And after all...

Segurança e pêras

Não é novidade para ninguem que nos tribunais Portugueses as condições de segurança são geridas a olho. E agora que se fala das agressões aos magistrados de Santa Maria da Feira, é bom não deixar de lado as situações às duzias que enfrentam advogados e defensores oficiosos.

Porque se há alguem sem protecção são estes, nomeadamente quando na posição de Assistentes em processos-crime.

Guardam-se as salas de audiência, mas os átrios estão entregues ao bom senso e civilidade de todos os que por lá andam, o que nem sempre abunda num local em que se dirimem conflitos.

"Se calhar se não o afasto e atiro ao chão, tinha uma agressão e...pêras"

Juiz-Presidente do Colectivo agredido no Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira

Ingratidão Portuguesa

1. Quem se sentir desiludido com este Europeu só tem uma coisa a fazer: dedicar-se à pesca. Surpresas, revelações, talento, golos e emoção. A mim chega-me.

2. O afastamento da Holanda é o facto mais "triste", até agora. E bem se pode dizer que Van Basten e muitos dos seus pupilos perderam uma excelente oportunidade conjuntural-planetária. Havia potencial para mais do que isto, ainda mais se olharmos para a forma como caíram.

3. A derrota de Portugal impressionou mais pelo saír das tocas dos que durante anos aguardaram por um erro comprometedor de Ricardo. A má saída de Ricardo no 3º golo Alemão serviu de mote para muitos darem como provado que o guarda-redes do Bétis foi o responsável directo por Portugal não ter vencido o Euro 2004 e o Mundial 2006. É rídiculo e revela uma desonestidade intelectual extraordinária.

4. Nos jogos que se seguiram, nos quartos-de-final deste Euro 2008, tivemos um guarda-redes herói nos penaltys, Rustu, que deu um frango no golo Croata e teve mais uma saída escabrosa que podia ter dado outro golo ao inimigo. Tivemos o melhor guarda-redes do mundo com toda a sorte do mundo ao ver o poste defender uma frangalhada própria. E já tinhamos tido o outro melhor guarda-redes do mundo a ser o principal responsável pela queda de uma Republica Checa que chegou a ter os dois pés nos quartos-de-final.

5. Nem uma voz se levantou contra eles nos seus países de origem. Há quem não esqueça o passado, e há quem prefira distorcê-lo. Ai de Deco ou de Pepe que um dia falhem na selecção. Os que esperaram 4 anos para crucificar Ricardo aguardam ansiosamente pela "queda" dos Luso-Brasileiros. A ingratidão grassa em solo nacional.

Um árbitro mal intencionado

Ao não expulsar Paulo Ferreira e Fernando Meira, o árbitro do Suiça-Portugal pode ter prejudicado irremediavelmente o desempenho da nossa selecção no Euro 2008.

Os laranjinhas, o Da Rocha e as Balanças

Uma das grandes dificuldades em analisar grandes competições do tipo Euro ou Mundial é que, para alem da dificuldade especifica da empresa, só depois do 1º jogo de cada selecção sabemos qual o 11-tipo e, portanto, quais as conjunturas a levar em conta.

À medida que a competição avança, e com a solidificação do estudo conjuntural de cada jogador, os balanços a fazer tornam-se reais, construindo potenciais positivos dum lado e negativos do outro.

A partir dos quartos-de-final o que irá acontecer em termos puramente abstracto-planetários, é uma guerra de balanços conjunturais de boa qualidade, onde qualquer debilidade será a morte do artista.

Nesse sentido, e depois de assistir a demonstrações de força de algumas selecções, pus mãos à obra e fui comparar a qualidade conjuntural do 11-tipo Português e do 11-tipo Holandês.

A Holanda, decorridas que estão duas jornadas do Euro 2008, é a principal candidata, e isto levando em conta o futebol apresentado. Planetáriamente encontrei tudo aquilo que não queria: conjunturas majestosas e imaculadas, de tal potencial que, tivesse tido tempo para analisar as outras selecções favoritas, me inclinaria definitivamente para uma vitória laranja.

Assim, saltam à vista as conjunturas de Van der Sar, Van Bronckhorst, Boulahrouz, Sneijder, Van Der Vaart, Nistelroy e Van Persie, todos com potencial de vitória e de crescimento profissional e de estatuto. Do lado negativo, talvez Engelaar mas, ainda assim, compensando devidamente essas dificuldades com bons indicadores. Quanto ao selecionador, Van Basten, esperaria uma conjuntura mais de acordo mas não deslustra nem dá parte fraca.

Do lado Português já fomos falando de alguns dos seus pontos fracos, que se mantêm, com Paulo Ferreira e Fernando Meira à cabeça, embora no caso deste ultimo se trate de um suplente, mas utilizado com frequência.

Quanto a outros pontos fracos conjunturais, como são os casos de Petit, Nuno Gomes e, até, Ricardo Carvalho, estas debilidades são mais do tipo de longo prazo mas, tambem por isso, são questões estruturais capazes de começarem a fazer-se sentir à distância. É quando se comparam estes pontos evolutivos de longo prazo entre Portugueses e Holandeses que se vislumbra com maior nitidez a superioridade conjuntural-planetária laranja. Não é que estes Portugueses não apresentem indicadores do lado positivo da balança neste Euro. O que acontece é que, e ao contrário dos Holandeses, tambem apresentem indicadores do seu lado negativo.

Pode considerar-se, portanto, que a evolução da selecção Portuguesa passará pela saída pós-Euro 2008 de jogadores como Paulo Ferreira, Petit e Nuno Gomes. Relativamente a Meira o seu problema é mais de conjuntura de curto prazo, sendo possível que ainda tenha algo para oferecer a Portugal em competições vindouras.

O ponto de maior discórida será, certamente, quanto a Ricardo Carvalho mas, e por muito que me custe, a sua evolução conjuntural-planetária durante as próximas temporadas tenderá a resvalar para terrenos negativos.

Para já, e com dedicatória especial ao Da Rocha, o primeiro blogosférico a acreditar nesta Holanda, ao contrário de mim que, sem consulta astrológica, não dava grande coisa por eles, aqui fica o relatório planetário de um candidato que tem muito sumo cósmico ao seu dispôr. E que bem jogam, os meninos...

Não inventem

1. O exercicio do direito de opção pelo passe de Izamilov efectuado pelo Sporting, pela módica quantia de € 4.5, confirma-se. É caro pelo que fez, e o que fará não me deixa convencido de que o vá justificar plenamente.

2. A Holanda esmagou a Itália e fez-nos sonhar com um futebol melhor, de maiores liberdades tácticas e generosidade atacante. Não sei como é que, astrológicamente, "estão" os Holandeses mas, mesmo com Portugal envolvido, dá vontade de torcer por eles.

3. "Aquilo" é off-side. E se não é, devia ser. A opinião entre atletas e técnicos que ouvi até ao momento é pacífica.

Meira

Mantendo o acento tónico nas conjunturas mais perigosas de entre os selecionados Portugueses, tenho de referir a de Fernando Meira.

Embora, usando a hora media de nascimento, estas dificuldades, semelhantes às de Terry na final de Moscovo, terminem em pouco mais de uma semana, não podemos esquecer que é durante esse período que Portugal decide o apuramento para os quartos-de-final do Euro 2008.

Preferível, portanto, e por enquanto, manter o ex-Vimaranense no banco.

Portugal no Euro 2008: Paulo Ferreira, o elo mais fraco

De entre as várias conjunturas planetárias presentes no "11" titular de Scolari, chama a atenção a de Paulo Ferreira.

Jogador em queda conjuntural já desde há uns tempos a esta parte, o lateral (ainda) do Chelsea não tem o favor dos astros para este Euro 2008.

Indicadores de má imprensa e de derrotas profissionais, aliados a outros de rescisão contratual, apoquentam Paulo Ferreira, dono, neste momento, da lateral-esquerda Portuguesa.

De entre as alternativas, Miguel Veloso parece-me ser a que, ainda assim, será capaz de prover maiores garantias.

Um problema a resolver rápidamente por Scolari.

Valsa de Matilda

Defeso

A formação dos planteis dos 3 grandes do futebol Português está em franca consolidação. O Sporting parece querer adiantar-se às possiveis saídas de Miguel Veloso e/ou João Moutinho, e à lesão prolongada do seu principal artilheiro.

Embora ainda não seja tempo de publicar as análises conjunturais planetárias para a época 2008/09, existem indicadores que vão saltando à vista de melhoria na planificação em relação ao defeso passado.

No Dragão, depois de 3 temporadas calmas, o cerco que a Justiça desportiva faz ao clube e que alguns clubes fazem aos seus principais jogadores, agitam as àguas e ameaçam turbulência.

E na Luz Rui Costa vai dando os primeiros passos da sua caminhada enquanto dirigente desportivo.

Há muita coisa a dizer, e se tudo correr bem assim o faremos, lá mais para a frente. Agora há mais vida, e trabalho, para alem da astrologia, pelo que não são de esperar, para já, grandes previsões, nem sequer para o Euro 2008. O defeso tambem chegou ao AstroCosmo.