Rise

O momento

O momento ideal, conjunturalmente, para Paulo Bento assumir a posição de técnico principal do Sporting seria este ano. Para esta época, e para as próximas duas (embora a próxima com alguns momentos de quebra de maior relevo), Paulo Bento tem algum potencial para alcançar vitórias a sério, popularidade e prestigio. O que não foi o caso nos ultimos 3 anos...

Como já vai na quarta temporada à frente dos leões, o balanço é feito levando em consideração todo este tempo decorrido, e o passado recente, a temporada 2007/08, está demasiado fresco para não provocar os "reflexos de Pavlov" a que vimos assistindo.

Entretanto, e na senda de um post publicado há uns meses, o ciclo de Paulo Bento, o próprio o afirma, em Alvalade, termina no final da presente temporada. Depois, alguem irá aproveitar a formação que lhe foi dada pelos leões.

Aproveitar as melhores fases dos recursos humanos sempre foi um problema para o Sporting, e a lista de exemplos é longuissima. Nuns casos por inevitabilidade, noutros por pura ausência de estratégia de médio/longo prazo.

Para comprar bem não interessa só saber o que (ou quem) se compra. É decisivo saber quando se compra, e por quanto tempo.

Daniel Carriço, leão até aos ossos

A lesão de Tonel e os problemas conjunturais de Polga e Caneira, tudo para as próximas 3/4 semanas, levaram-me a analisar o central que resta ao Sporting, o jovem Daniel Carriço.

Sabemos de antemão que não basta uma excelente conjuntura planetária para se vingar num clube da dimensão do Sporting. Por isso, fui tentar perceber de que massa é feito este leãozinho, estruturalmente.

E a estrutura planetária de Carriço não destoa do emblema que representa. É um leão, vincadamente mandão. Autoritário, agressivo, vencedor, a sua estrutura está de acordo com alguem que procura a todo o custo ser o número um, com orgulho, mas tambem revelando traços de estabilidade, por vezes confundíveis com uma teimosia sem limites. Talvez aqui um dos seus problemas: precisa de mais jogo de cintura.

Feito o retrato estrutural, partamos então para o conjuntural. Estamos na presença de um jovem com indicadores conjunturais-planetários para, durante os próximos anos, conseguir afirmar-se no futebol Português. Várias configurações expansivas e a revelaram potencial de crescimento profissional bem sucedido.

Não será, portanto, por falta de oportunidades conjunturais que Daniel Carriço não se afirmará por Alvalade.

Um jogador a ter em conta, e a seguir com atenção, num momento em que começa a "esgotar-se" a conjuntura de tonel.

Ponto da situação

Um bom resultado do Sporting em Paços de Ferreira, tendo em conta a conjuntura planetária. A constante do padrão, desta vez, deu para o empate frente ao penultimo da tabela, e no fim do campeonato fazem-se as contas.

Preocupação com alguns jogadores leoninos para a fase de Novembro que aí vem, com Polga, Caneira, Postiga e Romagnoli à cabeça, mas há tambem melhorias significativas. Voltaremos ao tema em breve.

Histórico Simão

"Tapado" por Cristiano Ronaldo na selecção quando, em 2004, era suposto chegar a sua vez;

Jogando em Sporting, Benfica e Atlético de Madrid, em planteis mal construídos e onde foi sempre uma mais valia;

Lançado às feras em Barcelona, quando era ainda um menino, num dos piores momentos dos Catalães nas ultimas décadas;

Odiado pela lagartagem;

Nisto tudo, com mais ou menos razão. No resto não há discussão: este sempre foi "jogador", um talento acima da média, constante, pouco dado a vedetismos, se excepcionarmos uns penteados "manhosos" e uma ou duas saídas da linha.

Agora, em Espanha, impõe a sua marca: é um mártir numa equipa sem defesa (e sem guarda-redes).

O jogo que hoje fez, frente ao Villareal, é para ficar na História da carreira do Português. Villareal 4 Simão 4. Atacou, defendeu, marcou (2), deu a marcar (2), fechou o seu corredor melhor que o defesa-esquerdo.

Enfim, um dos grandes jogadores Portugueses da ultima década, com um passado que justifica o epiteto, e astrológicamente com potencial evolutivo de relevo para esta e para próximas temporadas.

O contrato e o cheque

A aziaga primeira metade de temporada portista começa a ganhar forma. Não chega perder em casa dois jogos consecutivos para a ter completa, mas é um bom inicio. Até Dezembro o ego do professor está em cheque. E o seu contrato tambem.

Depois de Dezembro? Bom, vamos por partes. Não queremos começar já em Outubro a falhar previsões de Janeiro...

De Setembro 2006 a Outubro 2008: Paços de Ferreira, a constante do padrão

Corria o mês de Setembro de 2006, e pelo AstroCosmo eram vários os posts a alertar para indicadores planetários complicados para diversos integrantes do plantel leonino.

Quando foi anunciado o grande jogo da jornada Europeia, no qual os leões defrontariam o Inter de Milão (na altura, de Roberto Mancini), os meu olhos reluziram perante a configuração planetária para aqueles dias. Não podia falhar, estava lá tudo, ou ao menos, quase tudo, que era preciso para dar como feito um resultado negativo para os de, já então, Paulo Bento.

Marco Caneira, um dos visados pelos tais indicadores planetários, alçou da pata e cá foi disto, num golo que viria a garantir a vitória dos de alvalade, em Alvalade, perante o todo poderoso Inter de Milão.

Fez-se silêncio, como sempre acontece quando das nossas certezas resultam surpresas, aquele momento em que não se sabe bem o que fazer, nem muito menos o que dizer. Normalmente, um daqueles momentos em que as convicções e valores de cada um são verdadeiramente postos à prova, não perante os outros, mas perante nós mesmos.

Começou, então, o trabalho de rescaldo, aquele que mais vitórias pode trazer no futuro, que mais evolução transmite, e que permite a separação, sem dúvidas, entre o que é conhecimento e o que são ilusões.

Desse trabalho de rescaldo retirámos várias conclusões. Uma, a de que a exactidão dos aspectos astrológicos de médio prazo devem, em principio, ser sequenciados pelos de curto prazo. Só numa situação dessas, em que existem vários jogos num curto espaço de tempo, é que, em consciência, a análise a um jogo especifico possui um extra de garantia e fiabilidade.

Outra das conclusões nem sequer diz respeito a técnica-astrológica. Assim, jogando, em casa ou fora dela, com uma equipa de um clube manifestamente superior em grandeza, dimensão, curriculo e orçamento, e ainda que perdendo, nunca este tipo de factor astrológico se concretizaria, pois seria considerado um resultado normal em função da diferença de forças estruturais em confronto. Quando se concretizaria, então?

Quatro dias depois, o Sporting recebeu o...Paços de Ferreira, no célebre jogo da mão de Ronny. Derrota por 0-1, e uma espinha atravessada na garganta, até hoje...

A vitória de ontem em Donetsk, ainda que não tenhamos feito uma previsão para jogo especifico, enquadra-se, quer-me parecer, nesta tipologia. E enquadra-se ainda mais pela coincidência de o Sporting defrontar o... Paços de Ferreira, de ontem a...quatro dias, com vários elementos do "11" títular (casos de Moutinho, Rochemback, Veloso e Abel) com indicadores planetários perigosos.

E de uma coisa tenho a certeza, até que a realidade me desminta: estes são os tipos de indicadores planetários que não "passam" sem deixarem uma marca.

Claro que uma conclusão deste género implicaria a análise conjuntural à equipa do Paços de Ferreira. Mas, e por agora, o tempo de que disponho destina-se, quase em exclusivo, a outras funções profissionais. Fica a "dica", e esperemos pelo resultado para retirar conclusões.

Boom

FrangoCosmo

Não muito...positiva a estreia de Nuno Espirito Santo a titular do FCP, ainda mais na Liga dos campeões. Um "franguinho" que devolve Hélton à vida no dragão.

Vários cenários para expôr:

O primeiro, com o regresso imediato do Brasileiro à titularidade, pelo menos até Dezembro, na fase mais complicada para Jesualdo Ferreira e seus jogadores (com a conjuntura de Hélton a reconfirmar esse facto), proporcionando a titularidade a Nuno Espirito Santo a partir de Janeiro, e para a totalidade da segunda metade da temporada, fase em que o Português apresenta magnificos indicadores planetários, e nos quais se destacam alguns de fim de época a apontarem para popularidade e vitórias.

O segundo, o da manutenção de Nuno no "11" azul-e-branco, e que, planetáriamente, não arrefeceria nem aqueceria a conjuntura geral para a primeira metade da temporada, embora não a sublinhasse como o faz Hélton.

E o terceiro, e mais inverosímel, o da titularidade de Hélton a partir de agora e até final da temporada, mas que seria, tambem, o mais agradável para os rivais portistas, nomeadamente no que concerne à conjuntura de fim de época.

Aconteça o que acontecer, nem que seja pelo "timing" do post, o AstroCosmo deu mais" um "frango". O que não é de admirar: desde que soubemos da existência de uma Astra Cosmo, nunca mais fomos os mesmos. Mas que grande pifo que deve ter sido...

Renovações internas

Dois sinais positivos para Benfica e FCP. Um para cada, digamos.

1. Nuno Espirito Santo, com uma bela conjuntura, sobretudo para a segunda metade da temporada, substitui Hélton, um dos mais fortes pontos fracos do FCP 2008/09. Um exemplo que demonstra os motivos pelos quais, com maiores ou menores dificuldades, o FCP vai levando a água ao seu moínho com bastante mais assiduídade que os seus rivais. Quando chega a hora de tomar decisões, só há um nome que fala mais alto: o do clube.

2. Quique Flores elogia Makukula, já anteriormente aqui referenciado como portador de uma conjuntura planetária forte para 2009 e 2010. Seria positivo para o SLB, e seria muito bom para a selecção. Juntamente com Manuel Fernandes, Maniche e Simão, um óptimo "reforço" para as cores nacionais. A revolução/renovação passa por eles.

Polga/Caneira: 5 semanas amarfanhadas

Continuando no tema "centrais leoninos", de referir as próximas 5 semanas, aproximadamente, de Polga e Caneira, marcadas por indicadores planetários penalizadores para eles, e para a equipa no caso de jogarem. Tensão mental, crítica feroz, quebra energética e ego amarfanhado.

Se para a próxima semana (Shaktar e Paços de Ferreira) este tipo de conjuntura não surpreeende, por que acompanhada pelas conjunturas de outros colegas (casos já mencionados de Moutinho, Veloso e Rochemback, por exemplo), já as 3 primeiras semanas de Novembro não encaixam completamente no resto das conjunturas, com algumas excepções, que explanaremos em outra oportunidade.

Tonel: passado e futuro

O interesse de Glasgow Rangers no concurso de Tonel provoca-me sentimentos contraditórios.

Por um lado, ainda existe a possibilidade e o potencial planetário para o jogador oferecer mais qualquer coisa ao clube. Por outro, esta possibilidade está dependente da hora de nascimento do jogador. Por outro ainda, com hora ou sem hora, Tonel está a esgotar, práticamente, o seu arsenal conjuntural que o alavancou da penumbra futebolistica em que se encontrava antes de se transferir para Alvalade.

Já o dissemos aqui que olhamos para Tonel como um bom exemplo do que deve ser uma contratação. E se se concretizar a sua saída no mercado de inverno poderemos, à condição, olhar para ela como um bom exemplo de quando deve um jogador ser transacionado. Um ciclo perfeito, com dois grandes beneficiados: o clube, que comprou barato, teve rendimento desportivo e vendeu caro; e o jogador, que tem a oportunidade de fazer o contrato da sua vida, num momento em que a sua cotação ainda está em alta.

Independentemente disto tudo, existe uma outra faceta a analisar, e que passa pelo potencial conjuntural para transferência no mapa planetário de Tonel. E aqui encontramos, de facto, indicadores de rescisão contratual e de mudança de país, para o ano de 2009. O que acontece é que ficariamos mais convencidos se esta transferência se concretizasse apenas no mercado de verão 2009. Já tivemos casos assim, em que aconteceu uma antecipação planetária, no caso da saída de Ricardo Rocha para Inglaterra. Por isso, deixemos as coisas correrem e a realidade mostrar-nos o caminho.

Finalmente, em termos de conjuntura planetária, Tonel tem demasiados "baixos" para que os "altos" desta temporada cheguem para os compensar. Sempre à condição, porque a hora de nascimento é desconhecida. Por isso, e a juntar aos centro-campistas que o clube de Alvalade precisa de contratar no mercado de inverno, junta-se a necessidade de mais um central, ou até dois. Um novo ciclo à vista para o eixo central leonino.

Amor e pornografia: Portugal 2008

1. Numa noite deprimente para o futebol Português, espero, mais uma vez, que não se deite fora o bébé com a água do banho. E o bébé, para o caso, é Manuel Fernandes, a melhor conjuntura planetária desta equipa para 2008/09, à qual falta tambem a experiência de Maniche (e o nervo, ambição, contundência e ambição conjuntural)

2. Em sentido oposto, a "limpeza" que se exige, e que já se exigia a Scolari, continua por fazer. Talvez por falta de soluções, talvez por falta de ousadia, ela foi sendo adiada mas, Paulo Ferreira e Nuno Gomes, tal como Nani, conjunturalmente, não prometem grandes feitos para a nossa selecção.

3. Queiroz foi uma grande desilusão e o maior dos desiludidos. Só quem viu o jogo pode entender que a tristeza dos Portugueses adveio da percepção nítida de que esta selecção é um amontoado de individualidades, sem unidade, sem liderança e sem perspectivas de mudar um jogo, de superar adversidade, de fazer um "clic", pelo qual todos esperámos, mais por desespero que com razão, até ao apito final do árbitro.

O grande pecado/incapacidade de Queiroz começa no facto de ter menos liderança que a estrela da equipa, um jovem egoísta e apaixonado pela pornografia mediática e por si próprio. É dificil esperar que alguem com o perfil do selecionador consiga ter mão numa equipa com tanto ego à solta, e não podem levar a mal, aqueles que quiseram Scolari longe de Portugal, que se fale tanto dele neste momento. A escolha para o substituir recaiu sobre alguem a quem faltam em absoluto todas as virtudes que o Brasileiro detem: pulso forte e dominio absoluto sobre o balneário.

Falta Deco, talvez o único capaz de unir as pontas desta manta de retalhos, o grande amor dos filhos da nação. Os motivos de maior orgulho desta selecção nasceram no Brasil.

Do que é tu estás à espera?

Alves: do purgatório ao pedestal

Não sou um grande adepto do tipo de futebol apresentado por Bruno Alves. Repele-me, sobretudo, a sua tendência para confundir um jogo de futebol com um combate de artes marciais.

Mas, e ainda assim, não gostaria que se confundisse este gosto pessoal com a imparcialidade das análises conjunturais-planetárias que aqui se publicam já desde há quase quatro anos.

Por isso, aqui ficam os links para as previsões que, ao longo destes anos, fomos publicando para o central do FCP, com referência especial ao post de 25 Maio 2007, com uma análise aos centrais da selecção nacional, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Pepe e, claro, Bruno Alves (embora à data fosse ainda uma ideia politicamente incorrecta incluí-lo nessa lista).

Publicado a 29 Agosto 2005: Bruno Alves (27 Nov 1981 AD GC) - Época 2005/06

Publicado a 8 Setembro 2006: Os Rob(e)s

Publicado a 25 Maio 2007: De interesse nacional

narrow/skinny ties

1. A análise à selecção Portuguesa mantem-se actual para a partida com a Albânia.

2. Ando com uma panca considerável por narrow/skinny ties.

3. Quando alguem disse, aqui há uns anos, que quando se pronúncia a palavra críse há um rico que fica mais rico e um pobre que fica mais pobre, não tinha a menor ideia do quão estava correcto. Só se esqueceu de dizer que quando um pobre deve dinheiro a um rico, penhoram-se-lhes os ultimos pertences àquele; quando um rico deve a um pobre, o Estado paga.

4. O Chelsea de Scolari e o Real Madrid de Schuster "querem" Balotelli. E Mourinho, está à espera de quê para apostar no miúdo?

5. Já tinha falado nisto, mas repito: o meio campo do Sporting, com Veloso, Moutinho e Rochemback, mete medo a qualquer Sportinguista, para os jogos com Leiria e Shakhtar. Para Paços de Ferreira Rochemback mantem-se debaixo de água, Moutinho vai melhorando mas à condição e de Veloso não faço ideia.

addicts and dreams

Selecção Nacional A

1. Fernando Meira, João Moutinho e Raúl Meireles: se este é o meio-campo Português para os dois próximos embates na fase de qualificação para o mundial-2010, então, devemos ficar preocupados. É que todos eles revelam sinais de má imprensa para as próximas duas semanas. Quaresma é mais um caso deste género, embora com outras nuances: os indicadores planetários não durarão tanto como no caso dos colegas, embora a tensão mental e a pressão dos media tambem se faça sentir durante estes dias próximos.

2. Se a estes quatro juntarmos outros três, Nani, Paulo Ferreira e Nuno Gomes, todos com conjunturas de médio/longo prazo a apontarem na mesma direcção, ou seja, as conjunturas de fundo apresentam indicadores de má imprensa e alguma frustração para a presente temporada (e até para as seguintes), podemos começar a fazer contas a mais de meia vilipendiada pelos astros. O que é chato e dá maçada.

3. Para entrar na revolução que se vê como imprescindivel a esta selecção, temos já Manuel Fernandes no banco de suplentes. Depois falta Maniche, para se juntar áquele e a Deco no trio de meio-campo capaz de (ainda) nos levar ao mundial.

4. Na defesa, a presença de Bruno Alves não deve ser vista como temporária. Apesar de ainda vir a dar um ar da sua graça, Ricardo Carvalho tenderá a diminuír o grau de constância do seu rendimento e o nível de fiabilidade em termos físicos.

5. Na baliza, Quim tem um longo caminho a percorrer até Março, momento em que terá algum alivio da pressão conjuntural. Não é dos casos mais graves nesta fase embora, até Fevereiro 2009, muita coisa seja colocada em causa.

6. E Cristiano Ronaldo. Se Scolari, o Sargentão, o metia na ordem com o seu estilo militarizado, é de temer que a brandura e palavras vãs de Queiroz se percam no meio do mediatismo e egocentrismo do Madeirense. E não é que Ronaldo é inferno astrológico do Professor?

Mudar ou não mudar...

Um guarda-redes provem de equilibrio a uma equipa. Aliás, equilibrio é uma das principais virtudes que um bom guardas-redes pode, e deve, ter.

Na "guerra" da presente temporada, o FCP partiu como o pior posicionado na defesa da sua baliza. Em termos astrológico-conjunturais, pois claro. Hélton, como fomos dizendo ao longo de vários meses, "entra" numa fase descendente da sua carreira, e uma conjuntura destas, numa posição decisiva, vinha bem a calhar para os rivais SCP e SLB.

A possível títularidade de Nuno Espírito Santo é uma má noticia para estes ultimos. Porque o seu final de época é agradável, e porque "corta" a má onda de Hélton.

Por outro lado, no Sporting patrício vai mantendo o lugar. Não que a sua conjuntura esteja tão fraquinha como a de Hélton, mas não é brilhante, o que não catapulta a equipa para novos voos. Tiago continua no banco e Paulo Bento, conhecido pela sua teimosia até ao enjoo, parece não querer deixar caír Patricio para "pegar" em Tiago.

Ganha o Porto, perde o Sporting. Pequenas decisões, pequenas diferenças. Na hora de fazer mudanças, ganham-se e perdem-se campeonatos. Ainda há tempo...

Quanto a Quim, que fez uma bela exibição esta noite, é um dos que "ajuda" às críses lampiónicas de meados de Novembro a meados de Dezembro e, especialmente, de meados de Janeiro a meados de Fevereiro. Uma conjuntura à medida para tempos díficeis, embora, tambem ele, melhore nos ultimos 2/3 meses de 2008/09.

Love song

Ponto 2

1. A derrota, com os contornos assumidos, do FCP frente ao Arsenal, não pode, de forma alguma, ser considerada uma boa noticia para o Sporting.

Se estamos a falar de dois treinadores em críse, então não precisa Jesualdo de mais nada para se considerar, oficialmente, como alvo dos adeptos azuis-e-brancos.

Já quanto a Bento, o mesmo não se pode dizer. Outubro está aí, e traz alguma contestação e pouca tranquilidade ao treinador Sportinguista, sabendo-se, desde já, que hoje joga-se para a CL e domingo para o campeonato, seguindo-se uma fase de interregno devido a compromissos internacionais.

2. Na senda do que explicitámos no ponto 2 do post anterior (Constatações pós-derby), o resultado de ontem do FCP é mais um dado a ter em conta na imagem final da presente temporada. E não é uma imagem muito lisonjeira, sobretudo para Jesualdo Ferreira.