Maria(n)

1. A contratação a título de emprestimo do Eslovaco Marian Had não vem trazer nada de novo a plantel Sportinguista para a presente temporada. Jogador de conjuntura futura com poucos pontos de apoio, a sua evolução profissional durante esta e a próxima temporada deixam pouca água na boca.

2. O mesmo não se pode dizer do novo reforço encarnado, Di Maria. O internacional Sub-20 Argentino é um caso de potencial evolutivo positivo, quer para 2007/08 quer para 2008/09, embora a irregularidade seja uma das suas marcas. Ou seja, alterna o bom (Abril 2008 com melhorias) com o sofrível (Fevereiro e Março 2008 à cabeça). Jogador de carisma conjuntural acentuado, pode vir a atrapalhar-se com isso, a que não será alheio o endeusamento/linchamento que a massa adepta encarnada costuma dedicar aos atletas do clube. Potencial conjuntural para lesões está presente.

Black power

1. O caso Mantorras mantem actualidade contratual. No período de Dezembro 2007/Janeiro 2008 o potencial conjuntural para rescindir com o Benfica volta a estar em ponto de rebuçado, o que deixa a nú algumas dificuldades planetárias do Angolano durante, sobretudo, a primeira metade da temporada 2007/08.

2. Contratação encarnada para o sector defensivo, Zoro apresenta uma conjuntura de base popular, expansiva e até vencedora, mas pelo meio mete água com indicadores pontuais de críticas e ataques pesados ao seu desempenho.

Segunda metade de Setembro e meados de Novembro abrem hostilidades nas críticas, mas é o mês de Março 2008 que mais preocupações apresenta.

De qualquer forma, o balanço 2007/08 é, conjunturalmente, positivo indo de encontro ao que se referiu no primeiro parágrafo da presente análise. Não coloca em risco o potencial conjuntural-astrológico vencedor para o SLB 2007/08.

Esclarecimentos

1. Mantendo a tónica no Sporting 2007/08, encontrei entre os integrantes do actual plantel dois casos interessantes.

Um, Pontus Farnerud, com indicadores de poder ser dispensado do clube ainda durante o presente defeso, com especial incidência no mês de Agosto 2007. Seria pena que tal sucedesse, dado que é um dos que pode aportar algo à equipa durante alguns momentos da segunda metade da temporada.

Outro, João Moutinho, tambem ele com configurações planetárias potenciadoras de rescisão contratual, mas neste caso aliadas a indicadores de novos contratos e de saída para o estrangeiro. Em principio não será por falta de propostas que tal não sucederá, embora seja de referir que não é a ultima vez que esta conjugação astrológica estará activa, sendo de esperar que durante mais um ano o potencial de transacção do passe do jovem leonino se mantenha intacto.

2. Procurando esclarecer alguns dos leitores do AstroCosmo, importa sublinhar que ainda não existe uma fase crítica do Sporting em Novembro/Dezembro 2007 nas previsões que temos vindo a publicar. Pode ser que venha a existir, quando analisarmos as conjunturas de todos os integrantes do plantel e tambem do técnico Paulo Bento, e caso venhamos a chegar a essa conclusão.

Para já, o que existe até aqui são análises individuais às conjunturas de alguns atletas, sendo que todos eles são reforços, havendo alguns indicadores já analisados mas não publicados relativamente a outros jogadores que vão apontando nesse sentido. No entanto, falta ainda a mais importante das conjunturas (a de Paulo Bento) "encaixar" nesta expectativa. Não vamos, portanto, tirar conclusões antes do trabalho feito. Ainda que o tempo para isso vá escasseando.

Purovic (7 May 1985)

Já que estamos com a mão na massa, e na sequência das análises às conjunturas de Vukcevic, Izmailov e de Stojkovic (parcialmente), vamos fazer tambem uma resenha da temporada planetária de Purovic.

A sua conjuntura desagrada, e de uma maneira geral (já lá iremos à análise de fases especificas onde apresenta alguns momentos de boa qualidade), pode dizer-se que é um jogador que já vem espremido, uma vez que deixou para trás aspectações planetárias de grande monta e que muito jeito dariam ao Sporting. Se vem valorizado? Por agora sim, as próximas épocas ficam por analisar, mas de uma maneira geral não deslumbra com excepção aos momentos de que iremos falar mais adiante.

Para 2007/08 não foge ao padrão dos seus colegas analisados até ao momento. Primeira metade da temporada complicada, com especial enfase na fase de Novembro e Dezembro 2007 e de Janeiro 2008.

É exactamente em finais de Janeiro 2008/inicios de Fevereiro 2008 que se dá a melhor fase do jogador. Durante Fevereiro de uma maneira particular, e de Março ainda mantendo bom vigôr, Purovic irá tornar-se numa mais valia para o ataque leonino, dando razão, finalmente, aos que nele apostaram.

O final de temporada (neste caso, a partir de fins de Março/inicios de Abril 2008), no entanto, retoma uma conjuntura de queda de produtividade em termos profissionais, apresentando inclusive indicadores de rescisão contratual.

Um jogador tem que ter mais do que 2 meses de qualidade por temporada mas, ao menos, que se aproveite essa fase para rentabilizar a contratação.

Depois não chora

Quando comecei a procurar padrões repetidos nas conjunturas dos diversos integrantes do plantel leonino, 2 ou 3 houve que fugiram por completo ao padrão geral para determinadas fases da temporada. Moutinho e Liedson (este parcialmente) são alguns desses casos. O outro era Ricardo.

A transacção do passe de Ricardo, nesta fase da sua carreira, e por € 3 Milhões de euros, reflecte, sem qualquer sombra para dúvida, a pouca ambição do Sporting. Um clube que não tem a mínima ideia de como se gere um plantel e um balneário. Sem a mínima noção dos custos futuros que uma venda deste género representará para o clube, já para não falar na total ausencia de noção do momento conjuntural do atleta, fustigado durante muito tempo por uma críse de confiança entretanto superada, e bem superada, e a atravessar conjunturalmente um momento excelente.

Um Guarda-Redes títular de uma selecção do nível da de Portugal, no auge da sua carreira (31 anos para um guarda-redes é uma idade extraordinária), não vale € 3 milhões de Euros, e vale bem um esforço salarial.

Se uma equipa alicerça as suas fundações na defesa, este Sporting implode-se com trocas arriscadas como esta, entre Ricardo e Stojkovic, um valor seguro e experiente, numa posição que, mais do que qualquer outra, exige essa experiência, por um valor jovem e com uma conjuntura planetária evolutiva bem aquem da de Ricardo.

Pelo menos quanto a isso ficamos de ganho e as peças conjunturais começam a encaixar: Stojkovic é o guarda-redes certo para confirmar mais uma época díficil para os de Alvalade.

Má sorte, Sporting? Não, decisões destas não têm nada que ver com sorte. Depois não chora.

Pepe, rápido

O Real Madrid aprendeu a lição: nao vale de nada comprar jogadores consagrados que já só evoluem para trás.

Pepe é um central de futuro, que necessita do seu período de adaptaçao ao futebol Espanhol e que passado esse período é um central ao nível de Ricardo Carvalho. Claro que a primeira temporada será complicada, nomeadamente de Novembro 2007 a Março 2008 o nosso rapaz vai ter de as gramar, mas não se deve confundir esse período com o futuro deste central.

Quanto à selecção, se formos espertos convocamo-lo rápidamente. Jorge Andrade é passado, Ricardo Carvalho é presente, Pepe é futuro. E o futuro prepara-se já!

Quanto a Pinto da Costa continua a provar, se mais provas fossem precisas, que na Europa não tem concorrência na tarefa de escolher jogadores e respectivas conjunturas. Este ano já foram Anderson e Pepe por 60 milhões, e se ele quiser entram mais 45 milhões por Lucho e Quaresma. Pelo meio, e com estes atletas, ganhou 2 campeonatos em 3 temporadas. Impressiona.

Izmailov (21 Sep 1982 AD GC) - 2007/08

Se Vukcevic é um jogador com potencial de crescimento conjuntural em algumas fases das duas próximas temporadas, Izmailov não o é. A análise de longo prazo é renitente quanto à possibilidade do Russo desenvolver o seu futebol com resultados frutíferos; a análise global à temporada 2007/08 revela poucos pontos de apoio; e a análise à proxima temporada faz dele uma carta fora do baralho em Alvalade.

Mas é desta época que temos de falar, e nesse aspecto a primeira metade da mesma aponta para sintomas de desenraízamento, frustração e algumas críticas, aliadas a um potencial para problemas físicos e para um ego pouco sólido (fins de Agosto/inicios Setembro 2007 é uma fase propícia a trazer à baila algumas destas circunstâncias).

Melhorias são de esperar a partir de Janeiro 2008, mas o preocupante é a falta de explosão conjuntural, que não falta a Vukcevic, por exemplo. Ou seja, as melhorias não são consubstanciadas em algo de significativo. O final de temporada (Abril/Maio) renova indicadores de desenraízamento e de rescisão contratual.

Em resumo, e tendo em conta os 75%/80% de indicadores conjunturais à nossa disposição, não é uma aposta consistente e de futuro, ainda que alguns fogachos possam surgir aqui e ali durante 2007/08.

Vukcevic: potencial e paciência

1. O excesso de trabalho jurídico a que tenho sido sujeito ameaça sériamente a minha pré-época futebolistica. Se tivermos em conta que nas duas ultimas épocas os melhores resultados alcançados foram com a primeira equipa que analisei no período de pré-temporada, começo a ficar preocupado.

2. De uma breve análise às conjunturas de Paulo Bento, Jesualdo Ferreira e Fernando Santos, fiquei com a dúviva sobre qual deles tem mais potencial para ser despedido durante 2007/08. Não há ninguem que se fique a rir nesse campo.

3. Prometedora a aquisição de Vukcevic pelo Sporting. Apesar de ter uma melhor segunda metade de temporada 2007/08 (e uma menos boa primeira metade), é um jogador de conjuntura recheada de potencial planetário e alguma margem de progressão quer para 2007/08 quer para 2008/09.

O final de 2007/08 apresenta indicadores de possível confusão mental. De qualquer forma há muita conjuntura positiva para este atleta, nomeadamente indicadores de boa imprensa, popularidade e brilho, a partir de meados de Janeiro 2008. Requer alguma paciência dos adeptos no ínicio de campanha.

El niño se faz hombre

Não que me pareça uma má aquisição a de Diego Forlan pelo Atletico Madrid. Seria melhor se tivesse acontecido há três épocas atrás, mas arrependimentos leva-os o vento. O que existe de extraordinário é que esta aquisição venha acompanhada pela venda de "El niño" Torres.

Em Dezembro 2005 falámos aqui do regresso dos fabulosos goleadores. Fabiano, Raúl, Pinilla e Torres entravam, a partir de 2006, numa nova fase conjuntural. Se Fabiano e Raúl concretizaram essa previsão, e se de Pinilla é melhor não dizer nem uma palavra, quanto a Fernando Torres mantemo-nos mais ou menos na situação ambigua em que a sua carreira sempre nos deixou.

Um jogador capaz de pormenores de grande nível, mas incapaz de uma produção continuada condizente com um jogador de topo. Ao ponto de, neste momento, muita gente duvidar de que algum dia Torres venha a ser o jogador que prometeu.

Pois bem, há várias maneiras de dizer isto, mas a mais correcta é a de que, nas próximas 3/4 épocas as melhores oportunidades conjunturais de Fernando Torres irão estar activas. Talvez só mostre alguns fogachos em 2007/08 (e acompanhado de algumas semi-críses pontuais), mas isso se comparado com o que mostrará nas temporadas seguintes.

Se Raul já atingiu o pico da sua carreira e terá tendência a caír paulatinamente a escada do olimpo futebolistico, Torres só agora entra verdadeiramente na alta roda que fará dele, no espaço temporal de 3 ou 4 anos, um membro de direito da elite do futebol mundial.

Não lhe falta nada para isso na sua conjuntura: Carisma, ambição desmedida, espírito de conquista e, claro, o que dá muito jeito a qualquer conjuntura planetária, um talento futebolistico ímpar.

Há que esperar mais um pouco, mas vem aí "El Niño", para sempre conhecido como aquele que teve de deixar o Atletico de Madrid para se fazer homem.