esta fase irá durar, tenho dificuldades em dizer. Mas julgo que até finais de Março/inicios de Abril o potencial de risco estará activo. De qualquer modo, tenho de enfatizar esta semana como a mais susceptivel de crise e maus resultados, exactamente porque os aspectos astrológicos de curto prazo reveladores dessa mesma crise de resultados se amontoam por grande parte dos integrantes do plantel leonino.

Óh Barça óh Barça, Badajoz à vista

Ainda antes da realização do sorteio dos quartos-de-final da Champions League, mais exactamente ontem, fui saber as datas em que se realizam os jogos referentes a essa eliminatória. E saltou-me à vista a conjuntura pouco agradável de Koeman, em especial para a 1ª mão.

Não sabia, ontem, se o primeiro jogo do Benfica nos quartos-de-final seria jogado na Luz ou fora de portas. Agora já o sei. Será jogado na Luz. Uma conjuntura dificil do treinador (e desde já sublinho que não analisei as conjunturas dos jogadores) para a 1ª mão de uma eliminatória da CL, ainda mais quando essa eliminatória é jogada em casa, não pode deixar de apontar, pelo menos como ponto de partida, um desfecho negativo para a sua equipa.

Nos oitavos-de-final, recentemente jogados, notou-se a importância dos resultados alcançados na 1ª mão, com todas as equipas que conseguiram um bom resultado nessa 1ª mão a passarem à fase seguinte (o 3-2 alcançado pela Juventus em Bremen pode ser considerado um bom resultado, pelos golos obtidos fora de portas).

Em suma, estes indicadores deixam antever uma viagem de regresso de Barcelona com alguns caramelos para adoçar o paladar a LFV, mas só se vier por Badajoz. Se fôr para medir pilinhas, meçam-nas já ou envergonhem-se para sempre.

domingo, março 5

And the beat goes on


















"Como irá reagir Mourinho a desapontamentos e possiveis derrotas, logo ele que não está nada habituado a isso? As indicações astrológicas apontam para uma fuga em frente. “Touchy” será a palavra que melhor pode definir o seu estado de espirito para boa parte da temporada 2005/06, vendo o tapete a ser-lhe puxado debaixo dos pés e o seu iminente ego a caír, faltar-lhe-á o jogo de cintura para não responder aos ataques que sofrerá e á instabilidade do balneário Chelskiano.
Mourinho disse a temporada transacta que algum dia terá de perder. Mas saber disso intelectualmente está muito longe de ser o mesmo que senti-lo. É uma fase excelente para Mourinho relativizar o ego, pondo-o no seu lugar (ao serviço do todo). Mas as condições planetárias apontam para que não consiga evitar o estilo provocador e impulsivo que o tem caracterizado nas três ultimas temporadas. E assim, junta-se a fome com a vontade de comer. Mais do que em todas as outras, esta será uma época de muitas e ruídosas discussões, e de muitos ataques a, e de, Mourinho."

Publicado a 17 Agosto 2005
"José Mourinho: 2005/06 (26 Jan 1963 AD GC; 12:00:00 PM; Setubal) "
http://astrocosmo.blogspot.com/2005/08/jos-mourinho-200506-26-jan-1963-ad-gc.html

sábado, março 4

O melhor Porto de época



Pequenas coincidências parecem querer ajudar Adriaanse. Primeiro, Paulo Assunção atingiu o limite de 5 amarelos e nao pode jogar hoje. Uma excelente noticia, dada a conjuntura planetária do Brasileiro. Até agora não comprometeu, mas a equipa lá vai de reultado negativo em resultado negativo, sempre que ele joga (ou quase sempre).
Depois, McCarthy começa a esgotar as oportunidades, o que abre as portas a jogadores como Hugo Almeida, Alan, Bruno Moraes ou Diego. Por falar em Diego, a sua presença nos convocados pode ser a grande surpresa da convocatória para o jogo deste fim-de-semana com o Nacional da Madeira (pelo que li nos jornais), o que vai de encontro a um período astrológico de renovada popularidade e eficiência (durante parte do mês de Março). Quanto aos primeiros três, já disse o que tinha a dizer: conjuntura astrológica em crescendo de qualidade, com a vantagem dessa conjuntura favorável se estender para alem de Março, o que não é o caso de Diego (embora só estejamos a falar desta temporada, no caso de Diego).
Finalmente, talvez já vá sendo tempo de Adriaanse voltar ao 4-4-2, e incluír Ricardo Costa na dupla de centrais titulares, ao lado de Pepe, atirando eternamente para o banco de suplentes quer Pedro Emanuel quer Bruno Alves. A nação Portista agradeceria encarecidamente.
Todas estas coincidências ou promessas de coincidências, aliadas a uma fé cega no cegueta Adriaanse, de que o homem, finalmente, veja a luz com outros olhos, conceptualizam um novo Porto neste Março 2006, quiçá, o melhor Porto da época. Pelo menos, astrológicamente.