sexta-feira, fevereiro 11

Verdes anos

É um bocado parvo dizer isto, e só um idiota que "acredita" em futurologia o podia dizer, mas venda de Liedson foi dos melhores actos de gestão de Bettencourt.
Com essa venda, levou à saída de Costinha (morreu com o peixinho todo na boca), um director desportivo com uma conjuntura que nunca enganou.
E "livra-se" de uma das conjunturas mais "negativamente" relevantes no "11" titular da equipa.
Se assumirmos como dado adquirido que Paulo Sérgio não ficará, então, falta a "mensagem" final de que esta melhoria conjuntural não é meramente...conjuntural: Que aí vem um treinador com qualidades inatas e com uma conjuntura a condizer.
No plantel actual existem várias a denotar uma evolução favorável para próxima temporada. E o facto de não haver dinheiro talvez venha ensinar duas gradas lições aos próximos dirigentes:
Não contratar mais novos jogadores que não os que tragam uma verdadeira mais-valia ao plantel; e olhar mais para dentro que para fora, porque a relva mais verde é a de Alvalade e deve ser, sempre, mais verde que do vizinho.
O mesmo se aplica aos jogadores: são precisos novos idolos, agora que Moutinho e Liedson já cá não estão. E há novos idolos por aí à espera que os encontrem, inclusive no actual plantel.
Ou seja, reconstruir a auto-estima faz-se com um movimento interior e de total concentração em si mesmo. O Sporting não tem tempo, nem condições, para continuar a passar o tempo a olhar para outros relvados. Precisa de se superar perante a adversidade, ser muito melhor que os outros a comprar, vender, lutar em campo e a ambicionar mais e melhor.
É tempo de olhar para cima, que em baixo é só osso.

terça-feira, fevereiro 1

Revolução