domingo, outubro 28

Jesualdo e Hélton 2007/08

Uma das falhas já mencionadas por alguns leitores do astrocosmo para a época do blog tem sido a ausência de referências às conjunturas de FCP e SLB. Claro que esta realidade tem uma razão de ser, e essa tem sido já sublinhada por nos em diversas ocasiões: a carga de trabalho juridico, que traz pão para a boca, cresceu e impôs a sua lei, e sem tempo não há análise conjuntural. Fazer da astrologia um jogo de casino não está, e esperemos nunca vir a estar, no nosso plano de acção, e sem trabalho é nisso que transformariamos a astrologia e as nossas previsões.
A excepção tem sido a análise à época do Sporting que, por motivos vários, que passaremos a descrever, assumiu preponderância na temporada 2007/08 do astrocosmo.
Primeiro porque teriamos sempre que nos decidir por uma equipa já que o tempo não dá para todos os grandes.
Segundo, porque é uma equipa com poucas mexidas no seu plantel o que, dado o trabalho que encetámos em temporadas passadas, nos ajuda a conhecer bem melhor as conjunturas a analisar sem precisarmos de tanto tempo de reflexão e de estudo.
E em terceiro porque, entre as conjunturas dos jogadores e treinadores de Benfica e Sporting, tem sido tecnicamente mais fácil retirar conclusões das destes ultimos que das daqueles. Quanto ao Porto, e dada a extrema competência de Pinto da Costa e da sua politica de aquisições, é sempre mais díficil encontrar-lhes defeitos, que é como quem diz, é sempre dificil escrever algo que possa ser considerado uma mais valia e não algo considerado "demasiado previsivel", por que pouco expectável, para vos oferecer.
Assim, e porque o tempo continua escasso, o que tenho para vos oferecer é uma análise na diagonal à conjuntura de Jesualdo Ferreira para a presente temporada.
Já por diversas ocasiões tive a oportunidade de falar do potencial conjuntural do técnico Portista para rescisões contratuais. Claro que dificil é detemrinar os momentos exactos em que isso acontecerá. No final da temporada passada esteve em cima da mesa essa possibilidae, mas Jesualdo safou-se àjusta.
Para esta, e sem que se possa considerar fora de hipótese algumas escorregadelas em Novembro e Dezembro 2007, Janeiro 2008 mostra-se como o momento crítico da temporada do treinador Portista, naquele que será um mês atribulado para o lado das Antas. É nesse período que a contestação subirá de tom e em que a possibilidade de Jesualdo ser dispensado ganha novos contornos, apesar de ser durante a primeira metade da temporada de 2008/09 que todas as condições conjunturais estarão reunidas para Jesualdo abandonar o Dragão.
Parece-me que o final do mês de Janeiro 2008 traz melhorias mas, ainda assim, meados de Fevereiro 2008 mostra novo potencial de dificuldades no Dragão, embora finais de Fevereiro 2008, e depois Março, seja uma fase mais favorável à equipa e ao próprio treinador.
Quanto ao potencial de vitória de Jesualdo ele mantem-se intacto, ainda mais quando comparando a sua conjuntura com a de Paulo Bento. No entanto, o potencial Portista está mais do lado das conjunturas dos seus atletas, nomedamente da sua defesa e meio campo defensivo (ainda melhor se e quando Bollati ocupar o lugar de Assunção, este com indicadores de rescisão contratual no final da presente temporada) do que própriamente na conjuntura do seu treinador.
Tive ainda oportunidade de analisar a conjuntura de Helton. No período Novembro/Dezembro 2007 e primeira metade de Janeiro 2008, o Keeper Portista volta a revelar dificuldades já demonstradas durante 2006/07. A segunda metade de Janeiro 2008 e os meses de Fevereiro (com potencial para reacaída, no entanto) e Março 2008 é uma fase de novo pico de popularidade e de afirmação de Helton, mas Abril/Maio 2008 revelam um potencial para dificuldades fisicas e profissionais capaz de reverter o ciclo da carreira do internacional Brasileiro.
E, para já, that´s all folks...

quarta-feira, outubro 24

Makukula: pontos de contacto com etoo

Um dos métodos mais fiáveis de aprender a analisar conjunturas é comparar conjunturas semelhantes e vê-las a acontecer na vida real. Quando aparecem jogadores com conjunturas semlhantes, embora essas conjunturas aconteçam em momemntos díspares, é o momento exacto para começar a retirar algum sumo do trabalho efectuado no passado.
Não esquecendo nunca as reticências às datas de nascimento de atletas nascidos no continente Africano, temos para hoje um caso de paralelismo de conjunturas entre dois atletas: Etoo e Makukula.
Há cerca de 3 épocas atrás Etoo saltou para a ribalta do futebol Europeu ao transferir-se para o Barcelona. Já antes disso, no Maiorca, havia mostrado o seu futebol e o seu talento para fazer golos, mas foi só a partir daí que "explodiu" totalmente.
O caso de Makukula arrisca vir a ser parecido com o de Etoo. Nesta e nas próximas temporadas Makukula não pode deixar de ser um alvo apetecível para os 3 grandes do nosso futebol, já que a sua conjuntura, semelhante (embora não igual) à que Etoo teve nestes ultimos 3 anos, está talhada para voos mais altos do que os que vive neste momento na Madeira.
Uma aposta com bom nível de fiabilidade quer a curto prazo quer a longo prazo. Ainda que apresentando, aqui e ali, alguns indicadores menos brilhantes, Makukula é jogador para jogar a alto nível até 2014, altura em que terá 33 anos.

domingo, outubro 21

SCP: Tiago, milagre e PB

1. Visto como um suplente low-profile, e tendo sido críticado pelo jogo realizado frente ao Fátima, Tiago tem uma conjuntura interessantissima no inicio da temporada 2008/09, que se prolongará durante alguns meses. Se a isso juntarmos uma conjuntura depressiva de Stojkovic para o mesmo período (com alguns indicadores consistentes de rescisão contratual para o final da próxima temporada, aliados a outros indicadores de quebra de popularidade já para Nov/Dez 2007), temos uma brecha de oportunidade para, finalmente, o Português se afirmar como guarda-redes de nível.
"Para 2007/08 não foge ao padrão dos seus colegas analisados até ao momento. Primeira metade da temporada complicada, com especial enfase na fase de Novembro e Dezembro 2007 e de Janeiro 2008.
É exactamente em finais de Janeiro 2008/inicios de Fevereiro 2008 que se dá a melhor fase do jogador. Durante Fevereiro de uma maneira particular, e de Março ainda mantendo bom vigôr, Purovic irá tornar-se numa mais valia para o ataque leonino, dando razão, finalmente, aos que nele apostaram."
"Críticas, alguma tensão, e frustração amiude. De fins de Setembro até à primeira metade de Novembro é um período tendente a que este tipo de situações se revelem, mas o período de meados Dezembro 2007 a meados Janeiro 2008 trazem indicadores de potencial rescisão contratual. É aqui que entram os factores planetários dependentes da hora de nascimento (que desconhecemos). Sabemos que acontecerão esta temporada, mas não sabemos o momento exacto.
Procurando enquadrar a conjuntura de Paulo Bento com a dos jogadores Sportinguistas já analisados, é a fase de meados de Novembro 2007 a meados de Janeiro 2008 a que pode despoletar a críse conjuntural leonina. "
De referir algumas duvidas que ainda se levantam relativamente ao período em que a equipa Sportinguista "entrará" nos eixos.
Neste sentido, parece-me que meados de Janeiro é o momento em que as condições estão conjunturalmente criadas para que isso suceda. Se quanto à conjuntura do nucleo duro dos integrantes do plantel isto me parece pacifico o mesmo já não se passa quando o tema é o treinador. Isto porque alguns indicadores planetários da conjuntura do treinador lagarto apontam em sentido diverso.
Se isto pode consubstanciar uma situação de despedimento é algo que fica em cima da mesa, ficando ainda por saber se o facto de alguns desses factores dependerem da hora de nascimento de PB poder ter um peso decisivo no "outcome" final.

quinta-feira, outubro 18

Argh!

1. Esta bipolaridade com se analisam as possibilidades de Portugal atingir a fase final do euro 2008 não tem fim. Há uma semana atrás era quase impossivel. Hoje já está concretizado. Quando ainda falta defrontar a Finlândia e a Arménia, parece que as pessoas não aprenderam nada com os jogos frente a Sérvia e polónia disputados em território nacional. Se depender da conjuntura de Scolari vamos apanhar um susto.
2. Com o mercado de Inverno a mais de dois meses de distância, o Benfica já tem dois alvos bem definidos: Chevanton e Soldado. Se quanto a Chevanton a sua conjuntura apresenta alguns pontos positivos de evolução e produtividade para a segunda metade da presente temporada (apesar de não ser uma conjuntura perfeita e de apresentar indicadores menos brilhantes no final de temporada, mas sem comprometer o potencial de vitória da equipa onde jogue), já quanto a Soldado temos que dizer que não é uma contratação aconselhável, não só pela segunda metade da presente temporada, quer, sobretudo, pelas épocas posteriores com apontamentos planetários capazes de fazer desiquilibrar a balança da sua utilidade para campo negativo. Se a isso juntarmos o preço de que se fala para aquisição do passe do atleta (13 milhões de euros) estamos na presença de um negócio a evitar.
3. O momento conjuntural de Quaresma não é brilhante, nem o será durante mais umas boas semanas, e o que espanta é que, mesmo assim, consiga fazer assistências decisivas para golo.
Uma conjuntura que, usando a hora média de nascimento, terá em alguns períodos dos próximos 12/15 meses (veremos o momento exacto da sua deflagração, podendo acontecer que só se vejam efeitos mais visiveis a partir do final da presente época; do próprio defeso de verão; ou até durante o inicio da próxima temporada. Tudo depende da hora exacta de nascimento), momentos dificeis de frustração e derrota. veremos como lida o nosso "ciganito" com estas dificuldades que a todos tocam em alguma fase da vida. Figo teve-a nos ultimos meses que passou em Madrid. Beckam nos ultimos meses que passou em Manchester. O Astrologo nos próximos meses. Argh!

segunda-feira, outubro 15

Freddy Adu (2 Jun 1989 - Gana) - Época 2007/08

Um dos grandes inimigos de uma acertada análise conjuntural-astrológica é a inexactidão dos dados de nascimento da pessoa que se pretende escrutinar.
Há cerca de 5 anos, numa fase ainda embrionária da minha experiência de análise conjuntural a atletas/treindores de futebol, dei comigo em busca dos dados de nascimento de Luis Filipe Scolari. Nessa busca encontrei num site Americano os dados relativos ao então selecionador Brasileiro que dizia: 11/09/1948.
Com base nessa busca imediatamente parti para a análise à conjuntura de Scolari para o mundial 2002 e concluí que, de facto, não só apresentava ausencia de indicadores de vitória como, ainda por cima, tinha presentes indicadores fortes de derrota. Como é de todos sabido o Brasil sagrou-se campeão do mundo.
Durante os meses seguintes retirei vários ensinamentos dessa experiência. Por um lado, ficou-me gravado que retirar conclusões com base apenas no mapa astrológico do treinador está longe de poder ser considerado um trabalho minimamente profissional. Por outro, tornei-me mais consciente das limitações do meu conhecimento e da necessidade de evoluír através do desenvolvimento de novos métodos astrológicos previsionais.
Apesar disso, não foi sem grande relutância que aceitei que uma conjuntura daquele calibre pudesse pertencer a um técnico campeão do mundo de selecções. De roda do mapa de Scolari durante vários meses na tentativa de retirar algo que me indicasse um caminho a seguir, os meus esforços foram em vão. Até que...
Até que, mais de um ano depois, um amigo que me acompanha nesta andanças das analises conjunturais me informou que havia descoberto a hora de nascimento de Scolari. Para meu espanto a data de nascimento era diferente da que eu havia usado e o erro estava, tão só, na forma como os Americanos escrevem as datas de nascimento, com o mês em primeiro lugar, seguido por dia e ano de nascimento. Scolari nasceu a 9 de Novembro de 1948 e não a 11 de Setembro de 1948.
Para alem do erro de captação de informações outra dificuldade, esta mais dificil de ultrapassar, existe e que diz respeito às datas de nascimento de jogadores nascidos em África. Isto porque, tratando-se de um continente do 3º mundo com todas as dificuldades que isso acarreta para quem lá nasce e vive, o registo dos nascimentos é feito de modo bastante rudimentar, e sem grande precisão.
O caso de Freddy Adu é um desses. Nascido no Gana, a autenticidade da sua data de nascimento foi, em várias ocasiões, colocada em causa devido à precocidade física do atleta.
É esta a data que temos e, portanto, é com ela que iremos trabalhar, independentemente dos riscos que isso acarreta. Assim como assim, servirá esta análise, tambem, para pôr à prova essa mesma data de nascimento. Pelo menos à posteriori...
Com um inicio de carreira dificil no Benfica de Fernando Santos, o jogador aceitou uma posição de segundo plano no de Camacho. Sendo um jogador jovem e que vem de uma realidade diferente da do futebol europeu, Camacho foi inteligente ao baixar as expectativas em torno de Adu.
E se esta data de nascimento se revelar correcta, terá retorno dessa postura já durante a presente temporada.
Assim, Adu apresenta indicadores de boa imprensa e de um optimismo capaz de o levar a ultrapassar os obstáculos que estão à vista. Sobretudo a partir da segunda metade da temporada, é de esperar um incremento considerável na popularidade do jogador, com um final de época muito interessante sob esse ponto de vista.
De notar a existência de indicadores de evolução ao nível da auto-confiança e da capacidade de ultrapassar velhos hábitos, o que vem de encontro às necessidade de adaptação a uma nova realidade futebolistica. Uma excelente oportunidade conjuntural de afirmação de um novo Adu.
De referir ainda a existência de alguns indicadores durante a presente temporada (nomeadamente de Janeiro a Abril 2008) que revelam instabilidade contratual e potencial para uma possivel rescisão. No entanto, e tendo em conta a restante conjuntura, inclinamo-nos mais para a hipótese de uma renovação contratual do que para um cenário de rescisão pura e simples.
É, portanto, uma aposta com bom nível de retorno, sobretudo para a presente temporada, e quando Rodriguez iniciar a sua baixa de rendimento Adu é um jogador à altura não só para o substituír ao mesmo nível, mas até para subir um degrau qualitativo da equipa com o seu futebol.

terça-feira, outubro 9

Running up that Hill

Três casos, três destinos. Cristiano rodriguez, Izmailov e Tarik, casos de semi-revelações da presente época, começam a gerar notícias de opção de compra, nos dois primeiros casos, e de renovação contratual, no ultimo.
Em todos eles um denominador comum de poucas perspectivas conjunturais de evolução nesta e nas próximas temporadas.
Deste modo, o estreitamento da relação contratual que os une a cada um dos três grandes a que pertencem não favorece nem as finanças nem o potencial vencedor das equipas.
No caso de Rodriguez a opção de compra terá de ser exercida até Março 2008, altura em que os indicadores planetários nesse sentido não são nada favoráveis às pretensões do Uruguaio.
O final de temporada de Tarik traz indicadores de rescisão contratual, veremos se seguidos por um novo contrato, e Izmailov tambem não sai favorecido na dança cósmica.
Em conclusão, renovações a evitar pelos clubes a que respeitam, e a tentar a todo o custo, de forma a assegurar estsbilidade financeira futura, pelos atletas.

sábado, outubro 6

Bobone, Saraiva e Viagra

Jornalista: Faltam mulheres na politica?
Paula Bobone: Faltam.
Jornalista: O que poderiam trazer de diferente?
Paula Bobone: Nunca vi uma mulher em guerra.
Jornalista: Margaret Tatcher...
Paula Bobone: Oiça,...Por acaso aí já me calou...
Jornalista: Que mulheres é que vê na politica Portuguesa com capacidade?
Paula Bobone: Não vejo nenhuma. Dê-me uma ajuda.
Jornalista: Manuela Ferreira Leite?
Paula Bobone: Dizem que é boa, mas não percebo muito de finanças. Os tipos das finanças estão ao nível dos astrólogos. Aquilo que prevêem nunca acontece.
Paula Bobone
62 anos
especialista em etiqueta e Astrologia
In Semanário "Sol"
"O problema do Viagra é que, como todas as grandes descobertas, pode ser usado com objectivos diferentes daqueles para que foi idealizado. Por outras palavras, pode servir o bem e o mal. Tal como a energia atómica – que quando apareceu foi saudada com júbilo em todo o mundo e hoje mantém a humanidade sob um clima de terror.
O mesmo, a outra escala, sucedeu com certas profissões. Pensemos nos advogados. Os advogados surgiram para solucionar diferendos que as pessoas comuns tinham dificuldade em resolver. Para tornar mais fácil aquilo que se apresentava difícil.
Para defender os direitos dos cidadãos e pugnar por causas justas. Ora, para que servem hoje os advogados? Servem para complicar os problemas e não para os simplificar. Para tornar difícil e tortuoso o que parecia fácil. Para defender boas causas mas também más causas, arranjando expedientes para livrar da prisão burlões confessos.
Também por isso os julgamentos se arrastam tanto. Os juízes levam tempos infindos a tentar desenredar a meada que os advogados de um lado e doutro enredaram."
José António Saraiva
Com idade suficiente para usar Vigra
Especialista em Jornalismo e Advocacia
O problema é que o jornalismo de hoje, mais do que informar, serve para confundir. Colocar especialistas em cebolas a fazer tratados sobre batatas não pode ter resultado diferente.
Se perder menos tempo a falar do que não sabe, o director do "Sol" pode, por exemplo, reparar como uma entrevista ridicula a uma personagem sinistra como é Paula Bobone, com resquicios abundantes de ideologia fascista e preconceituosa no que sobra de pensamento no seu cérebro, preenche a em tempos nobre (em jornais ditos de referência) página 2 do jornal semanário que dirige.
Quanto à comparação entre as previsões das finanças com as previsões dos astrólogos é tema para expandir às previsões de outros campos: dos comentadores desportivos e politicos aos meteorologistas.
A diferença de credibilidade reside no objecto em que se focaliza a culpa do erro. Se um meteorologista falha, é o profissional enquanto ser indvidual que falhou. Quando um astrólogo falha é mais uma prova de que todo o campo de conhecimento astrológico é uma balela.
Infelizmente este status quo não ameaça alterar-se. Pelo menos enquanto a ignorância que grassa por esses media a fora continuar a ser confundida com uma aproximação à verdade.
Soluções? Citando Bobone, "Não vejo nenhuma. Dê-me uma ajuda."