sábado, abril 30

Os loucos do cosmo

1. À medida que a época se vai aproximando do fim se percebe que a haver uma equipa vencedora com justiça, essa só pode ser a do Sporting de Braga.

2. O meu Sporting vive dias de glória, com o inconveniente de se vislumbrar um mar de criticas a Peseiro durante a segunda metade do mês de Maio e a primeira parte do mês de junho, já depois do fim de época, portanto, o que me leva a pensar se estas criticas poderão ter repercussões até mesmo na possibilidade de se aventar (o que não significa que se concretize, e muito menos que se deseje, pois a próxima época de Peseiro promete melhorias) a saída de Peseiro do comando técnico do SCP. Os aspectos astrológicos presentes indiciam-no e Peseiro é o ultimo dos treinadores dos 4 primeiros classificados da Superliga a "apanhá-los", com a agravante de serem influências astrais duplamente debilitantes, e de poderem afectar a carreira do SCP tanto na Superliga, como na Taça Uefa.

3. O primeiro foi Couceiro, seguindo-se-lhe Trapatoni nas ultimas 3 semanas, sendo agora a vez de Jesualdo Ferreira. Tenho dúvidas sobre se já estará livre (Jesualdo) desta influência (trabalho sem hora de nascimento, o que reduz o grau de precisão) para o jogo com o SCP, mas Peseiro apresenta para o jogo com os arsenalistas os primeiros sinais de "má imprensa", o que pode querer significar um jogo menos conseguido do Sporting.

4. Jesualdo tem jogadores favorecidos astrológicamente para o jogo de amanhã, casos de Abel, Castanheira e Barroso (se jogarem). È a grande oportunidade para o Braga se colocar a jeito de aproveitar o fim de época "cansativo do SCP e o fim de época "esprimido" do SLB, a quem bastante jeito faria agora a capacidade de desiquilibrio de Roger (selecionado recentemente para a equipa do Brasil) e o ímpeto de Tomo Sokota.

5. Nesta fase limito-me a analisar, astrológicamente, cada jogo de per si, e a grande expectativa reside no SLB-SCP da penúltima jornada, um grande desafio astrológico, assim como o será tambem a final da taça Uefa, onde espero que esteja presente a lagartagem.

6. Desde que analisei astrológicamente, no inicio da época, e na generalidade os 4 grandes do nosso futebol (o Boavista era o quarto, na altura, e o Braga foi esquecido por falta de tempo e de visão do autor do Blog), o SLB era aquele que mais equilibrio possuía nas aspectações astrais dos seus jogadores e treinador (a quem 75% do mérito deve ser atribuído pelo facto de a equipa estar no 1º lugar e, sem dúvida, a melhor aquisição do SLB na presente temporada) , mas o decorrer da época foi um desastre, com tiros nos pés consecutivos, mormente através de decisões relativas a contratações e dispensas com base politica , que não de produtividade e potencial futebolistico (e aqui José Veiga "apanha" com a maior parte das culpas).

7. Nesta altura do campeonato, e em função das debilidades que tanto SCP como FCP apresentavam, suponha, no inicio da época, que a lampionagem já pudesse ter o titulo no papo. Uma vez que tal não sucedeu, e apesar dos 4 pontos de vantagem de que dispõem (não cabendo neste espaço qualquer tipo de análise arbitral ao jogo de hoje com o Belem), não ponho, nem deixo de pôr, de parte a possibilidade de que uma eventual derrota no derby da segunda circular faça perigar a vitória. Valha-lhes Trappatoni.

8. Os heróis tambem se abatem, e Pinto da Costa, tantas vezes elogiado neste espaço pelo seu forte espirito de obstinação nas apostas relativas a jogadores e treinadores, dá sinais de debilidade interna ao contratar e dispensar como quem mete moedas numa slot machine. Dispensar Pitbull e Léo Lima quando estes jogaram não mais que 2 ou 3 jogos é a anti-tese da imagem do Presidente Portista. E a sua derrota não acontecerá agora, mas sim quando estes jogadores mostrarem ao mundo futebolistico, daqui por uma época ou duas, todo o seu valor. Aconteça o que acontecer no futuro próximo, Pinto da Costa continuará, por muitos anos, a ser a principal referência do dirigismo desportivo em Portugal, mas dá sinais inequivocos de estar num fim de ciclo. Não basta contratar bem, é necessário aguentar as fases negativas, e essa foi sempre a grande qualidade de PC. O processo do apito dourado parece estar a deixar-lhe marcas profundas e a diminuír o seu "rendimento" desportivo.

9. Jaime Pacheco foi despedido há poucas horas do comando técnico do Boavista. Nunca escondi o meu apreço pela sua conjuntura astrológica actual, e muito menos a da próxima época, mas terá pago o preço de não jogar pelo seguro, apostando em jogadores demasiado inexperientes em detrimento dos velhos lobos que possuía no plantel. Guga tem rendido menos do que era minha expectativa (assim como os já mencionados Léo Lima e Pitbull; mas a análise á minha "época" será feita lá mais para diante), agora a aposta em Hugo Almeida e o "esquecimento" de Fary não entra na massa cinzenta que me resta.

10. Uma palavra final para quem tem seguido as minhas análises, nestes meses de arranque do www.Astrocosmo.blogspot.com. Umas vezes com mais acerto que noutras, é certo, mas a verdade é que a pressão de mostrar o meu trabalho de análise planetária publicamente, com os inevitáveis inconvenientes de escancarar debilidades e ignorâncias próprias, me tem servido para evoluír um pouco mais astrológicamente, nesta epopeia que tem tanto de fantástico como de hilariantemente absurdo. Um bem hajam pela loucura de resistirem.

domingo, abril 10

Eles mentem

Só duas verdades conseguiu dizer Luxemburgo na conferência de imprensa de análise prévia ao Real Madrid-Barcelona deste Domingo: Que Owen está muito bem e tem que jogar. E que não tem nada de pessoal contra Figo.

Que Owen está bem não é preciso ir á bruxa para o descobrir, mas já que estamos a falar disso não posso deixar de concordar em absoluto: Owen é o melhor jogador do Real Madrid, na vertente de aspectos astrológicos, da actualidade. De todo o seu plantel. E já não é de agora.
Mas só agora vai ser titular. Porquê?

Porque Luxemburgo e Perez sabem que se perdem hoje os associados não lhes vão perdoar. Com o Inglês a titular o madrid ganha um jogador com capacidade para desiquilibrar. Mas não é só por isso que a equipa fica a ganhar. Ao saír um jogador de entre Figo, Raúl ou Ronaldo, a equipa ficaria sempre a ganhar, pois que se desfazia de um jogador em péssima forma.
Mas a rifa saiu a Figo. Porquê?

Porquê, se Raúl é o jogador que actua na posição onde Owen joga? Porquê, se Raúl é o jogador com rendimento médio médio mais baixo no computo dos ultimos 15 meses da equipa de Madrid, e até vem de uma lesão? Porquê, se Ronaldo se encontra no chão psicológica e emocionalmente? Porquê, se Ronaldo não marca um golo há meses? Porquê, se Ronaldo joga numa posição do terreno bem mais em consonância com as caracteristicas de Owen? Porquê jogar com Raúl numa posição (extremo esquerdo) em que, potencialmente, Figo vale o triplo do Espanhol?

Pois bem, porque Florentino Perez já começou a preparar a próxima época, e a corda dos galácticos partiu para o lado do Português. É injusto. É. Porque Figo, apesar do penoso final de época que tem feito e fará, foi o jogador que carregou a equipa ás costas neste ultimo ano infernal. O único que aportou algo de positivo, fosse com garra ou talento, até que se fartou de cruzar e cruzar bolas para Ronaldo e Raúl falharem golos atrás de golos.

Figo tem sido um jogador sempre em contra-corrente neste Real Madrid: quando a equipa jogava brilhantemente Figo atravessou um período de má forma, tendo até sido substituído no jogo que representou o apogeu da Era de Florentino Perez, a tal final da Liga dos campeões ganha com um grande golo de Zidane.

Depois a equipa foi caíndo e Figo carregou-a ás costas enquanto pôde. Agora que desceu ao nivel de rendimento dos seus colegas é o primeiro a ser dispensado e desconsiderado. A vida é isto, e a Figo só resta terminar a época sem sofrer lesões, e aguentar a crise e frustração. Para a próxima época há mais, e melhor (astrológicamente), Figo e, esperemos, com mais reconhecimento das chefias.

Quanto a Perez, é um rato de porão: deixou caír Queiróz depois de todas as chamadas de atenção do Portugues para os erros de gestão do plantel que estavam a ser cometidos. Deixou caír Garcia Rémon do modo mais cruel, depois de este ter aguentado o barco na fase pós Camacho. E agora deixa caír o jogador que lhe deu a presidência do clube e que lutou como nenhum outro dentro de campo pelo seu Real Madrid.

Quanto ao jogo de hoje outras curiosidades a desfazer mais logo: o que vale este Barcelona sem Deco? O que valem ronaldinho e E´too sem Deco? O que vale Rijkaard como treinador sem o seu melhor jogador?

Role a bola!!

quarta-feira, abril 6

Deixándáre

LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente
divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de
pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde
1986 el "club de los ricos" del continente.

Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la
Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años
Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.

La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del
sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso
de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos
señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30
países industriales.

A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del
"grupo de los pobres" de la UE), Portugal no supo aprovechar para su
desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde
Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y
económicos.

En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica
Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década
atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el
ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos
países, mientras España ya se ubica a poca distancia del promedio del
bloque.

"La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE
pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en
los ingresos por persona", afirma la organización.
En el sector privado, "los bienes de capital no siempre se utilizan o se
ubican con eficacia y las nuevas tecnologías no son rápidamente adoptadas",
afirma la OCDE.

"La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los
trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros
de Europa central y oriental", señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema
central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos.
Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en
remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto,
pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los
servicios.

Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los
miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación
profesional competitivas con el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por
habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, tras nueve años de
acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas
hoy indican mayor distancia.

¿Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente
en debates televisados y en columnas de opinión de los principales
periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la
billetera de quienes ya tenían más.

Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad
social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos
hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas
públicas tienen los sueldos más altos.

El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que "el mercado decide
los salarios". Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas
(1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta
teoría. "Son los propios administradores quienes fijan sus salarios,
cargando las culpas al mercado", dijo.

En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con
accionistas minoritarios privados, "los ejecutivos fijan sus sueldos
astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo
bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia",
explicó Cravinho.

Estos mismos grandes accionistas, "son a la vez altos ejecutivos, y todo
este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve
como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los
directivos", lamentó el ex ministro.

La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos
años "está siendo pagada por las clases menos favorecidas", dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más
variados. El último es el de la crisis del sector automotriz.

Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas
de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000
dólares.

Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche,
Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares),
lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por
ciento en la demanda.

Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más
modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus
empresarios no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla. Pero la
zona norte donde se concentra el sector textil, tiene más autos Ferrari por
metro cuadrado que Italia.

Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según
su experiencia con empresarios portugueses, éstos "están más interesados en
la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo".

Para muchos "es más importante el automóvil que conducen, el tipo de
tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del
teléfono celular, que la eficiencia de su gestión", dijo Felipe, aclarando
que hay excepciones.

"Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al
desarrollo de un país", opinó.

La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del
sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la
crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la
población económicamente activa.

Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los
trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los
últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas
cabezas, manteniendo situaciones "obscenas" y "escandalosas", según el
economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello.
"En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de
aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno
(conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que
es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin
coherencia ideológica, sin visión de futuro", criticó Metello.

La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vitor Malheiros,
aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta
de honestidad en la declaración de impuestos de los llamados profesionales
liberales.

Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararon
ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de
10.864 (13.365 dólares), los arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) y los
ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).

Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, "le roban
nueve a la comunidad", pues estos profesionales no dependientes deberían
contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo
singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.

Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos "roban
más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y
nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales
liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo", comentó con
sarcasmo.

Si un país "permite que un profesional liberal con dos casas y dos
automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes,
año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima
recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colegio privado de sus
hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad", sentenció.
(FIN/2004)