sábado, janeiro 29

“No mesmo caminho caminharemos, no caminho nos encontraremos”

Dou por mim, mais vezes do que gostaria, a olhar, de fora para dentro, do mundo para o casulo, para aquilo que penso e escrevo quando defino seres humanos com base em aspectos astrológicos. Faço-o com algum puritanismo, e termino, normalmente, com a prazerosa sensação de escárnio que assalta quaquer um que faz pouco dos que julga mentecaptos, inconscientes ou simplesmente insanos.

A semana que passou proporcionou-me um desses episódios, como acontece amiúde de forma repentina, quando me dei conta de que Artur Jorge e José Mourinho partilham do mesmo signo solar. E veio a propósito do posicionamento do Júpiter natal de Pinto da Costa, que se encontra, tambem, em terras aquarianas, tal como os sóis dos dois únicos treinadores campeões da Europa de futebol pelo FCP.

Júpiter associa-se a termos como sorte, intuíção e expansão, em terminologia astrológica, e este raciocinio básico levar-nos-ia a concluír que a sorte de PC se encontra na energia fundamental (o Sol) de Mourinho e Jorge. Trivial pensamento este, fácil de encontrar em qualquer análise astral de vão de escada.

Ainda a usufruir de uma gargalhada abafada, com a qual me viria a engasgar, assalta-me a ideia de localizar outros pontos de contacto entre os mapas astrais dos dois treinadores, por tão inverosimil que tal pudesse ser. E o castelo veio abaixo! Tão diferentes personalidades e medidas de aproximação aos media e jogadores, mas padrões interiores extremamente similares no campo emocional, carisma e na necessidade de preenchimento egocêntrico. E o enorme controle emocional, o maior ponto de contacto entre ambos, reflectida na aprendizagem, já efectuada por esta altura das suas vidas, de que o apoio emocional terá, sempre, de vir de dentro deles.

Já todos sabemos da história, e das estórias, da vida profissional de Artur Jorge. Atingiu o pico de carreira no final dos anos oitenta, e de aí para cá não mais conseguiu atingi-lo novamente. Não foram precisos muitos anos para passar de vencedor nato a perdedor acabrunhado, a quem a expressão "è perfeitamente normal" consagrou como alguem que conhece o sabor da desilusão e da queda do ego, e a isso se resignou. As derrotas, posteriores à consagração, constituíram o simbolo da importância de dominar o ego e relativizar a sua relevância na estrutura total.

Mourinho arrisca-se a um caminho parecido. Encontra-se, neste momento, a construír a faceta carismática capaz de, mais tarde (è um processo que pode começar a ter visibilidade mais clara a partir da próxima época desportiva), o fazer caír da escada das expectativas megalómanas que criou. Encontra-se no limiar do cume da sua vida profissional e, como bom Aquário que é, com qualidades visionárias acima da média, tem a noção, consubstanciada em recentes afirmações produzidas pelo próprio, de que o sucesso não será eterno. Prepara a descida, sem querer abdicar do egoísmo de que "já sabia que isso iria acontecer". O controle sempre em acção.

Artur Jorge foi para Àfrica, treinar a seleção dos Camarões. Nos Blogs de futebol que frequento e consulto, o tom geral dos comentários vai no sentido de outra desilusão para Rei artur. A análise ao seu mapa astrológico traz, no entanto, algumas interessantes indicações para esta nova caminhada: popularidade, alegria e bons resultados. O que deixa no ar a hipótese de conseguir o tão almejado apuramento para o mundial de 2006, apesar do posicionamento complicado em que a seleção se encontra na classificação do respectivo grupo de qualificação. Os aspectos astrológicos em causa fazem-me lembrar aqueles que tinha à data da conquista da taça dos campeões Europeus, em 87, o que, desde logo, constitui uma boa nova. Mas não há momentos repetidos na vida e, de entre as dezenas de aspectos astrológicos activos num determinado momento, só alguns se repetirão, ao mesmo tempo, num futuro próximo. È o caso, quando comparo a sua conjuntura de 87 com a actual.

A inconstância, mutabilidade e criatividade inteligente da vida demarca, sem qualquer margem para dúvidas, e bem espelhada nestes dois casos, a diferença entre o ser e o vir a ser, entre o status quo e a imensidão de possibilidades com vista à sua destruíção que o futuro oferece e guarda. Para que possamos, todos os que partilhamos dos mesmos potenciais, conhecer e explorar ao máximo uma face da moeda e o seu reverso. E até já consigo ouvir o experiente Artur Jorge dizer para Mourinho: “No mesmo caminho caminharemos, no caminho nos encontraremos.”

terça-feira, janeiro 25

Novas fronteiras

Já desde há dias, estão a ser publicados em dois sites (um Português e um Brasileiro), alguns artigos que neste espaço vão sendo postados.
Para quem tiver interesse aqui ficam os URL´s:
http://www.futnet.com.br/ (na secção "análise astrológica")
http://www.portalfutebol.net/ (na secção "opinião")

sábado, janeiro 22

Super Máxi, perna de pau e o Lizzard lampião

Uma semana a esperar pela confirmação das contratações dos dois Lopez, pelo SLB, para poder, finalmente, debruçar-me astrológicamente sobre o assunto, valeu a pena. Super Máxi, pelos vistos, segue para Barcelona. Lisandro, com nome de lizzard, só virá no final da época, e não se sabe ainda se para vestir de lagarto ou lampião.
Máxi tem potencial, pois claro que sim, mas gostei mais de Lisandro, com um final de época de óptimo nivel, e com uma próxima época a manter-se na crista da onda. Um jogador sem espinhas. Cheguei a pensar que, afinal de contas, a saída de Sokota ia ser bem compensada com a entrada, nesta segunda metade da época, de alguem ainda mais forte astrológicamente. Na luz, è cada tiro cada melro.
Quanto a Super Máxi, não è um perna de pau, e vai ter os seus momentos, mas tem estado sob a influência de demasiados aspectos astrológicos fabulosos nos ultimos anos para poder ser considerada uma contratação fantástica. Não me arrisco a dizer que vem (para o Barça?) sobrevalorizado, embora até o pudesse fazer, mas ao compará-lo com, por exemplo, Lisandro, existe uma maior margem de evolução e consequente valorização deste ultimo.
E não se esqueçam de que, a partir de Janeiro de 2006, Pedro Mantorras parte para um período de grande rendimento, a coincidir com um abrandamento dos problemas fisicos que o afectam. Máxi para quê, se existem jogadores da casa, com tanta ou mais qualidade, a poderem ser valorizados e transacionados posteriormente, com dividendos para os cofres do clube?
Máxis que não chegam: os males que vêm por bem, são assim. Agora, os motivos para "congelar" a estreia de Roger, numa equipa sedenta de talento, são, por certo, fruto de designios insondáveis. À medida que as contratações desejadas vão falhando os alvos, Roger e Sokota, dois jogadores por demais ostracizados, vão ganhando espaço por exclusão de partes. As voltas que a vida dá para, por fim, o melro caír na Luz. Sorte? Epa, azar não è certamente. Mas um pouquinho de mérito não lhes ficava mal.

domingo, janeiro 16

JVP: o regresso

3 notas.
Primeiro, esta análise não se refere ao jogo desta noite. Trata-se de um comentário astrológico geral.
Segundo, a presente análise diz respeito, apenas, ao período temporal especifico relativo ao final da temporada 2004/05.
Terceiro, o grande artista já tem as baterias quase recarregadas.
Desde há duas épocas que João Vieira Pinto vive uma situação complexa, nas mais variadas vertentes: emocional, estrutural e energética.
A emocional não cabe neste espaço mas, por certo, limitou-lhe o rendimento profissional. A estrutural colocou-o perante situações que o têm feito repensar todo o seu sistema de vida e, desta maneira, o levaram a reequacionar toda esta vertente. Para quem já passou os 30 anos, não è uma tarefa fácil, pois as ideias de si e do mundo inflexibilizaram-se a novidades. A resistência a reconstruír, de novo, todo um sistema capaz de encaixar a realidade exterior em padrões imediata e pessoalmente identificáveis, e intimamente aceitáveis, è maior. E, finalmente, a energética, quiçá a mais traumatica porque lhe afectou uma área de vida muito estimulada, por ele e pelos que o rodeiam: o ego.
Ego que se fragilizou, momento após momento, através de circunstâncias em que JVP se confrontou com forças, por assim dizer, mais fortes do que ele. A tendência de idealizar um confronto de força bruta não serve para mais do que racionalizar a injustiça da brutalidade das leis da natureza, e demonstra, como a lei predominante, a do mais apto, ou do mais forte, se preferirem, "vive", para lá de qualquer julgamento democrático de igualdade.
Nesta matéria, a consequencia normal de qualquer, digamos, derrota humilhante, pessoal ou profissional, è a de o individuo se virar para dentro de si mesmo, magoado e desiludido com a sua própria fraqueza, e revoltado ao mesmo tempo, lutando "estupidamente" contra adversários que poderão ser, ora estrutural, ora conjunturalmente mais capazes. E o "estupidamente" refere-se a uma incapacidade de, ao medir o adversário e a circunstância do embate, se aperceber da impossibilidade de levá-lo de vencido ou de, apercebendo-se dela, ser incapaz de retirar as "tropas", adiando o confronto para momento mais favorável. O ideal de justiça tem aqui o seu espaço. E não será de estranhar, em função desta matriz de justiça ideal, que os heróis já tenham morrido, pois todos eles se munem de um impulso irracional para afrontar qualquer ameaça, por maior que seja, com um espirito verdadeiramente suicida.
Mas o que querem eles "matar", afinal? Bom, em ultima análise, è o inconsciente que anda a trabalhar, e que procura, a todo o transe, liquidar o ego como ultima barreira do individuo no retorno a si mesmo, e à sua realidade interior mais profunda e verdadeira, de modo a que seja percebida a inutilidade de qualquer vitória que assente a sua base numa lógica de alimentação permanente do ego pessoal. No fundo, o que se pretende, è que o individuo "jogue" pelo prazer de "jogar. Nada mais, para alem disso. Sem segundas intenções, ainda que dissimuladas, porque o ego è um bicho matreiro q.b para se esconder por detrás de causas nobres e preparando o "take over" à totalidade da pessoa, de maneira a fazer depender dos seus desejos e respectiva satisfação, toda a acção do individuo. As derrotas subsquentes são o efeito mais visivel desta realidade.
Esta fase está quase ultrapassada pelo "grande artista". E isso nota-se pelo incremento do seu low-profile e pela ausência de "estrebuchos" a jogos em que foi aquecer o banco, embora a frequência com que tem sido expulso esta época preencha na totalidade o tipo de padrão em causa. È muito agradável verificar, pela análise do seu mapa astrológico, que a energia sugada nestes ultimos anos se prepara para lhe ser devolvida e, até, exponênciada, não só pelo fim da conjuntura acima descrita (ainda activa este mês) mas, acima de tudo, pela aproximação de uma influência astrológica ao seu Sol natal. O poder está de volta, e virá na sua aparência mais benigna, ainda que algumas recaídas possam surgir.
A partir de Fevereiro/Março de 2005, e até ao final da temporada, JVP volta a reúnir as condições necessárias para ser mais uma "pedra" de qualidade no xadrêz de Pacheco. O que não quer dizer que os nervos do jogador não continuem ao rubro. Uma pedra no sapato, para quem anda nisto há tantos anos.

quarta-feira, janeiro 12

Viró disco, tócó mesmo

O que ficou escrito sobre Leo Lima, reafirma-se na totalidade em relação a Claudio Pitbull. Nasceram com 6 dias de diferença...
Não há coincidencias com Pinto da Costa. Os aspectos astrológicos são quase similares, mudando apenas o momento em que estarão activos. E mesmo aqui, a disparidade não será grande (1 ano ou 2 não pode ser considerado muito, aplicando-se esta diferença apenas em relação a alguns aspectos).
A conjuntura média, como è evidente, tambem è afectada do mesmo modo, pelo que ambos sofrerão, em períodos localizados da próxima época desportiva, algumas criticas da imprensa, sem que isso impeça que se diga tratarem-se de duas fantásticas aquisições.
Enquanto alguns desbaratam, por meia duzia de tostões, jogadores aptos a produzir imediatamente (Sokota), Pinto da Costa livra a sua equipa de jogadores instalados e gastos a preços Dior, introduzindo sangue ambicioso apto a produzir imediatamente, e durante várias épocas, por bagatelas. È desigual. È assim, È!

terça-feira, janeiro 11

PC, "poeta" de contratações

Não faltam exemplos. Mas Pinto da Costa não perde a oportunidade para relembrar que anda nisto há muito tempo, e eu não passo de um aprendiz comparado à sua mestria em contratar jogadores.
Estabelecer regras na estrutura das contratações que efectua é, tão somente, invocar o pretensiosismo de que se está ao nivel dele. Mas não se está. Quando digo que aposta na conjuntura média, logo me mostra que toda a excepção tem uma regra. Leo Lima è a excepção, no caso concrecto.
Começo pelo fim. Duas épocas e meia de futebol de alto nivel. De energia positiva. De explosão direcionada. De espirito conquistador. De ambição. E de capacidade de concretização. È isto o que, a conjuntura dos seus próximos dois anos e meio, indicam.
Aquilo a que apelido de conjuntura média tem alguns senãos, no caso deste jogador, mas o que interessa isso? São pormenores. Obstáculos que se podem ultrapassar com trabalho e com resistência à crise pontual. Porque o pano de fundo, a conjuntura maior, mais larga, è imensamente mais pesada. E mais positiva.
O grande problema para Sporting e Benfica não è que PC contrate um Leo Lima. Porque, a cada nova contratação, o Presidente do FCP contrata um novo Leo Lima, transformando os planteis portistas num rol infindável de conjunturas favoráveis que se degladiam entre si em busca da selecção natural capaz de refinar, ainda mais, o Ouro azul.
As vitórias de Sporting, Benfica e até Boavista acontecem apenas pontualmente, no intervalo de tempo necessário à reconstrução da equipa que, ciclicamente, è imperioso fazer nas Antas, onde tudo è visto à luz de um plano de longo prazo. Sempre, mesmo quando a instabilidade reina e há que limpar o balneário. E sobretudo nesses momentos.
Ia dizer que PC é milimétrico, mas arrependi-me. Porque PC joga no tempo, e na sua qualidade. No seu, e no dos outros. E não no espaço e sua expansão.
Claro que tambem è capaz de se enganar. Victor Fernandez, por exemplo, foi uma daquelas contratações que ainda não percebi na totalidade. Mas quando se lida com um génio como José Nuno Pinto da Costa è mais avisado ficar atento aos nosso próprios erros, do que ficar à espera de descobrir qual foi o dele. Vivendo e aprendendo, com um "poeta" de contratações.

domingo, janeiro 9

Previsões do autor publicadas no Correio da Manhã de Sábado

Em resposta ao comentário do anónimo ao artigo do Midas, aqui fica o que as cartas me "avisaram" em relaçao ao SCP-SLB, e que ficou transcrito num artigo publicado na edição de Sábado do Correio da Manhã. Fica tambem explicado o porquê da minha "ausência" neste espaço, na passada semana: o trabalho foi muito; o stress imenso; e a satisfação de ter tido um resultado minimamente aceitável, tambem.
Já expliquei (Vide artigo "Diário de um Astrólogo"), neste espaço, o trabalho gigantesco que envolve procurar analisar astrológicamente um jogo de futebol. É um trabalho dificil. Muito dificil. Não tanto analisar a prestação de cada jogador, embora isso tambem dependa da existencia de factores astrais confirmantes (repetidos), que inclinem o profissional na direcção certa (ainda mais para quem trabalha sem hora de nascimento), mas sobretudo porque, para procurar desvendar o resultado de um jogo, é necessário analisar todos os intervenientes (jogadores, treinadores, árbitro), e depois comparar conjunturas astrológicas, até á exaustão.
Quem percebe qualquer coisa de astrologia, mas nunca experimentou fazer um trabalho destes, desengane-se se pensa que lá chega sem uma massiva experiência na matéria, e sem ter partido a cabeça 3 ou 4 vezes contra uma, ou mais, paredes, antes de começar, sequer, a perceber o que é que falhou.
Desta vez as coisas correram bem na parte da análise á prestação dos atletas individualmente considerados (Simão e Liedson), e quanto aos treinadores acho que, apesar de não ter sido milimétrico (nem creio que alguma vez o venha a conseguir), me posso considerar satisfeito com a minha produtividade. Deixo tambem transcrita a entrevista que dei. O URL, para quem preferir, é http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=145601&idselect=9&idCanal=9&p=94
Como mágoa, apenas o facto de se terem esquecido de colocar no meu perfil o URL do AstroCosmo, depois de tanta insistencia da minha parte. É a viding...


"2005-01-08 - 00:00:00Protagonistas e os astros
Numa perspectiva astrológica, Liedson parte em vantagem para o ‘derby’ desta noite em relação ao ‘capitão’ do Benfica, Simão Sabrosa. Quem o diz é o astrólogo Ricardo Fidalgo, revelando, contudo, que o benfiquista poderá ultrapassar estas conjunturas das ‘estrelas’.
Já o ‘leão’ vai manter o seu nível exibicional no encontro de hoje.

SIMÃO SABROSA
Com um Plutão a fazer quadratura a Saturno, aspecto difícil de gerir, Simão não estará ao seu melhor nível, podendo vir a sentir um descontrole interior capaz de lhe minar o rendimento desportivo, sugando-lhe vitalidade e deixando-o à mercê de problemas físicos. Um aspecto deste género pode criar-lhe problemas a lidar com a autoridade, e uma quadratura do Sol ao seu Plutão, para o dia do jogo, reconfirma esta possibilidade. Simão é, no entanto, um jogador experiente e que já, por diversas situações, ultrapassou a contendo conjunturas astrológicas menos propícias a grandes feitos.

LIEDSON

Liedson é um jogador em bom momento astrológico, e não vai ficar por aqui nas próximas épocas desportivas. Plutão é, mais uma vez, o actor principal, aproximando uma conjunção ao Sol do atleta, capaz de lhe transmitir força e vontade de vencer a todo o custo. É, por larga margem, o jogador do Sporting com a conjuntura astrológica média mais elevada, para esta temporada.As indicações astrais dizem que manterá, frente ao Benfica, o seu nível habitual: alto. E, de acordo com o alinhamento planetário, alicerçado num belo posicionamento de Júpiter, as condições são propícias a fazer as pazes com a massa adepta e a chegar a um acordo harmonioso com dirigentes, treinador e colegas do clube, depois da ausência injustificada.

TRAPATTONI

Fruto de um Saturno estruturado e de um Plutão nas graças dos deuses, atravessa, desde o início de temporada, uma conjuntura astral ambiciosa e vencedora. Através de uma lua bem aspectada sentirá uma vontade de vencer férrea, e estará no uso de todas as suas capacidades de velha raposa, e só isso lhe valerá para sair de Alvalade com um resultado positivo, pois contará com algumas unidades importantes da equipa em sub-rendimento. Uma conjunção da Lua a Marte provocar-lhe-á, ainda, um excesso de irritação, manifestado numa susceptibilidade acima da média a perguntas incómodas ou a ataques pessoais. Júpiter em oposição ao seu Saturno fará com que, na semana a seguir ao jogo, envie recados e procure ganhar novo ânimo para enfrentar as dificuldades em que o clube vive, e a hipótese que, recentemente, colocou de regressar a Itália voltará, em breve, a estar em cima da mesa. Teve as forças do destino pelo seu lado para contar no plantel com dois jogadores que eram cartas fora do baralho, Sokota e Roger, e que serão mais-valias astrais neste final de época, com Plutão a proporcionar-lhes poder de fogo.

PESEIRO

Em razão de um Plutão em arco solar extremamente tenso, e apesar de contrabalançar positivamente com um Júpiter em arco solar a opor-se a Urano natal, e que é o aspecto responsável pela grande oportunidade que teve de ser treinador do Sporting, o que resta de campeonato reserva-lhe um período de alguma compulsividade no trato, capaz de lhe criar algumas inimizades, e os apoios, financeiros e de superiores hierárquicos, irão, aos poucos, diminuindo.Para o ‘derby’ de sábado existe potencial astrológico, consubstanciado numa quadratura de Júpiter a Saturno, para problemas com a arbitragem, e a sorte do jogo não é sua, porque Beto, Polga e Douala não estão ao seu melhor nível, com alguns aspectos astrológicos reveladores de tensão. Terá, no entanto, Mercúrio e Vénus a ‘aspectarem’ o seu Júpiter, para a semana seguinte ao jogo, o que pode querer dizer que tropeça, mas não cai. Vai contar, neste jogo, com Carlos Martins, Hugo Viana, Custódio e Liedson, para o que der e vier mas, com uma lua mal ‘aspectada’, Peseiro precisa de efectuar um esforço gigantesco para controlar o sofrimento emocional durante a partida.

PERFIL

Ricardo Domingos Vinhais Cruz Fidalgo
Idade: 31 anos (31/08/73)
Naturalidade: Luena, Angola
Clube: Sporting
Licenciado em Direito

“Foi um pouco por acaso que me interessei pela astrologia. Há cerca de 10 anos, li um livro que fazia uma pequena introdução ao tema, que falava das suas raízes e abordava as questões de uma forma simples e de fácil compreensão. A partir desta altura, não mais parei de estudar. Comecei por aprender sozinho, mas consegui fazer um curso com Paulo Cardoso. Desde 1997/98 passei a dedicar-me à análise de jogadores de futebol. Porquê? Porque sou um apaixonado por este desporto e descobri que é um meio onde os astros podem ajudar a entender e analisar o rendimento dos jogadores e de que forma o jogo é afectado.Para fazer o mapa astral de um jogador preciso dos seus dados de nascimento. Para ser fiável a 100 por cento, teria que saber a hora em que nasceu, mas como é uma informação a que nem sempre tenho acesso, fico com 80 por cento dos dados necessários para realizar o mapa. Limita um pouco a análise, mas é muito próximo. Com estes dados, faço a interpretação dos aspectos presentes no mapa e assim consigo observar a evolução profissional de um futebolista.Por exemplo, se uma equipa vai buscar um jogador que custa 100 mil euros, o trabalho que faço é analisar qual é a conjuntura astral deste atleta nos últimos 2/3 anos que definiram o preço pelo qual foi vendido e vou ver se o jogador está sobrevalorizado ou se o valor está certo. Posso também ver se ele se valorizará ou desvalorizará no clube, analisando o seu potencial ou ainda a sua propensão a lesões”.

segunda-feira, janeiro 3

Midas, Midas! Tá a dar pontapés!!!

A minha intuíção roça a cegueira mais escura. Sempre fui assim. Um género de Rei Midas ao contrário, cujos palpites, invariavelmente, chocavam com a realidade. Foi, então, a necessidade que me obrigou a procurar uma muleta. Um bisturi pesado, mas fascinante. Um desafio bem mais largo que a minha pequenez, mas que não me livra de errar tanto quanto antes.

No inicio desta época, decidi gastar algum tempo a dar uma rodada pelo plantel do Boavista, e respectivo treinador. Prometi, no artigo que neste blog publiquei sobre Jaime Pacheco que, mais tarde, me debruçaria sobre alguns jogadores do Bessa. E fi-lo, pois as conjunturas astrológicas de alguns desses jogadores me agradaram sobremaneira. A de Guga foi uma delas, e talvez a que mais me chamou a atenção. Confesso que nunca foi um jogador que me tenha convencido, mas com os indicadores astrológicos que recolhi, pode muito bem ser que me dê a volta.

Já tive oportunidade de aqui falar sobre conjunturas médias (1 época). Por isso, vamos deixar bem claro que a de Guga para a presente temporada não está limpinha, como seria desejável. Mas isso não quer dizer que não exista muito potencial.

O perfil técnico de Guga, é um pouco o perfil do brinca-na-areia. Parece-me. Sempre lhe faltou "chispa", como dizem os Espanhóis. E uma das indicações astrológicas, para esta época, que recolhi do mapa dele, seria fantástica para ultrapassar essa situação. Trata-se de uma energia de ambição, de querer vencer a todo o custo, tão do agrado de treinadores vencedores como Jaime Pacheco. Infelizmente, é uma energia tambem propicia a lesões (o que, infelizmente, se confirmou), e a guerras de poder. Não me admiraria que as discussões tenham sido o prato do dia do jogador, nos ultimos tempos, e que Jaime Pacheco tenha tido algum trabalho a domar um feitio algo alterado e compulsivo.

Só que o problema de jaime Pacheco é, na minha opinião astrológica, onde reside a solução para muitos dos problemas a que tem de dar solução. Guga não quer ser mais um, no grupo de trabalho. Mas tambem não precisará de sê-lo, se as lesões lhe derem um break, e se Pacheco lhe der oportunidades. Tem o tipo de conjuntura astrológica, para a segunda metade desta temporada, e para as duas próximas (embora as lesões continuem a espreitar), capaz de o tornar num fenómeno de popularidade súbito e num caso feliz de produtividade e liderança.

Isto era o que eu pensava no inicio da época, apesar de, como é evidente, poder estar muito enganado. E é o que continuo a pensar, apesar de o Boavista andar á procura de um ponta de lança, tendo-se já falado no nome de Hugo Almeida, e de Guga andar de lesão em lesão.

Achando eu que outro dos pontas de lança do plantel do Boavista, de seu nome Fary, é tambem um bom exemplo de uma conjuntura astrológica conquistadora para o que resta desta temporada, e para a próxima, isto complica-se um tanto ou quanto, para o meu lado. Tanto mais que Fary não compete há mais de um ano. Mas se o Midas se especializou a transformar em ouro tudo em que tocava, porque é que eu não me posso tornar especialista a transformar em luz a minha cegueira? O ouro, fiquem lá com ele, e levem tambem o sacana do Midas. Se o vejo por aqui, vai corrido ao pontapé. Mau perder? Ah poix é.

domingo, janeiro 2

Os galos empoleirados

Juan Roman Riquelme joga actualmente no Villareal. Emprestado pelo Barcelona. Faz parte daquele lote de dispendiosas contratações amaldiçoadas pelos catalães, e conotadas com o período de seca de titulos da equipa de futebol Azul-grená. A ele se juntam nomes como os de Rochemback, Saviola, Geovanni, Simão Sabrosa, Ricardo Quaresma e a imensa "armada" de Holandeses voadores.
Mas Riquelme distingue-se da maioria deles. Na minha óptica planetária. Porque é um jogador em alta astrológica, já desde o inicio da presente temporada, e para as próximas duas. E então, porque não está em Barcelona, a ajudar na reconquista de titulos, ainda por cima depois da hecatombe de lesões que assolou o Camp Nou?
Criou grande celeuma em Espanha o debate sobre a útilidade de Deco na equipa. Porque havia quem dissesse que Deco e Ronaldinho se iam anular simultaneamente, já que eram ambos numeros "10". Enganaram-se, porque não sabiam quem era Deco, o verdadeiro jogador "Total". Que Riquelme, outro numero "10", não é, nem nunca será.
Neste fio de raciocinio, Riquelme seria um jogador útil, em função de dificuldades fisicas ou de forma de Ronaldinho. Que podem muito bem vir a acontecer. Só que em Barcelona ninguem quer ver isso. Ronaldinho, o Deus, é insubstituivel. Pode ser que se flixem. E seria argumentável que Riquelme se recusaria a ser um mero suplente de Ronaldinho. Ok. O que nos leva a outra questão.
Uma equipa como a do Villareal tem no seu plantel jogadores que já estiveram noutro patamar de estatuto. Forlan, por exemplo, já foi contratação "sensação" do Man United. O mesmo que Riquelme em Barcelona. Ambos apresentam uma conjuntura planetária bastante agradável para as próximas épocas. Mas em Manchester, Forlan não seria mais do que um suplente de Nistelroy, Ronney ou Cristiano Ronaldo. O mesmo que aconteceria com Riquelme, em Barcelona, em relação a Ronaldinho, Deco e Etoo.
No Villareal cada qual tem o seu poleiro, e estão em posição de demonstrar que mereciam mais consideração e apreço da parte dos clubes de onde foram recambiados, revalorizando-se aos olhos do mundo futebolistico. Assim se elevam pequenos clubes a ombrear com os grandes colossos: usando as sobras destes, que possuem (verdadeira) margem de progressão. E assim se gerem carreiras com inteligência: as boas conjunturas foram feitas para se demonstrar talento e produtividade, dentro de campo. Deixar correr os tempos de vacas gordas, sentado num banco de suplentes, não é parvoíce: é falta de ambição.
Lento ou rápido. Jogador total, ou não. Riquelme é um futebolista que merece a minha expectativa astrológica de uma evolução de produtividade favorável durante as próximas duas épocas e meia. E cuja situação me faz, matreira e maliciosamente, sorrir: um clube com falta de jogadores, e que não vai recuperar um excepcional atleta seu, que tem emprestado. Epa, eu dejá vu isto em qualquer lado. Eh eh eh. Tá bouuaaa.

sábado, janeiro 1

Vais vais!!

Em 2005 quero ser mais feliz.
Em 2005 quero acertar em mais previsões astrológicas.
Em 2005 quero ir prá natação.
Em 2005 quero falhar menos previsões astrológicas.
Em 2005 quero outro Euro 2004, capaz de me fazer sentir este País unido.
Em 2005 quero queixar-me menos.
Em 2005 hei-de focar-me mais em conjunturas astrológicas agradáveis.
Em 2005 vou trabalhar mais, e com mais afinco.
Em 2005 quero ser mais honesto comigo e com os outros.
Em 2005 vou conhecer mais de perto Deus.
Em 2005 eu vou ser eu, outra vez.
Em 2005 vou desfazer-me de alguma bagagem em excesso.
Em 2005 vou-te apanhar, sonho manhoso.
Em 2005 vou correr menos.
Em 2005 vou-me espalhar.
Em 2005 isto vai mudar.
A todos um bom ano.