Começou a aventura Africana das melhores selecções de futebol do mundo. E quando os jogos começam, sou menino para passar o jogo todo a ver mapas planetários, enquanto vou olhando de relance para o que se passa na partida.
É assim que a curiosidade nasce. Nada como ter as equipas no campo, os jogadores em acção, os comentários como som de fundo, para se tentar ligar a realidade com a abstracção astrológica.
Para já tive a oportunidade de dar umas pinceladas nas conjunturas de Holanda, Brasil, Espanha e Argentina.
De todas ela, agradou-me a destes últimos, ainda mais se Maradona olhar para o banco e decidir colocar a títular o melhor avançado do mundo da actualidade. Ter Diego Milito a aquecer o banco não faz sentido para quem observa o futebol, e muito menos alguem com uma conjuntura tão excepcional. Da equipa das pampas realce ainda para as conjunturas de Véron e Heinze (autor do golo da vitória de hoje frente à Nigéria).
Da Holanda há pouco a dizer. Van Bommel e Robben dão sinais negativos e não me pareceu ter visto conjunturas de campeões do mundo. Mais um mundial de promessas?
A Espanha é outra estória. Xavi Hernandez, Piqué e Fabregas são jogadores dessa estirpe conjuntural, mas falta consistencia aos Espanhóis. Fernando Torres, que possui uma belissima conjuntura de médio/longo prazo dá sinais de fraqueza física durante o mundial 2010, tal como Sérgio Ramos; Casillas atravessa um período conjuntural complicado e não dá garantias de vitória final; e Del Bosque apesar de, tal como Torres, ter uma boa conjuntura de médio/longo prazo, apresenta indicadores fracos de curto prazo para o mês de Julho 2010. No fundo, indicadores que puxam para terreno negativo a possibilidade dos magnificos atletas espanhóis se sagrarem campeões do mundo.
Finalmente, o Brasil, que gera dúvida e apreensão entre nós. Não encontramos grandes indicadores planetários a apontar para vitória nos mapas dos jogadores canarinhos, mas vários casos causam estranheza.
Por exemplo, Júlio César, considerado o melhor keeper do mundo, e Lúcio, acabadinhos de se sagrarem campeões Europeus pelo Inter de Milão, apresentam uma conjuntura de médio/longo prazo bem fraquinha. Ou seja, não tenho como justificar tanto sucesso. Para este mundial essa conjuntura mantem-se e agrava-se, e depois do que aconteceu no Inter não temos mais nada a dizer. Depois há Robinho, com uma conjuntura fraquinha para o Fifa Worldcup 2010 e o resto do meio-campo, Gilberto Silva-Felipe Melo-Elano, não tem um lamecho de apontador conjuntural de um campeão do mundo. Sobra Maicon, o que é pouco. Depois de tudo isto parecia feita uma previsão, mas eis que surge pela esquerda a conjuntura de Dunga, a quem atribuímos desde já o título mundial tal a beleza dos seus céus, ainda que existam apontadores de possível rescisão contratual (ou novo contrato?!) depois do mundial. Já me tinham feito isto na final da Champions e agora querem-me lixar outra vez.
Quanto à selecção Portuguesa ainda não há novidades, e logo se vê se irá haver.