A sepultura de Koeman
O dia 31 de Agosto de 2005 ficará marcado como um dos mais decisivos para a temporada presente do futebol Português. Nesse dia o presidente do Benfica recusou vender Simão Sabrosa por 18 milhões de euros e terá nascido a semente do mal estar do jogador para toda uma época.
Não se trata de um capricho do jogador que, por todo o que ofereceu ao SLB, esperava outra abertura do Benfica para uma situação altamente vantajosa, tanto para ele como para o clube. Por isso, a sensação de frustração, admitida publicamente ou não, que sente neste momento, e reflectida em aspectos astrológicos, promete cavar um fosso entre ele e o clube e, como noutras situações, entre o jogador e os adeptos, pouco compreensivos e muito egoístas em situações deste género. A conjuntura astrológica do jogador para esta temporada não deixa grandes dúvidas quanto a isso: uma separação sem divórcio.
Outra questão prende-se com a justeza, ou falta dela, da decisão para o Benfica: não voltará a ter uma proposta deste calibre pelo jogador e, das duas uma, ou o SLB nada em dinheiro ou estamos perante uma gestão financeira ruínosa. A curva de rendimento desportivo do jogador encontra-se, de um modo geral, descendente para esta temporada, e o balanço, a ser feito em momento próprio (no final de época) demonstrá-lo-á. O reflexo na desvalorização do passe do jogador é uma hipótese forte, portanto. Não ganha o jogador. E não ganha o clube, em rendimento desportivo e em valorização de activos.
Três coelhos
No Sporting Rui Meireles e Paulo Andrade acertaram em três coelhos de uma assentada.
1) Livraram-se do jogador de mais fraco potencial astrológico do onze-base da equipa, Fábio Rochemback, com indicadores de lesões e de diminuíção de rendimento para esta época.
2) Adquiriram Wender, um jogador de 30 anos, mas com três anos de muito futebol pela frente, para uma posição carenciada do plantel.
3) e foram buscar João Alves, um jovem Português, para o lugar de Rochemback, com belos indicadores de popularidade, de um modo geral, para 2005/06.
Três tiros, zero minhocas
No Benfica, como se já não bastasse recusar €18 milhões por Simão e comprar assim uma guerra com o jogador, conseguiram ainda adquirir dois jogadores que, salvo melhor opinião astrológica, estão muito longe de apresentarem conjunturas vencedoras. Na guerra das contratações de dia 31 de Agosto 2005, o Sporting formalizou a sua candidatura ao titulo. O Benfica cavou a sepultura de Koeman.