quinta-feira, agosto 30

Por quem os sinos dobram

Um amigo que fez toda a diferença,

Rui Miguel Vilarinho

08 de Abril de 1976 / 27 de Agosto de 2007

domingo, agosto 19

Derlei: duvidas e conjunturas para 2007/08

1. Entre 12 e 20 de Setembro 2007, sensivelmente, teremos para amostra uma fase espelhada do final da época. É só um excerto da conjuntura global que se repetirá nessa fase de Setembro 2007 e na fase de Maio 2008 mas, ainda assim, pode ser que valha a pena confirmar. A temporada transacta, se nos recordarmos, a reprodução foi bastante fiel.
2. Aquando da contratação de Derlei, o Francis veio ao AstroCosmo "pedir" uma confirmação para a sua má intuíção relativamente à vinda do Brasileiro para Alvalade. Na altura, respondi-lhe, tambem na caixa de comentários, que andava com pouco tempo para a coisa e, para espanto do Francis, continuei a publicar mais algumas previsões para a temporada que se avizinha de algumas das contratações dos grandes do futebol Português.
Não se trata de má vontade para com o Francis, um dos mais especiais leitores da casa. O que acontece é que existem conjunturas mais complexas que outras, mais díficeis (e mais demoradas) de decifrar, portanto. E, deste modo, a de Derlei é daquelas que já a época irá no seu final e ainda eu andarei de roda dela a tentar dar-lhe um rumo.
Mas, já que estamos com a mão na massa, vou deixar-vos os meus pensamentos, nem que sejam as imensas dúvidas que me assaltam. Começarei por me referir á conjuntura especifica (analisando períodos bem especificos da temporada), passando depois "uma de mão" na sua conjuntura global.
Para começar, direi que a conjuntura de Derlei encaixa muito bem na de Paulo Bento em algumas fases da temporada 2007/08. Por exemplo, tanto um como o outro, na fase que vai de finais de Setembro a finais de Outubro, apresentam conjunturas com indicadores de críticas e perda de popularidade. Isto, de certa forma, confunde as coisas já que, como dissemos há uns tempos atrás, a fase de Novembro/Dezembro (e até a primeira metade de Janeiro 2008, em alguns casos) era a mais susceptivel de dificuldades para a lagartagem.
Ora, se repararmos no calendário, temos que se joga para campeonato a 7 de Outubro, ocorrendo posteriormente uma pausa até 28 de Outubro. Ainda que alguns resultados menos agradáveis possam surgir em fins de Setembro/inicios de Outubro, a fase das críticas é apanhada em meados de Outubro, quando não há jogos para os clubes (sujeito a confirmação), podendo depreender-se que se tratam de resquicios dos jogos anteriores.
Temos depois o período que vai de Janeiro a Março 2008 em que, supostamente, Purovic aparecerá como uma alternativa efectiva e em que Derlei apresenta novos indicadores de queda de ego e de popularidade.
Ou seja, estas são as fases problemáticas de Derlei durante a presente temporada e não se pode dizer, portanto, e como balanço, que esteja totalmente brilhante. Mas tambem não se pode dizer o inverso, já que, como se viu sexta-feira passada, o homem está com garra conjuntural e uma vontade indomável de vencer este desafio.
As restantes fases da temporada são alicerçadas por uma conjuntura global eminentemente dominadora e assertiva, embora mais uma vez, o tempo e as dificuldades que uma conjuntura destas apresentam, me impeçam de, neste momento, ir mais longe do que isto.
Em resumo dos seus vário tipos conjunturais, dir-se-á que Derlei apresenta uma conjuntura global de força e conquista a que a conjuntura especifica retira brilho. Ou seja, não é bela sem senão.
Sobram muitas duvidas para ir resolvendo e descortinando ao longo da época. Para já, fica um grande golo para começar, e um jogo de equipa que cativa qualquer Sportinguista que se preze.
P.S. Estarei un dias de férias.

quarta-feira, agosto 8

Barcelona 2007/08

Interessante de assistir durante a temporada que se avizinha é a forma como conviverá a parada de galácticos de Camp nou. Crítico feroz da politica de Florentino Perez no rival Real Madrid, o presidente Laporta decidiu juntar aos desavindos Etoo e Ronaldinho, e ao jovem talento Leonel Messi, o Francês Henry.
São galos a mais para tão poucos poleiros, e até a posição de Deco está em causa, o primeiro a ver a corda partir-se para o seu lado.
Não sei bem o que está a pensar fazer Rijkaard, mas sem Deco sobram-lhe Xavi, Iniesta, Toure e Marquez para o meio campo, com a garantia de que não são possuídores de conjunturas equilibradas para a totalidade da temporada. Se Iniesta e Toure melhoram bastante nos 2 ou 3 ultimos meses da temporada, Xavi nem por isso (tem indicadores de rescisão contratual no fim da época) e Marquez tambem não.
Quanto ao ataque os problemas tambem não são poucos, e conjunturalmente Henry não é solução para nada apesar de, tambem ele, revelar algumas melhorias no final da temporada. No resto, tem muitas e dificeis questões para resolver e que passam, tambem, por um elevado potencial para lesões e para resultados menos positivos. O que é engraçado na conjuntura de Henry é que, imitando a de Ronaldinho, apresenta indicadores de rescisão contratual no mercado de inverno.
Ficam, para já, estas indicações de melhorias das conjunturas de alguns atletas (analisei Toure, Xavi, Iniesta, Deco, Ronaldinho, Henry, Marquez, Valdes, Puyol e Abidal) para a fase final da temporada 2007/08, o que é excelente, uma vez que não hipoteca o potencial vencedor da equipa.
No entanto, é de sublinhar os momentos dificeis do meio campo Culé e a instabilidade de Henry e Ronaldinho, durante boa parte da época, ao que se pode acrescentar algumas fases de instabilidade tambem para Valdes (sobretudo na primeira metade da época) e Puyol (complicações tambem para a segunda metade).
Quanto a Rijkaard confirma inteiramente a primeira metade de temporada revolta, mantendo uma superficie frontal de recaída em Fevereiro 2008. Talvez lá mais para a frente, quando dispuser de mais tempo, possa tentar pintar um quadro mais completo do "Barcelona galáctico mas não muito" para 2007/08.

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terça-feira, agosto 7

Quando o dispensado é melhor que o reforço

Todas as épocas Pinto da Costa comete uns erros, como que a provar que tambem é terreno e pecador. O que distingue os erros de Pinto da Costa dos erros dos seus adversários é que costuma ter trunfos na manga para cobrirem as suas costas. Não falo dos senhores que às vezes vestem de negro mas sim de outros jogadores capazes de levar a equipa às vitórias, com mais ou com menos glamour, convencendo mais ou menos.
Esta temporada começa de modo curioso. Chega Ernesto Farias para compensar a previsivel (até pelo AstroCosmo, que há uns meses fez referência ao potencial conjuntural do atleta Português para zarpar para fora do Dragão, mas já lá iremos) saída de Postiga.
Pois se a ideia era melhorar o potencial conjuntural da linha avançada Portista, o tiro sai pela culatra de PC. Porque Farias tem uma primeira metade de temporada muito complicada, com um potencial para lesões considerável (que parece que já começou a produzir efeitos) e tambem com dificuldades de produção tendentes a levá-lo a um estado de desânimo díficil de gerir. A segunda metade da temporada revela melhorias, mormente de Janeiro a Março 2008, mas o fim de época traz novas dificuldades e indicadores de possível rescisão contratual.
O caso de Postiga tambem merece reparos. Primeiro, porque não é liquido que saia do Dragão durante este defeso. Os indicadores de rescisão contratual, apesar de ainda presentes, preparam-se para amainar os seus efeitos. Segundo, porque a conjuntura de Hélder Postiga, sem que esteja limpa de indicadores menos agradáveis, revela um bem maior equilibrio e potencial para aportar golos e produção à equipa durante grande parte da temporada 2007/08 do que Farias.
Tendo de escolher entre o segundo melhor marcador da equipa em 2006/07, com uma conjuntura planetária equilibrada q.b. e um Argentino desadaptado que já falhou uma vez na Europa, com uma conjuntura adversa, Jesualdo escolheu a fava. Pode ser que os céus escrevam direito as linhas tortas do treinador Dragão. A bem da nação azul...

sábado, agosto 4

Paulo Bento e astrocosmo: a influência da conjuntura do astrologo Versus temporada 2007/08 do comandante lagarto

1. Numa pré-temporada em que o tempo para analisar astrológicamente os 3 grandes do futebol Português tem sido quase nulo, não seria de admirar que fizessemos a nossa pior época de sempre. É que, para alem da conjuntura pessoal ser bastante fraquinha para previsões (iremos ver esta temporada em que medida a conjuntura do astrologo é parte importante da previsão), o sucesso faz-se, invariavelmente, com muito trabalho. E sem ele não há milagres. A astrologia é apenas mais um campo de conhecimento, um instrumento que necessita de ser trabalhado exaustivamente. Melhor dias virão...
2. Como o tempo não dá para tudo, a prometida previsão para temporada de Paulo Bento está muito atrasada. E não sabendo quando a publicarei ficam algumas impressões apenas. Uma temporada em que as críticas irão atingir novos máximos para um treinador em quase permanente estado de graça até ao momento, embora ainda mantenha uma fase de popularidade inicial. Mas com o evoluír da temporada a tendência é para ir piorando.
Críticas, alguma tensão, e frustração amiude. De fins de Setembro até à primeira metade de Novembro é um período tendente a que este tipo de situações se revelem, mas o período de meados Dezembro 2007 a meados Janeiro 2008 trazem indicadores de potencial rescisão contratual. É aqui que entram os factores planetários dependentes da hora de nascimento (que desconhecemos). Sabemos que acontecerão esta temporada, mas não sabemos o momento exacto.
Procurando enquadrar a conjuntura de Paulo Bento com a dos jogadores Sportinguistas já analisados, é a fase de meados de Novembro 2007 a meados de Janeiro 2008 a que pode despoletar a críse conjuntural leonina. Vamos tentar analisar os restantes integrantes do plantel leonino de modo a conseguir encaixar (ou não) esta perspectiva.
Trata-se, portanto, de uma previsão muito "espaçada" no tempo. Procuraremos especificar períodos mais exactos num futuro próximo. Por outro lado, procuraremos tambem ir "descobrindo" uma aproximação da hora de nascimento do treinador Sportinguista através de um método indutivo: os resultados do próximo mês podem levar-nos a "fechar" um pouco a largura de conjuntura actual.